Imagine esta história...
Você está no trabalho; faltam poucos minutos para o término do seu expediente. Você espera ansioso por esse momento. O telefone toca. Do outro lado a voz carinhosa de uma mulher. É a sua esposa. “Olá, meu amor!” – cumprimenta ela. “Oi, minha vida” – você responde. “Tem alguém aqui que quer falar com você”. “Oi, papai!” – é seu filho do outro lado. Você não pode ver, mas os olhinhos dele brilham enquanto fala com você. “Olá! Como vai o meu garotão?”. “Papai, você vem pra minha festinha?”. “Claro, meu filho. Assim que o papai sair do trabalho vai direto pra casa”. “Você vai trazer o meu presente?”. “Já tá dentro do carro, filhão”.
Você está no trabalho; faltam poucos minutos para o término do seu expediente. Você espera ansioso por esse momento. O telefone toca. Do outro lado a voz carinhosa de uma mulher. É a sua esposa. “Olá, meu amor!” – cumprimenta ela. “Oi, minha vida” – você responde. “Tem alguém aqui que quer falar com você”. “Oi, papai!” – é seu filho do outro lado. Você não pode ver, mas os olhinhos dele brilham enquanto fala com você. “Olá! Como vai o meu garotão?”. “Papai, você vem pra minha festinha?”. “Claro, meu filho. Assim que o papai sair do trabalho vai direto pra casa”. “Você vai trazer o meu presente?”. “Já tá dentro do carro, filhão”.
Após
alguns cumprimentos, vocês se despem. Do outro lado o seu filho dá
pulos de alegria. Ele te ama muito e vê em você um grande amigo e um
herói. Hoje é a festa de aniversário de 5 anos dele. Já está tudo
pronto; em breve os convidados estarão chegando. Ele é seu único filho.
Sua esposa é uma mulher maravilhosa, uma mãe e uma dona-de-casa
dedicada. Vocês dois se amam muito e se dão muito bem.
Chega,
em fim, o horário de sair. Você está ansioso. Sabe que sue filho o
espera para a festa. Mas alguns colegas do trabalho o convidam para ir
até o bar na esquina tomar uma “gelada”, afinal, hoje é sexta-feira.
Você excita por alguns instantes. Mas é rapidinho, não custa nada...
Então você entra no carro com a turma do escritório e vai toma algumas
geladas.
Quando
você está no bar tomando a segunda cerveja, o telefone toca. “Onde você
está, meu amor?” – é a sua esposa. Um pouco já impaciente. “Calma,
querida.Dei uma passada rapidinha no bar com meus colegas pra tomar uma e
já to indo”. “Se apresse. O pessoal já está chegando. Seu filho quer
tirar foto com você. Comprou o presente dele?” “Sim. Não demoro, não se
preocupe”.
Antes
de desligar o telefone, você ouve ao fundo a voz eufórica e ansiosa do
seu filho lhe perguntando: “Mamãe, papai já está chegando?”. Mas você
decide que uma cerveja mais não vai demorar tanto. E toma mais uma, e
outra, e mais outra.
Finalmente
você olha para o relógio e decide que já é hora de participar da festa
do seu filho, algo tão importante para os dois. Você está atrasado.
Corre. Mas você está mais alegre, diferente; seus reflexos não são mais
os mesmos; você se sente tonto. Um amigo se oferece para dirigir por
você, mas você recusa; já está acostumado a dirigir assim; é normal. Sua
casa não fica tão distante, ora! Entra no carro. Olha no banco do
carona o grande pacote de presente. Liga o carro. Sai rapidamente. Seus
olhos pesam. No rádio toca uma canção: “De bar em bar, de mesa em mesa,
bebendo cachaça e tomando cerveja...”.
Enquanto
você tenta dirigir até a sua casa, a festa já está rolando. Seu filho
se diverte com os amiguinhos, brinca e ri com o palhaço. Mas ele sente a
sua falta. A festa não é a mesma sem o seu grande amigo, o seu herói.
Ele pergunta para a mãe: “Mamãe, o papai já ta chegando?”. “Claro, meu
filho” – responde ela já duvidando de si mesma.
No
carro, você olha para o relógio. Está bastante atrasado. Acelera mais
um pouco. O carro parece passear na pista. Você faz uma ultrapassagem
perigosa, derrapa, perde o controle. Tenta manobrar o volante, mas está
tonto, as toxinas do álcool minaram seus reflexos. O carro invade o
canteiro central da avenida; atropela um indigente que pedia esmolas.
Por fim, bate contra um poste e você é arremessado pelo pára-brisas, já
que havia esquecido de pôr o cinto de segurança. Seu corpo projeta-se
velozmente contra o poste e seu crânio é esmagado, enquanto o resto do
seu corpo é feito em pedaços. O sangue se espalha. Estilhaços de vidro
batem contra a grande caixa com um lindo presente dentro. O barulho das
sirenes ecoam em poucos minutos.
O
telefone toca na sua casa pouco tempo depois. A festa já está quase no
fim. Seu filho já não brinca nem ri tanto. Mas ao ouvir o som da
campainha do telefone ele fica eufórico e começa a gritar: “É o meu pai!
É o meu pai!”. A sua esposa atende. “É você, meu amor?” – indaga
ansiosa. O semblante dela transforma-se. Os olhos se enchem de lágrimas.
Ela está paralisada. Alguém do outro lado acaba de lhe dar a notícia do
acidente e da sua morte. Ela está em estado de choque. Seu filho puxa a
barra do vestido dela. Ela olha para baixo, estarrecida. Ele pergunta:
“Mamãe, o papai já está chegando?”. Com a voz sufocada na garganta, a
única coisa que ela consegue fazer é largar o telefone, abraçar-se ao
seu filho e chorar.
NÃO DEIXE QUEM VOCE AMA ESPERANDO.
NÃO BEBA!
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