O OBREIRO APROVADO
Mizael Xavier
O que nos torna perfeitos diante de Deus ao ponto de podermos nos considerar como verdadeiros "obreiros aprovados"? Poderíamos pensar em muitas respostas, mas somos obrigatoriamente levados aos textos da Bíblia que determinam o que vem a ser um "obreiro aprovado". Em especial, citemos 2 Timóteo 2:15, onde Paulo diz ao jovem pastor Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2 Timóteo 2:15). Paulo prossegue e exorta a Timóteo que evite certos homens e seus diacursos falazes, porque eles "se desviaram da verdade" (v. 18) e diz: "Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra" (v. 21). Mais adiante, Paulo diz que Timóteo deveria permanecer naquilo que havia aprendido, as "sagradas letras" que poderiam torná-lo sábio para a salvação (3:14,15), pois "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (vs. 16,17).
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Existe um padrão no ensino paulino a respeito do "obreiro aprovado": o apego e a conformidade à sã doutrina, que é segundo as Escrituras Sagradas. Paulo não enfatiza a excelência da obra, o desempenho do obreiro ou o alcance dos objetivos. Para ele, o mais importante de tudo é a doutrina, o conteúdo revelacional das Sagradas Escrituras. Se o obreiro deja ser ele mesmo ensinado, repreendido, corrigido e educado na justiça, deverá apelar para o conteúdo das Escrituras. Se ele deseja ensinar, repreender, corrigir e educar a Igreja na justiça, as Escrituras lhe serão suficientemente úteis. Quando Paulo fala das qualificações dos bispos, ele cita, entre elas, que eles devem ser aptos para ensinar (1 Timóteo 3:2). Em Tito 1:6-9, descrevendo os deveres e qualificações dos presbíteros, ele inclui: "apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem" (Tito 1:9). A razão da ênfase está nos próximos versículos, que denunciam homens que se desviaram da verdade e se corromperam (vs. 10-16). Quanto a Tito, ele deveria falar somente "o que convém à sã doutrina" (2:1).
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As qualificações morais de muitos obreiros da atualidade traduzem o desprezo que elas possuem pelas Sagradas Escrituras. A avareza, as heresias e a promiscuidade presentes na vida de muitos obreiros nada são além do desvio da verdade ou, o que é mais certo, da total ausência de conhecimento da verdade. Repetindo o que o apóstolo Paulo escreveu a Timóteo, as Escrituras Sagradas são úteis "para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra". Além da condição degradante de muitos ministros que se dizem cristãos, vemos uma igreja apática, inoperante e afundada em pecado, porque as Escrituras não são utilizadas para sua real finalidade, mas como um compêndio de textos de autoajuda, um manancial de bênçãos, prosperidade, vitórias e milagres. As pessoas não são resgatadas por elas, santificadas por elas e discipuladas por elas, não porque faltem poder e autoridade às Escrituras, mas porque elas não são utilizadas com o propósito para os quais foram escritas: "Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança" (Romanos 15:4).
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Todo cristão deve ser alguém instruído e exercitado na Palavra de Deus. Mesmo as nossas melhores intenções e as nossas maiores ações nada são se não estiverem alicerçadas sobre as Escrituras. Até mesmo o amor com que amamos a Deus, o nosso próximo e a sua obra não pode ser um amor desvinculado da sã doutrina. Orar, jejuar, praticar boas obras, fazer o bem, evangelizar, discipular, pastorear o rebanho de Deus, louvar, ofertar ou qualquer outra ação necessita estar em uníssono com as Escrituras Sagradas. Se o obreiro não manejar bem a Palavra de verdade, não saberá como cumprir a vontade de Deus. Se ele não interpretar corretamente as Escrituras, a sua aplicação também não será correta. Como transmitirá a outros algo que não aprendeu? E se aprendeu errado, é isso que propagará. O obreiro aprovado é, indiscutivelmente, um estudioso da Bíblia, que não se envergonha, porque maneja bem a Palavra de Deus, não se venda às heresias, tem sempre um conteúdo teológico relevante para pregar e ensinar, orienta a Igreja no caminho da verdade, faz discípulos comprometidos com a evangelização e reflete o caráter de Cristo. Não importa o tamanho de um ministério nem a fama de um obreiro, se ele não maneja bem a Palavra da verdade é, no mínimo, uma vergonha para o Evangelho.
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