sábado, 23 de junho de 2018

MILAGRES, SINAIS E MARAVILHAS: DE DEUS OU DO DIABO?





            Quando falamos da característica do nosso inimigo como o “grande dragão”, e também quando estudamos a respeito dos falsos mestres, vimos que uma das formas que Satanás emprega para enganar os seus seguidores é o uso de sinais miraculosos produzidos por diversas religiões, incluindo o cristianismo evangélico. Cabem aqui algumas considerações a respeito dessas operações enganadoras na batalha espiritual, tendo em vista que muitos crentes têm-se deixado levar por esse tipo de coisa, abandonando a verdade do Evangelho para viver uma fé supersticiosa, baseada em sinais e prodígios, desprendida de valores bíblicos e da sã doutrina. Quando se fala em milagres, a primeira coisa que nos vêm à mente é que nosso Deus é um Deus de milagres, de maneira que todo milagre está diretamente ligado a Ele. Entretanto, não é isso que vemos nas Escrituras. Desde o início, Satanás tem demonstrado capacidade para realizar alguns prodígios sobre a terra, com o intuito de desviar os homens da verdade ou simplesmente imitar o poder de Deus.
Não é errado afirmar que, assim como era no passado, aqueles que creem em Deus esperam testemunhar algum milagre. Isso pode acontecer como uma forma de sustentar a sua fé, que não pode se manter de pé sem a presença de algum sinal extraordinário. Muitos, quando oram pedindo algo a Deus, pedem também um sinal de que Ele está escutando e de que responderá a sua oração. O desejo por milagres não é apenas fruto da necessidade de curas e libertações, mas consequência de uma desconfiança constante da presença e do poder de Deus. A presença dos milagres é tão maciça na fé evangélica que existem cultos dedicados especialmente a eles, onde os crentes são chamados a receberem o seu milagre, com local e hora marcados. Junto a esses milagres, profecias e novas revelações aparecem como uma voz especial de Deus dirigida à Igreja, onde novas doutrinas acabam por nascer através de uma leitura totalmente deturpada da Bíblia.
Não queremos discutir aqui a veracidade dos milagres nos dias de hoje, mas as consequências que esta busca por sinais e maravilhas exerce sobre a fé evangélica e o risco que essas pessoas correm de serem iludidas por Satanás. Na Bíblia, os milagres eram agentes da revelação, apontando para a presença de Deus na História humana e para a veracidade do ministério de Cristo. O próprio João escreveu a respeito do conteúdo do seu Evangelho: “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20:30,31). Quando foi convocado para libertar o povo de Deus da escravidão do Egito, Moisés questionou o Senhor, afirmando que jamais creriam nele nem dariam ouvidos à sua voz. Deus, então, deu-lhe dois sinais para serem feitos diante do povo incrédulo, de modo a levá-los a crer que o Senhor o estava enviando a eles. (Gn 4:1-9). Deus lhe disse: “Se eles não crerem, nem atenderem à evidência do primeiro sinal, talvez crerão na evidência do segundo” (v. 8). Hoje acontece da mesma forma: as pessoas precisam presenciar sinais e milagres para ter certeza de que Deus está falando e agindo.
A questão em foco aqui está na possibilidade de um falso profeta realizar um sinal ou um milagre, sendo instrumentalizado por Satanás. Ainda no Êxodo, quando Moisés lançou seu bordão diante de Faraó e seus oficiais, ele se transformou em uma serpente (7:10). Vindo os sábios e encantadores do Egito, operaram o mesmo sinal que Moisés, utilizando suas ciências ocultas (v. 11). Neste episódio, o milagre realizado pelos egípcios demonstrou-se mais impressionante que o de Moisés, pois não era apenas um bordão, mas vários (v. 12). Embora o bordão de Moisés tenha devorado os outros, o que vemos é que o diabo também tem poder, dado por Deus, para realizar prodígios com o fim de enganar e desviar as pessoas da verdade. A questão crucial é: a que propósito os milagres servem? Eles revelam a Deus e conduzem a Cristo ou são um fim em si mesmos, servindo apenas para satisfazer a necessidade humana de prodígios e bênçãos? Como vimos, existem alguns princípios que devem nortear a nossa busca pela verdade em todas as coisas para discernir se elas procedem de Deus ou do diabo. Se um sinal maravilhoso não glorifica a Deus nem conduz o homem a um estado de dependência total dele e de santidade, não é de Deus.
Tanto o objetivo quanto o caráter dos sinais produzidos por Satanás são mentirosos. Isto fica bastante claro em Deuteronômio 13:1,2: “Quando profeta ou sonhador levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o Senhor, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o Senhor, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma”. Três lições são tiradas desse texto. Primeira: existe a possibilidade de sinais praticados por indivíduos que se dizem profetas e sonhadores, o que é muito comum nas igrejas atuais, acima de tudo neopentecostais, onde cada sonho é com certeza uma revelação. Segunda: o objetivo da realização do sinal é afastar o crente de Deus e induzi-lo ao erro. No caso da Igreja, os crentes não são chamados a servir a outros deuses, mas a si mesmos; eles são induzidos a barganhar bênçãos de Deus e a praticar uma religiosidade baseada no dizimar pare receber. Terceira: está claro no texto que os sinais realizados pelos falsos profetas possuem, também, um objetivo divino: provar seus filhos com o objetivo de ver para que lados eles caminharão. Geralmente, falando-se da fé atual, as pessoas caminham para si mesmas, para uma necessidade cada vez mais constante de “tocar o sobrenatural” de Deus para serem abençoadas.
Os sinais por si sós não comprovam nenhuma direção ou presença divina (Êx 7:11,12; Mt 7:22,23; 24:24; Ap 13:13,14). Eles também não comprovam que Deus está agindo ou legitimando esta ou aquela crença ou prática espiritual. Algo implícito no dia do Grande Julgamento, quando muitos comparecerão diante do Senhor afirmando-se serem suas ovelhas (Mt 7:22,23), é que eles profetizaram, expeliram demônios e fizeram muitos milagres. Eles com certeza impressionaram muitas pessoas, tiveram muitos seguidores, realizaram muitos sinais, mas não poderão entrar no Reino dos céus. A natureza dos seus sinais não era propriamente divina, mas escondia uma obra maligna que não visava a glória de Deus, mas a iniquidade. O que vemos em grandes denominações atualmente são operações de sinais e maravilhas, onde milagres são forjados e êxtases espirituais são conseguidos por meio da aplicação da hipnose. Essas denominações arrebanham grande número de seguidores ávidos por essas coisas, desejosos de receber as bênçãos que eles prometem trazer, impressionados com as supostas maravilhas que lá são operadas. Se o milagre pode acontecer por meio de uma atuação demoníaca, o falso milagre também. Não é fácil criar truques de mágica. Muitos estão disponíveis no mercado e nos shows de mágica espalhados pelo mundo.
Ao falar das últimas coisas antes do seu retorno glorioso, o Senhor Jesus traz um alerta a respeito de muitos homens mentirosos que virão afirmando-se como Cristos: “Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos” (Mt 24:5). Ele previne: “Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (vs. 23,24). Esses falsos cristos e falsos profetas já estão no nosso meio. Eles pregam ilusões e fazem sinais para aprisionar os incrédulos à sua doutrina e deles poder fazer comércio (2 Pe 2:3). Embora haja previsão a respeito da vinda do Anticristo (2 Ts 2:3,4), o seu espírito já opera em muitos anticristos espalhados pelo mundo desde a era apostólica (1 Jo 2:18-22; 4:3; 2 Jo 1:7). Aqui está uma questão importante: muitos espíritos enganadores e anticristos estão presentes em denominações que promovem toda espécie de maravilhas por meio de cultos de cura e de libertação, uso de objetos ungidos para trazer prosperidade e curar, campanhas com propósitos envolvendo dízimos e ofertas com a intenção de receber algo de Deus, além de profecias e novas revelações. Não importa o quão absurdo seja o objeto ou a campanha, os fiéis desses movimentos se entregam totalmente e doam suas posses para ver o milagre acontecer. Eles não se importam com a idoneidade dos pregadores e fazem vistas grossas ao fato de que estes enriquecem às suas custas. Eles não se preocupam se o que está sendo pregado ou realizado por meio desses ministérios está totalmente fora da sã doutrina.
Embora os falsos profetas e anticristos já estejam operando no nosso meio, em breve virá coisas ainda maiores e mais impressionantes. O apóstolo fala a respeito do ministério da iniquidade que já opera desde aquela época e do homem da iniquidade (2 Ts 2:1-12). O seu aparecimento, segundo Paulo, “é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos” (vs. 9,10). No final dos tempos, a segunda besta que aparecerá após a primeira que fora curada de uma ferida mortal, também vai operar grandes sinais, “de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens” (Ap 13:11-13). Ela “Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta” (v. 14a), de modo que até à imagem da besta esta irá fazer falar (v. 15). A pergunta crucial deste capítulo do nosso estudo é: quem são esses que se deixarão facilmente enganar pelos sinais maravilhosos produzidos pela besta? O próprio Senhor responde: “Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago que arde com enxofre” (Ap 19:20).
Vimos que os sinais miraculosos produzidos pelo falsos profetas não podem enganar os eleitos de Deus (Mt 24:23,34). Aqueles que são de Deus, ouvem a sua voz e procuram identificá-la em tudo o que ouvem e veem. Eles não aceitam prontamente qualquer sinal maravilhoso ou milagre, por mais impressionante que lhes pareça, mas questionam o seu caráter, a sua motivação e a sua veracidade, tendo como base as Escrituras Sagradas. Os eleitos possuem o Espírito Santo, que os torna sensíveis às coisas espirituais e lhes dá discernimento para definir o que é divino e o que é diabólico. Eles são chamados de céticos e de incrédulos pelo grupo que está sempre em busca de sinais e maravilhas, que dá crédito a qualquer milagre, que não questiona o caráter e a motivação de nada que veem ou ouvem dizendo ser de Deus. Este grupo será facilmente enganado pelo falso profeta, pelo anticristo e pela Besta, porque se impressionarão com seus prodígios, adorando-os e servindo-os. São esses os que não acolhem nem nunca acolherão o amor da verdade. Por esse motivo “Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados tantos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça” (2 Ts 2:11,12).
Na nossa batalha espiritual contra os poderes das trevas, vemos o quanto é importante desenvolvermos uma fé sadia, baseada totalmente nas Sagradas Escrituras e na sã doutrina ensinada por Jesus e pelos apóstolos. Esta guerra, como vimos nos versículos acima, será sempre uma luta constante da mentira contra a verdade. A mentira provém da injustiça e igualmente a produz. Esta injustiça não diz respeito apenas às práticas enganosas, mas também porque contrariam a justiça de Deus baseada na fé em Cristo para a remissão dos pecados. A fé dos eleitos é racional e não se deixa levar por fatos sem explicação, por palavras e obras de homens que se intitulam servos de Deus, quando na verdade são falsos profetas e anticristos. O Senhor Jesus disse que faríamos obras maiores que as que Ele próprio fazia (Jo 14:12), o que não significa que toda grande obra parte do Pai. Nem todas revelam Deus ou apontam para a glória do seu Filho. As obras estão condicionadas ao caráter de Deus e a Revelação. Elas não podem trazer novas revelações nem contrariar o conteúdo daquela que já temos em mãos. Elas não podem aprisionar o crente num sistema religioso que o afasta do Evangelho genuíno nem prendê-lo a um esquema de sacrificar sua vida financeira para barganhar as bênçãos de Deus. As obras que promovem isso vêm do diabo. Não é pecado, mas um dever de fé e de consciência questionar todos os sinais, prodígios e milagres realizados na Terra, acima de tudo por pessoas que de autodeclaram enviadas por Deus.

Mizael Xavier

ATENÇÃO: Este texto é parte integrante do livro “Batalha espiritual: uma luta a favor da verdade”, de minha autoria. COMPRE AGORA NA AMAZON.  Todos os direitos reservados.


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sábado, 2 de junho de 2018

O CRISTÃO E A INTEGRIDADE - PARTE 1



INTRODUÇÃO


            Não é de hoje que o mundo vem sofrendo de uma grave crise de integridade. Desde a Queda, a moral humana foi afetada drasticamente em seu caráter, algo que parece piorar com o passar dos anos. Parecemos estar nos últimos dias, em tempos difíceis, onde a maldade humana se demonstra ainda mais maligna. Como se costuma dizer “desde que o mundo é mundo” o pecado tem crescido e se desenvolvido, tomando diferentes formas de acordo com as épocas. O que vemos sendo praticado hoje parece ser tão hediondo, que esquecemos que tais atrocidades já são praticadas há décadas, há milênios. Escrevendo a Timóteo, Paulo fala a respeito de como serão os homens dos últimos dias, mostrando que a nossa separação do mundo não deve ser geográfica, mas ética (2 Tm 3:1-9). O mundo é feito de homens egoístas (Fp 3:19), sem padrões éticos ou morais, cometendo toda sorte de torpeza contra Deus e contra os homens. Esta situação parece se agravar quando se aproximar o princípio do fim. Quanto mais se aproximar a volta de Jesus, mais será revelada a atitude desses homens.
O que deve chamar a nossa atenção é que eles estão inseridos no contexto da Igreja! Somos tentados a olhar para a crença dos outros, a procurar a marca da Besta nos líderes das outras religiões, mas os falsos profetas não sairão do meio daqueles que não professam o Nome de Cristo, mas dentre aqueles que se dizem seus servos. São pessoas que corrompem os lares, que possuem uma situação moral totalmente decadente, repleta de sensualidade, afastando-se sempre do conhecimento da verdade. Eles enganam as pessoas usando a máscara da religião. São corrompidos de mentos que tiveram a sua consciência destruída. Comparando esse texto e o de 2 Pedro cap. 2 com a realidade da Igreja hoje, onde pastores, bispos e apóstolos enriquecem em nome de Deus e às custas da fé e da ganância dos outros, podemos afirmar que ambos os textos estão-se cumprindo e que a volta de Jesus está próxima. Como servos de Deus, precisamos estar preparados, não aceitando participar dessa roda de escarnecedores que possuem a mente cauterizada e não conhecem o significado de temor a Deus.
A Igreja do Senhor está perdendo os seus referenciais. Já não se pode encontrar verdade e integridade na maioria das manifestações de fé que se intitulam evangélicas. Quais devem ser os nossos padrões? Tudo aquilo que pensamos, falamos, fazemos ou criamos é pensado, falado, feito ou criado seguindo algum tipo de padrão. Um exemplo está na política; os políticos da direita viverão de acordo com padrões estabelecidos pela filosofia política de direita; enquanto os políticos de esquerda seguirão o caminho inverso. Estamos sempre absorvendo, assimilando novos padrões. Alguns espelham-se em padrões estabelecidos pela mídia, outros pelas redes sociais, enquanto outros espelham-se nos modismos. Algumas pessoas criam os seus próprios padrões. Quando um novo padrão se estabelece, o anterior é considerado obsoleto e é descartado.
São os padrões que utilizamos que formam o nosso caráter e definem o nosso comportamento. Deus estabeleceu em sua Palavra diversos padrões a serem seguidos para que todas as coisas saíssem conforme seu planejamento, desde a confecção do templo e dos seus utensílios, até todas as tarefas que ali se realizariam (Hb 8:5). Estabeleceu, também, um padrão moral, os dez mandamentos, que regeriam o comportamento do seu povo. Embora os hebreus tivessem feito tudo conforme o que Deus lhes solicitara, jamais viveram de fato de acordo com aqueles padrões, oferecendo ofertas defeituosas, sendo murmuradores, idólatras e desobedientes. Em Cristo, Deus nos oferece o seu supremo padrão, aquilo para o qual o anterior e obsoleto apontava. Se fora impossível guardar a Lei na Antiga Aliança, na Nova isto se torna possível porque Cristo a cumpriu em nosso lugar (vs. 6-11) e nos deu o dom da sua graça para nos moldarmos, pela sua morte e ressurreição, ao padrão estabelecido pelo Reino de Deus. O que definirá o que pensamos, falamos, fazemos e criamos estará fundamentado na Palavra de Deus e seus valores eternos. O nosso comportamento deve refletir este padrão, de modo que ao olhar para nós, as pessoas vejam a glória de Deus.
Esses padrões estão sendo deixados para trás, trocados por uma visão mundana de mundo que tem assolado as igrejas, produzindo toda sorte de pecados, desde a corrupção presente nas lideranças, até fornicação, adultério, depressão e suicídios. A Igreja do Senhor jamais havia experimentado uma depravação moral como tem sofrido nos últimos tempos. Tudo isto está ligado à integridade do caráter cristão, que tem abandonado a sua base sólida para ceder espaço aos valores pós-modernos, que relativizam a ética e a moral, que apregoam que não pode haver uma verdade absoluta. Em nome de uma libertinagem travestida de liberdade, os crentes tem lançado mão dessa proposta sem atentar par os valores imutáveis da Palavra de Deus. O que o Senhor nos cobra hoje é uma fé íntegra, que comporta dois elementos: a crença correta e a prática correta, coerente com a nossa crença declarada em Deus e na sua Revelação.
É isto que veremos neste estudo, onde debateremos o problema da relativização da fé e do caráter e apresentaremos a integridade bíblica como uma proposta divina para resolver a questão. É possível haver um equilíbrio moral? A fé em Cristo compreende crenças e comportamentos que se chocam entre si, mas que são necessários para atender às demandas do mundo moderno? É possível mantermos a nossa integridade enquanto abrimos mão dos valores eternos do Reino de Deus? Podemos começar a responder a estas perguntas citando Mateus 6:33, onde o Senhor Jesus nos diz: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Para aquele que busca o Reino de Deus em primeiro lugar, nada contrário ao caráter justo deste Reino lhe é acrescentado. A busca por Deus só comporta a justiça; qualquer fé que produza valores contrários a esta justiça, não faz parte desse Reino, não é de Deus.


Mizael  Xavier

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