segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

ALEGRIA E GRATIDÃO PELO PERDÃO DE DEUS

ALEGRIA E GRATIDÃO PELO PERDÃO DE DEUS
Mizael de Souza Xavier

Em Lucas 7:36-48, vemos o Senhor Jesus atender a um convite dos fariseus para comer com eles. Já sentado à mesa na casa dos fariseus, uma pecadora ungiu seus pés com unguento e com lágrimas. Diante da insensibilidade religiosa dos fariseus para com aquela mulher, Jesus revelou-lhes algo importante sobre o perdão de Deus: "Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama" (v. 47). O choro daquela mulher revelava a consciência que ela tinha dos seus pecados. O próprio Senhor disse que ela tinha muitos pecados, que eram do conhecimento de todos. Enquanto os fariseus reprovavam a atitude de Jesus e olhavam aquela mulher da maneira condenatória, Jesus a enxergou com olhos de grande misericórdia e a perdoou dos seus "muitos pecados" (v. 48).

Esse episódio traz questões relevantes para nós. Uma delas nos recorda Mateus 5:4, onde o Senhor diz: "bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados". Este choro é um lamento pelos nossos próprios pecados, um reconhecimento da nossa situação de rebeldia contra Deus, que está irado e não tolera o pecado e que, por isso, clama pelo seu perdão. Sem consciência de pecado, não existe arrependimento nem perdão. Mas não basta assumir a nossa condição pecaminosa, é preciso lamentar, chorar aos pés do Senhor e clamar que Ele nos perdoe porque pecamos contra Ele. Quando fazemos isso, Ele nos perdoa, porque "onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Romanos 5:20). Os fariseus cumpriram uma mera formalidade ao convidar Jesus para comer com eles. Jamais poderiam  chorar ou se lamentar, porque não se consideravam pecadores. Muitos, quando Jesus bate à porta, deixam-no entrar apenas por um dever religioso ou interesses próprios, mas sem reconhecer quem Ele de fato é e a obra redentora que realizou. Será que de fato receberam Jesus?

Outra lição importante neste texto é que, quanto maior a nossa consciência de pecado, maior será a nossa gratidão a Deus. Se consideramos a nossa dívida pequena, pouco amaremos aquele que nos perdoou. Mas se consideramos com sinceridade a verdadeira dimensão dos nossos pecados, transbordamos de alegria, amor e gratidão para com Ele. Não somente nossos pecados pessoais, mas a nossa condição de carentes da glória de Deus por causa da Queda (Romanos 3:23). Olhar para quem éramos antes da conversão, tudo o que fazíamos, o caminho que trilhávamos para o inferno e a regeneração que Deus operou em nós deve nos fazer amá-lo imensamente. Nada éramos, nada possuíamos, mas agora somos seus filhos e servos, somos herdeiros com Cristo da glória celestial. Quando nos sentirmos abatidos ou quando estivermos frios espiritualmente, lembremos da enormidade da graça de Deus e do seu perdão que nos deu a vida eterna. Nossos muitos pecados não puderam resistir ao poder dessa graça e foram cancelados! E tudo isso, claro, deve inspirar em nós uma vida santa, obediente, servil e cheia de bons frutos e boas obras.

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