Não
é difícil tarefa refutar uma doutrina totalmente antibíblica, basta apenas
recorrermos ao que dizem as Sagradas Escrituras sobre alguns temas chaves: a
obra expiatória de Cristo e o perdão de Deus. Ambos concorrem para a nossa
salvação, regeneração, santificação e purificação, bem como a nossa entrada
segura no Reino de Deus, nos céus. Além disso, existem questões dentro da
própria doutrina romanista difíceis de serem respondidas por seus próprios
criadores, questões que vêm sendo evitadas porque elas mesmas servem, se
respondidas, como refutação a tudo que vem sendo ensinado no decorrer dos
séculos. Eis algumas:
1.
O
purgatório é um lugar determinado (um espaço físico para onde as almas penadas
vão) ou é apenas um estado de espírito em que se encontram os mortos?
2.
As
penas do purgatório se devem ao fogo purificador ou à consciência do cristão
morto de haver, em vida, ofendido a Deus e rejeitado a sua Palavra?
3.
Sendo
o purgatório um lugar de purificação, o que purifica a alma é o fogo ou as
orações, esmolas e missas oferecidas pelos vivos?
4.
Se
o que purifica é o fogo, como se dará esta purificação visto o fogo ser físico
e, tanto a alma como o seu pecado, espirituais? Se é um fogo no sentido
figurado (espiritual?), como explicá-lo?
5.
Se
as dores do purgatório excedem a essa vida a alma poderá ser melhor
aperfeiçoada após a morte do que seria em vida?
6.
Enquanto
vivos temos o Espírito Santo e a Palavra de Deus que nos aperfeiçoam, segundo
consta na Bíblia. No purgatório temos as esmolas e orações dos santos ao nosso
favor. Isto quer dizer que a purificação em vida através da Palavra de Deus e
do seu Santo Espírito é insuficiente e que nossas obras podem substituí-las em
favor das almas que penam e da nossa própria?
Embora responder a
estes absurdos já se tornaria necessário para refutar-se toda a doutrina do
purgatório e das indulgências em favor das almas que ali cumprem pena, podemos
nos aprofundar um pouco mais nesta questão, abordando os argumentos a favor do
purgatório e concluindo com aqueles que são contra.
Argumentos
a favor do purgatório
Os
argumentos usados pelo catolicismo romano a favor do purgatório são baseados em
alguns trechos bíblicos insuficientes, que demonstram apenas duas coisas:
ou a total falta de conhecimento dos
doutores de Roma das Sagradas Escrituras, e/ou a sua perversidade escancarada.
Como já dissemos anteriormente, ou cremos na Bíblia e deixamos de lado a
doutrina do purgatório, ou cremos no purgatório e rasgamos a Bíblia. Os dois
são excludentes. Ainda assim, a doutrina romanista está fundamentada nas
seguintes provas:
1) O
purgatório existe por causa dos pecados para a morte (1 João 5:16,17)
A Bíblia afirma
claramente que o estado de rebeldia contra Deus e contra a obra de Cristo na
cruz pose estar tão avançado que a capacidade de arrependimento fique
irremediavelmente perdida (cf. Hebreus 10:26-31; 12:7). Muito provavelmente,
este estado de rebeldia deliberada pode ser o pecado de blasfêmia contra o
Espírito contra o qual Cristo advertiu em Lucas 12:10, para o qual não existe
perdão, de modo que não adiantariam quaisquer orações a favor do pecador. Se
por acaso este pecador orasse a Deus pedindo que lhe perdoasse, já não estaria
contra o Espírito, mas a favor dele, aí seu pecado não seria mais para a morte.
Em
Atos 5:1-11 encontramos dois personagens que, por seu pecado contra Deus,
pensando que podiam mentir para o Espírito Santo, acabaram morrendo (morte
física). Todavia, como em 1 Coríntios 5:5 e 11:30, há razões para crermos que
os pecados para a morte não signifiquem uma morte física, mas espiritual. No
caso de Ananias e Safira, eles já estavam mortos espiritualmente, não
comungavam da mesma fé que os demais discípulos que venderam todos os seus bens
e trouxeram todo o dinheiro arrecadado para depositar aos pés dos apóstolos.
Quem rejeita o Evangelho está morto espiritualmente e só volta a viver quando o
Espírito Santo o revive pela fé (cf. Apocalipse 3:1,2).
De qualquer forma, o orar ou não orar que o
apóstolo fala não diz respeito aos mortos, mas aos vivos. Ele também não deixa
claro que pecados para a morte são esses. A morte simplesmente física como
conseqüência do pecado não é explicação suficiente, visto que mesmo os santos
tem de morrer fisicamente. Devemos crer que estes pecados levam realmente à
morte espiritual, fruto da blasfêmia contra o Espírito Santo, do endurecimento
de coração (cf. Hebreus 3:8,13; 4:7; Salmo 95:8).
A
igreja romana ainda faz distinção entre pecados leves, veniais, e pecados
mortais, como se todo pecado não representasse uma ofensa contra Deus. Os
fariseus consideravam o adultério um pecado terrível, passivo de morte por
apedrejamento. Jesus foi mais além e disse que o simples olhar e desejar ter
relações com uma mulher já se configurava um pecado contra Deus (Mateus
5:27,28). Quando os fariseus trouxeram-lhe uma mulher adúltera para que Jesus a
condenasse, conforme a Lei de Moisés, ao apedrejamento por crime considerado
tão hediondo entre eles, Jesus rebateu com a seguinte frase: “Aquele que dentre
vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” (João 8:7). Como
todos ali eram pecadores, foram se retirando um por um[1]. Talvez nenhum deles
tenha cometido jamais o crime de adultério, mas sabiam cada um dos seus pecados
e sabiam que com eles tinham ofendido a Deus. Um fariseu poderia ter atirado um
pedra dizendo: “Tenho pecado, mas o dela é maior que o meu!”, mas isso não
aconteceu. Pecado é pecado, independente do tipo, a não ser, é claro, a
blasfêmia contra o Espírito, que é um pecado sem perdão.
Outro
texto utilizado pelo catolicismo romano para sustentar tal doutrina é o de
Mateus 5:25,26. Contudo, este texto de maneira alguma pode ser utilizado como
prova da existência do purgatório. Se fosse, Jesus estaria ali fazendo alusão a
este lugar de prisão temporária e purificadora. Mas como se explicaria que Ele
não tenha tocado no assunto em nenhum outro texto, ensinamento, parábola? Jesus
pregou o Evangelho da salvação para todo o que crê (João 3:16), falou do perdão
de Deus (Mateus 12:31; Lucas 6:37), pregou o arrependimento (Lucas 13:3-5) e o
Reino de Deus (Mateus 18:3; Lucas 12:31; 18:16; 19:12). Em momento algum
formulou uma doutrina que desse origem ao sistema do purgatório, a um estado
intermediário entre o céu e o inferno.
Embora
os doutores da igreja aceitem que Cristo tenha morrido pelos nossos pecados,
para nos perdoar e nos reconciliar com Deus, insistem na existência do
purgatório, contradizendo-se a anulando as Sagradas Escrituras que afirmam que
o sacrifício de Cristo foi para sempre (Hebreus 10:14,15). Não há possibilidade
para os santos que estão em Cristo Jesus perderem-se ou ainda terem de pagar
alguma dívida, pois nenhuma condenação há para eles e toda a sua dívida ficou
cravada na cruz.
Ainda
outro texto, segundo a doutrina romanista, atesta a necessidade do purgatório:
1 Coríntios 3:15. Ao lermos esta passagem das Escrituras Sagradas devemos
lembrar que esta carta é endereçada “àqueles que foram santificados em Cristo
Jesus” (1:21). Esta santificação é necessária para que nos apresentemos diante
de Deus[2], puros, não pelas
obras que fizemos, mas pelo sangue de Cristo (1 João 1:7; Apocalipse 7:14),
para que possamos entrar no Santo dos Santos (Hebreus 10:9). Através deste
sangue derramado na cruz do Calvário temos a remissão dos pecados (Efésios
1:7), podendo nos aproximar livremente de Deus, sem impedimentos ou
intermediários, que não o próprio Cristo (Efésios 2:13).
Existe
grande incoerência no ensino romanista sobre o pecado. Todos nascemos sob o
pecado original que faz separação entre o homem e Deus e é isso que Cristo veio
restaurar. Na sua obra expiatória temos esta restauração, isto é, somos
reconciliados com Deus por meio da fé na expiação pelos nossos pecados, tendo
acesso garantido ao Paraíso celeste. Todavia, podemos cometer pecados durante o
tempo que ainda estivermos nesta vida, neste corpo, pois somos carnais. Mas
nosso pendor é para o Espírito e por isso podemos nos arrepender para que
sejamos perdoados (1 João 2:1). Cristo é a propiciação pelos nossos pecados.
Isto quer dizer que não precisamos mais pagar por eles, nem nesta vida nem na
outra.
Cuidado que ninguém
vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os
rudimentos do mundo e não segundo Cristo; porquanto, nele habita,
corporalmente, toda a plenitude da Divindade. Também, nele, estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de
todo principado e potestade. Nele também fostes circuncidados, não por
intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que á a circuncisão
de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual
igualmente fostes ressuscitados mediante
a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. E a vós outros,
que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa
carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando
todos os vossos delitos; tendo
cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de
ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o
inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojados os principados e as
potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz (Colossenses
2:8-15, grifo nosso).
A
doutrina romanista do purgatório é baseada em outra que afirma não existir a
certeza da salvação, que todos estão fadados a ir para o inferno. Somente
aqueles que viveram piedosamente, que permaneceram a vida inteira no seio da
Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana, podem sonhar com o céu,
necessitando ainda das orações, missas e esmolas em favor de si mesmos
enquantos vivo e feita pelos seus entes queridos, após a sua morte. Em 1
Coríntios 6:9,10 o apóstolo Paulo lista uma série de pecados (impureza,
idolatria, adultério, homossexualismo, etc.) praticados pelos cristãos, mas
afirma: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes
santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no
Espírito do nosso Deus” (v. 11). Isto significa que nossos pecados já foram
tratados na “UTI” de Deus; fomos curados, purificados das feridas que maculavam
nossa alma. Portanto não precisamos mais sofrer, pois Cristo já sofreu em nosso
lugar (1 Pedro 2:21).
O
texto supracitado (1 Coríntios 3:15) fala da recompensa recebida por aqueles
que fizeram suas obras em Cristo Jesus. O tema principal ali não é o pecado e a
sua punição, mas o trabalho realizado e o seu galardão. O fogo mencionado no
texto não é para purgar ninguém de seus pecados, mas para revelar e testar suas
obras. Quando Cristo morreu na cruz disse: “Está consumado” (João 19:30)
aperfeiçoando para sempre os que são santificados (Hebreus 10:14). Somente
Jesus enfrentou o “purgatório” da cruz para nos purificar e nos livrar da
condenação eterna (Romanos 8:1).
2) O
purgatório existe porque há necessidade de além do arrependimento, reparação
dos pecados cometidos:
Os infalíveis bispos
de Roma têm dupla incredulidade: 1) não crêem que o pecador possa realmente se
arrepender de coração do pecado que cometeu; 2) não creem que Deus perdoa
totalmente os que se arrependem sem lhes exigir algo em troca. Desta dupla
incredulidade surgiu a doutrina de que, mesmo depois do pecado confessado
diante de um sacerdote devidamente autorizado, o pecador necessita fazer algo
para reparar o mal que causou. Assim se expressa o Concílio de Trento:
905. Devem, pois, os sacerdotes do
Senhor, quanto lhes inspirar o espírito e a prudência, conforme a qualidade dos
delitos e faculdades dos penitentes, impor-lhes satisfações salutares e
convenientes, para que não se façam participantes dos pecados alheios, se por
acaso dissimularem os pecados e usarem mais indulgência com os penitentes,
impondo-lhes penitências demasiado leves por delitos muito graves (cfr. l Tim
5, 22). Atendam sempre a que a satisfação imposta não sirva somente para
resguardar a nova vida e curar da enfermidade, mas também para vingança e
castigo dos pecados passados. Porque os antigos Padres creem e ensinam que as
chaves foram concedidas aos sacerdotes não somente para desatar, mas também
para ligar (cfr. Mt 16, 19; 18, 18; Jo 20, 23) [cân. 15]. E nem por isso
julgaram eles que o sacramento da Penitência é o tribunal da ira ou do castigo;
da mesma forma como nenhum católico jamais entendeu que com estas nossas
satisfações se obscurece ou diminui em parte a eficácia do merecimento ou a
satisfação de Nosso Senhor Jesus Cristo, a despeito dos Inovadores que dizem
que a melhor penitência é a nova vida, e assim tiram toda a virtude e uso da
satisfação [cân. 13].
Para
os católicos romanos, Deus nunca está satisfeito. Ele sempre necessita nos ver
sofrendo para pagar pelas nossas penas. Para eles o sacrifício de Cristo não
foi suficiente, é necessário o nosso próprio, como se fosse possível salvar-nos
a nós mesmos, reparando o erro que cometemos. Ora, a expiação efetuada por
Cristo já foi para reparar o erro cometido por Adão e Eva ao rebelarem-se
contra Deus! Em Cristo temos a nossa reparação.
Um
dos textos utilizados para garantir a veracidade de tal doutrina é Joel 2:12.
Todavia, o que se vê aqui não é uma reparação pelo pecado, mas uma forma
apresentada por Deus para o arrependimento daquelas pessoas. Deus não pede que
se arrependam de seus pecados e depois jejuem e orem para reparar o mal que
fizeram. O que ele pede é que o arrependimento seja “acompanhado” de choro e
jejum como sinal de tristeza por causa do pecado. Deus não é vingativo como
supõe o texto citado acima do Concílio de Trento. Quando Ele olha para o homem,
embora se desagrade dos seus pecados, olha sempre com olhar de misericórdia,
disposto a perdoar e esquecer.
Contra
este argumento romanista temos o belíssimo Salmo 103, que é um hino à
misericórdia de Deus. Aqui o rei Davi mostra um Deus que perdoa todas as
transgressões (v. 3) e faz justiça (v. 6). Ele é misericordioso, compassivo,
benigno e não nos repreende perpetuamente (vs. 8,9). Embora sendo pecadores,
Ele não nos trata segundo os nossos pecados nem nos retribui conforme as nossas
iniquidades (v.10). Ao contrário do que prega o catolicismo romano, a sua
misericórdia é infinita (vs. 11,12). Ele é um pai amoroso que se compadece dos
seus filhos que o temem (v. 13). Por quê? Porque Ele conhece a natureza humana
e sabe da sua fragilidade (vs. 14-16). Todavia, a misericórdia do Senhor é
eterna sobre os que o temem e guardam a sua aliança (vs. 17-19). Esse Deus não
cabe nos dogmas da igreja de Roma; é infinito diante da visão tão limitada e
limitadora dos concílios e bulas papais.
Por
desconhecer esse Deus maravilhoso e bondoso, o catolicismo romano ainda emprega
o texto de 2 Samuel 12:13,14 para afirmar que, além do perdão, existe a
reparação do mal causado pelo pecado. Entretanto, o que vemos aqui não é uma
reparação pelo pecado cometido, mas uma consequência. Sempre que pecamos e nos
arrependemos, pedindo-lhe perdão, Deus nos perdoa amorosamente. Porém, isso não
quer dizer que nos livrará das consequências dos nossos atos. Se cometemos
algum crime, por exemplo, e nos arrependemos com sinceridade de coração, Deus
nos perdoa, mas ainda assim teremos de responder criminalmente pelos nossos
atos na justiça secular.
Todo homem esteja
sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de
Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que
aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem
trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são para temor, quando
se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze
o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu
bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a
espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.
(Romanos13:1-4)
Deus
não viola as leis da Sua própria natureza; não pode ser injusto deixando que um
assassino ou um estuprador fique às soltas, sem pagar por seus crimes diante da
autoridade divinamente instituída. Foi na ocasião acima (2 Samuel 12:13,14) que
Devi escreveu o Salmo 51, onde reconhece o seu pecado e clama pela misericórdia
de Deus. Quando Ele pede a Deus que o livre dos seus crimes, não afirma que
exaltará a sua Justiça como uma forma de reparar o mal que fez, mas de louvá-lo
(v. 14,15), porque Deus não se agrada de sacrifícios, mas se alegra de um
espírito quebrantado e um coração compungido e contrito (v. 17). Quando nosso
pecado é perdoado e nosso coração purificado, aí sim podemos oferecer
sacrifícios a Deus (v. 19).
Ainda
outro texto o catolicismo romano utiliza-se, desta vez para comprovar que
devemos orar pelas almas que estão no purgatório e praticar o sofrimento
cristão por elas: 2 Coríntios 12:15. Encontramos neste versículo o apóstolo
Paulo dizendo aos crentes de Corinto que de tudo fará por eles. Gastar-se aqui
significa aplicar-se na pregação da Palavra, no ensino das Sagradas Escrituras,
nas viagens missionárias, no cuidado com todas as igrejas que Paulo tinha. Este
“gastar” não era em prol dos santos que já haviam morrido, mas daqueles para os
quais a carta era endereçada: à igreja de Deus em Corinto e aos santos de toda
Acaia (1:1). Não à igreja de Deus no purgatório ou aos santos que vivem lá, mas
aos vivos, aos que ainda podem viver a fé em Cristo antes de contemplá-lo de
maneira definitiva e perfeita na Glória. Da mesma forma em 2 Timóteo 4:6 Paulo
não refere-se a sufrágios pelas almas do purgatório, mas à sua morte como
mártir.
[1]
Pergunta:
se Maria estivesse ali naquele momento, teria ela apedrejado a mulher adúltera?
Olá
ResponderExcluirBom dia
Quando uma pessoa aceita Cristo como suficiente e único Salvador e Senhor tal pessoa é perdoada dos pecados e uma vez justificada e perdoada e já batizada e sendo cristã comete pecados, pois o homem é pecador, ou seja durante a vida cristã um crente comete pecados ele deve se arrepender e pedir perdão a Deus pois não tem sentido um crente pecar ter consciência que pecou e não se arrepender e isso é um ato humano e aí Deus perdoa. Então o senhor pode observar que o pecado ele vai se acumulando no ser humano na alma e no corpo por isso é necessáio uma vida santa por parte do crente.
Talvez o senhor argumente que Jesus já perdoou os pecados quando aceitou Jesus mas dá mesma forma que o sacrifício de Jesus disponibilizou e tornou acessível o perdão para um não crente dá mesma forma o crente tem acesso a tal perdão pois quando o crente comete um pecado houve um ato pecaminoso dá mesma forma o arrependimento que deve partir do crente é um ato também pois mesmo o Espírito Santo estando dentro do crente Ele não pode se arrepender quem tem que se arrepender é o crente,então se o cristão morrer com alguns pecados se faz necessário ir para o Santo Lugar de Purgação.
Um abraço
Luiz