COMO DEVEMOS NOS COMPORTAR NAS REDES SOCIAIS?
Mizael Xavier
Uma das músicas evangélicas de maior sucesso de todos os tempos foi "Raridade", do cantor Anderson Freire. Embora eu não aprecie o conteúdo teológico desta música, quero usar uma frase sua para introduzir este capítulo, que diz: "Você é um espelho que reflete a imagem do Senhor". Embora toda a criação proclame a glória de Deus e nós tenhamos sido criados à sua imagem e semelhança (Gênesis 1:26-28; Romanos 1:19,20), essa imagem foi drasticamente afetada pela Queda e manchada pelo pecado. Mas se somos crentes em Cristo Jesus, se fomos regenerados pelo Espírito Santo, assumimos o estado original anterior à Queda, tendo nossos pecados apagados e sendo reconciliados com Deus. A semente do pecado, entretanto, permanece em nós, em uma guerra constante contra o Espírito Santo, para que não façamos o que, por ventura, seja do nosso querer. Transformados por Cristo e feitos novas criaturas, podemos e devemos refletir a sua imagem, de modo que as pessoas olhem para nós e enxerguem a imagem do Senhor Jesus refletida no nosso caráter e no amor de uns para com os outros, reconhecendo-nos como seus verdadeiros discípulos (João 13:35).
Uma citação atribuída ao grande televangelista Billy Graham diz: "Nós somos as Bíblias que o mundo está lendo… Nós somos os sermões que o mundo está prestando atenção". Apesar de nós não sermos a mensagem, mas apenas os portadores da mensagem, quem somos e o que fazemos representam o primeiro contato que muitos terão com a Palavra de Deus. Vemos um exemplo negativo disso na vida dos fariseus e dos escribas: eles eram homens extremamente religiosos e zelosos da Lei de Deus, ao menos na teoria, porque, na prática, provavelmente o contato que as pessoas tinham com a Lei através do testemunho deles não era algo positivo. O Senhor Jesus alertou seus discípulos sobre aqueles religiosos: "Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem" (Mateus 23:3). Será preciso alguém falar isto a nosso respeito: "Façam tudo o que aquelas crentes pregam, mas não sejam como eles, porque eles não vivem o que pregam"?
Creio firmemente na soberania de Deus na salvação e que não é o que fazemos ou deixamos de fazer que dará o céu ao incrédulo ou o enviará para o inferno. Mas também creio que fomos chamados para ser sal e luz e para sermos santos: "Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição" (1 Tessalonicenses 4:3a). Imaginemos se, ao pregarmos o Evangelho ou antes mesmo de falarmos algo da parte de Deus, escutássemos coisas como: "Isto é ser cristão? É isso que o Evangelho faz com as pessoas? Acho que esse Evangelho que você prega não deve ter tanto poder como você diz, porque eu não consigo ver nada de bom na sua vida". Embora cada um prestará contas de si mesmo no dia do Juízo (Romanos 14:12), devemos refletir a imagem de Cristo em nós, como o termo "cristão", que significa "pequenos cristos" sugere. Pensemos: quando as pessoas observam o nosso comportamento nas redes sociais, elas tem um vislumbre do que é o Evangelho e veem Cristo em nós?
OBS: Este é apenas um trecho do "Influência Didital e Evangelização (IDE): Comunicação, comportamento, relacionamento e evangelismo nas redes sociais". Este capítulo abordará os seguintes pontos:
1. Ter olhos santos
2. Ter a mente de Cristo
3. Ter a Palavra como guia
4. Ter o amor como motivação
5. Ser um instrumento de paz, não uma arma de guerra
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