domingo, 10 de março de 2013

A LIDERANÇA DE JESUS




Jesus, o líder que salva


Além de jazer no maligno, o mundo vive a era da incerteza. Em todos os seguimentos da sociedade as pessoas estão ávidas por uma razão de viver, estão em busca de paradigmas sólidos que possam lhes trazer segurança. O mundo perdido, porém, não consegue enxergar além de si mesmo e busca satisfação nas coisas efêmeras que ele mesmo produz e que o diabo adora usar para lhe seduzir e enganar. Muitos líderes estão nesta barca furada, tentando ser o que não são, perdidos, sem referencial que traga dignidade à sua liderança.
Em meio a essa época de grande turbulência, de busca por importância e significado além da crueldade do capitalismo e da tecnologia da informação rápida e duvidosa, muitos escritores, líderes famosos e palestrantes estão encontrando um caminho a ser seguido: Jesus. Alguns livros já têm surgido mostrando Jesus como um exemplo de liderança a ser seguido, como o modelo de líder servidor que todos os que almejam liderar devem seguir. De fato, Jesus é o nosso maior exemplo em todas as áreas da vida humana. Tudo o que precisamos saber para viver uma vida segundo a vontade de Deus encontramos nas palavras e nos atos de Jesus Cristo.
Mas neste estudo, quando falamos de Jesus, estamos pensando em muito mais que um exemplo a ser seguido de liderança e vida espiritual. Jesus é, de fato, o nosso Mestre e Senhor, nosso Salvador que morreu na cruz para nos Salvar. Ele é o Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Não basta ter Jesus como modelo de liderança, Ele deve nos inspirar um novo nascimento pela fé, uma vida de santidade e serviço a Deus. Liderar como Jesus requer comunhão com Deus, vida no Espírito Santo, vida de oração e leitura da Palavra, obediência, amor a Deus e ao próximo, dedicação, abnegação, fruto do Espírito, dons espirituais, fidelidade, sinceridade de coração, louvor. Se ao nos espelharmos em Jesus não mudarmos nossas atitudes, não valeu de nada.
Crer em Jesus, tê-lo como modelo para nossas vidas, nossa liderança, envolve também a eternidade. Jesus é salvador da nossa alma. Não é somente nos espelhar nele, mas acreditar que Ele pode nos salvar. Creio que muitas pessoas compram diariamente livros falando sobre Jesus como líder exemplar, mas quantas realmente acreditam nele, quantas o tem como seu Senhor e Salvador? Ter Jesus como referencial não é algo superficial, mas diz respeito a toda a nossa vida, a transformação do nosso caráter como pessoas, depois como líderes. É claro que a administração secular, mesmo tomando por base o exemplo de Jesus, não se dá conta dessas coisas, pois está distante da glória de Deus. Mas nós, líderes cristãos, precisamos levar muito a sério essa questão, pois somos de Cristo e as coisas antigas passaram, eis que tudo se fez novo.

Liderando como Jesus


            Quando escolhemos seguir a Cristo como modelo para nossa liderança, devemos estar certos de que há um caminho tortuoso a ser trilhado. Ter Jesus como bússola significa transformar toda a nossa visão de nós mesmos, de vida, de mundo, de igreja, de liderança. Os fariseus exerciam um tipo de liderança sobre os judeus reprovada por Jesus, pois jogavam sobre seus liderados fardos que nem eles mesmos conseguiam carregar (Mateus 23:4). Além disso, não eram exemplo e não possuíam autoridade espiritual, além de se condenarem naquilo que eles mesmos reprovavam.
            Jesus quebrou todos os paradigmas de liderança da sua época. Ele transformou aquela liderança autoritária e distante em uma liderança servil baseada no amor fraternal. Ele fez o que nenhum fariseu tinha feito: liderou através do seu exemplo, do seu caráter. Jesus influenciou as pessoas a o seguirem sem autoritarismo, mas pelo amor e compreensão das suas fraquezas, como foi com a mulher adultera e a samaritana. Ele não se importava em trabalhar no sábado se isso significasse melhorar a qualidade de vida das pessoas e trazê-las de volta à comunhão com Deus.
           

Aspectos da liderança de Cristo

            Antes de tentarmos definir o que é um líder cristão e adentrar por tantos temas e conceitos relacionados à liderança, vamos entender um pouco como era a liderança do nosso Líder e Pastor supremo. Os pontos a seguir nos darão um norte de como Deus espera que seus líderes sejam e servirão de base para tudo o que for apresentado adiante. Primeiro veremos o estilo de liderança de Jesus, quem Ele era e como agia com a realidade e os seus discípulos. Depois vamos listar alguns pontos fundamentais da implementação da sua liderança, visando a consecução dos objetivos traçados por Deus na eternidade para a sua missão.

O estilo de liderança de Jesus

·         Jesus era um líder servidor e motivava os seus discípulos a agirem da mesma forma (Mt 20:20-28).
·         Jesus redimensionou a vida dos seus discípulos e lhes deu uma nova direção (Lucas 5:1-11). Ele mostrou que liderar é oferecer às pessoas uma perspectiva da realidade maior que aquelas que elas conhecem. Ninguém jamais seguirá um líder para permanecer onde está ou diminuir a condição em que se encontra. Todos querem crescer, evoluir. Jesus colocava as pessoas sobre coisas grandes e as desafiava a vencer suas limitações.
·         Ele tinha a certeza de quem era e de qual era a sua missão (João 3:16; 4:25,26; 7:29; 8:23; 10:36). Jesus, por se conhecer, acreditava em si mesmo e podia incentivar as pessoas a entrarem por Ele, como a porta das ovelhas (João 10:9). Ele explicava às pessoas o motivo de sua missão (João 5:19ss) e a defendia (João 8:21ss).
·         Além de saber sobre a sua missão, de entendê-la, Jesus era fiel a ela e jamais perdia o foco; Ele era totalmente comprometido com a sua causa, ou melhor dizendo, a causa de Deus para Ele (Filipenses 2:8; Lucas 26:33).
·         Jesus tinha visão de futuro. Os seus planos apontavam para a eternidade, para as coisas celestiais (João 8:14; cf. Colossenses 3:1).
·         Ele não quis agir sozinho, a não ser na sua missão de morrer pelos pecadores. Mas para levar adiante a sua Mensagem eterna, Ele formou uma equipe de colaboradores e treinou-os (ver o chamado dos discípulos e sua vida ao lado do Mestre).
·         Jesus não esperava encontrar facilidades no seu ministério, nem tão pouco orava a Deus pedindo que as perseguições e tentativas de assassinato cessassem (Mateus 26:4; Marcos 10:34). Ele sofreu preconceito e discriminação de todas as partes, inclusive dentro da sua própria família (João 1:45,46; 7:5).
·         Jesus não era superficial na sua ética, no seu caráter e na sua conduta. Ele não agia como os fariseus que cumpriam da Lei somente aquilo que lhes interessava e da maneira que melhor lhes conviesse. Ele era comprometido com a causa de Deus e buscava o essencial de todas as coisas (Mateus 22:34-40).
·         Ele olhava as pessoas com amor, mesmo conhecendo as suas fraquezas, mesmo entendendo que elas eram incapazes de segui-lo por estarem mais preocupadas consigo mesmas do que com as coisas do Reino (Marcos 10:21).
·         Jesus era um Líder que entendia a importância do aprendizado, um líder educador que capacitou e comissionou os seus discípulos a fazerem o mesmo (Mateus 4:23; 28:20; João 8:7-11; 18:20).
·         Jesus ensinava pelo exemplo (João 13:14,15). Os líderes judeus, escribas e fariseus, não lideravam por uma posição que lhes foi auferida, com autoritarismo mas sem autoridade. Eles pregavam uma coisa e faziam outra totalmente diferente, e ensinavam preceitos que eles mesmos não eram capazes de cumprir (Mateus 23:3,23,27; Lucas 1:46).
·         Jesus questionava seus discípulos sobre seu nível de comprometimento e os estimulava a se comprometerem com a sua obra (João 6:66-71).
·         Jesus, por olhar as pessoas com amor, entendia as suas dores, suas amarguras, suas tristezas e tinha compaixão delas. Ele não era um líder insensível ao sofrimento dos outros e sentia compaixão (João 11:33-35). Para Ele, as pessoas eram mais que um número estatístico, mas seres complexos que mereciam ser tratadas com misericórdia (Marcos 6:34).
·         Jesus defendia os seus colaboradores (Marcos 2:27) e os alertava contra aqueles que lhes podiam fazer alguma mal (Mateus 23:3).

A implementação da liderança de Jesus

·         Jesus determinou a necessidade (1 João 5:19; Mateus 9:36).
·         Ele definiu o objetivo (1 Timóteo 1:15; João 10:10; Mateus 18:11).
·         Ele estabeleceu alvos (Mateus 10:6; Atos 1:8).
·         Iniciou a ação (Marcos 1:14,15; Filipenses 2:6-8).
·         Desenvolveu uma organização, formada inicialmente por um grupo de discípulos (Marcos 3:13-19).
·         Estabeleceu comunicação aberta com seus seguidores (Lucas 9:22-27; 18:29,30; João 16:33).
·         Definiu deveres e instruiu a sua equipe (Mateus 10).
·         Jesus era proativo: preveniu os problemas futuros (Mateus 10:17-22).
·         Ele motivou os discípulos (Mateus 10:29,30).
·         Estabeleceu como prioridade alvos humanos (Mateus 23:37; 28:18-20).
·         Manteve, mantém e manterá o controle constante (Mateus 28:20).

Apenas estudando a liderança de Jesus já teríamos material suficiente para nos tornarmos líderes perfeitos. A liderança de Jesus, mais que qualquer outra encontrada na Bíblia, mesmo de homens como José e Davi, engloba todos os aspectos de uma liderança que é ao mesmo tempo espiritual e estratégica. Ele exercia autoridade com amor, delegava com confiança, ensinava com misericórdia, planejava com sabedoria e se comunicava dentro da esfera de entendimento dos seus discípulos. Jesus era e continuará sendo eternamente o Líder perfeito, maior e melhor modelo de liderança que possa existir.


Jesus, o líder mais influente que já existiu

Mais adiante aprenderemos sobre liderança e influência.      Também neste ponto encontramos em Jesus nosso maior modelo. Jesus, mais do que ninguém, influenciou de maneira poderosa a História da humanidade. Ele e seus ensinamentos fundaram uma religião, criaram uma poderosa organização (a igreja), estimularam e transformaram vidas, dividiram a história em duas eras distintas. Para aqueles que entenderam mal a sua influência ou quiseram fazer uso dela para seus próprios interesses, ele separou as pessoas pela religião, fomentou guerras, organizou cruzadas, instituiu inquisições. Para os que, tocados pelo Seu Santo Espírito, foram chamados a uma influência viva e eterna, ele trouxe perdão, reconciliação com Deus, salvação, vida eterna, esperança, justiça, paz e amor.
            Um exemplo de como Jesus conseguiu influenciar tão poderosamente as pessoas está nos números dos seus seguidores. Quando Jesus deu início ao seu ministério tinha apenas dois discípulos, Simão e André (Marcos 1:16-18). Logo depois esse número foi aumentando: para quatro (Marcos 1:19,20), para cinco (Marcos 2:13,14), depois para doze (Marcos 3:13-19), aumentando para 70 (Lucas 10:1-12), subindo para 120 (Atos 1:15) e chegando aos mais de três mil após a descida do Espírito Santo (Atos 2:41). Sem contar com as multidões que o seguiam (Mateus 8:1). Hoje, mais de dois mil anos após a sua subida aos céus, o número de pessoas que já se deixaram influenciar por Ele e ainda se deixam é impossível de se contar.
            Ao estudarmos sobre a vida de Jesus em toda a Bíblia – Antigo e Novo Testamentos – podemos ver com maior clareza o quanto ele influencia a nossa vida desde antes da fundação do mundo até o dia eterno.

A influência de Jesus antes do seu nascimento

1) Desde a eternidade. Jesus já influenciava a história da humanidade muito antes de ela existir. Como Deus, Ele já existia antes de todas as coisas serem criadas (Judas 1:25; Colossenses 1:17; João 1:30).

2) Na criação do mundo. Tudo o que existe foi criado por Ele e através dele (João 1:1-14). Ele estava presente na criação do mundo e influenciou a nossa criação, conforme a sua imagem e semelhança (Gênesis 1:26).

3) Na história de Israel. A Bíblia nos mostra vários momentos em que Jesus estava presente atuando na vida do seu povo, conduzindo e influenciando os acontecimentos (Gênesis 22:11; Êxodo 23:20; Números 20:16; Juízes 6:11; Salmo 110:1).

4) Através das profecias. Profetas foram levantados e influenciados por Jesus a falar da sua encarnação salvadora (Isaías 7:14; 9:1,2; 35:5,6; 42:1-4; 53:4; Malaquias 5:2; Salmo 62:12; 78:2; Jonas 3:4,5) . Grandes homens viveram e morreram a espera do cumprimento dessas profecias (Hebreus 11). Os próprios profetas são contados como homens que sofreram toda sorte de adversidades e deram a própria vida pela sua pregação (Hebreus 11:30-40).

A influência de Jesus na sua encarnação

            Na sua encarnação, Jesus influenciou as pessoas com a sua presença, sua autoridade, suas curas milagrosas, a expulsão de demônios, com o seu amor altruísta, com a sua preocupação e o seu cuidado pelos oprimidos da sociedade, compreendendo os pecadores e tendo misericórdia deles. Ele influenciou pelos seus atos, suas palavras e seu exemplo. Ele educou pessoas, formou um corpo de discípulos, implantou o seu Reino, formou a sua igreja, estabeleceu seus mandamentos. Jesus fixou metas e alvos eternos e subiu aos céus para estar sempre presente no coração dos seus, através do Seu Santo Espírito.
            Através dos inúmeros exemplos abaixo de pessoas que foram influenciadas por Jesus, vemos que essa santa e poderosa influência    transformou muitas vidas, curou feridas do corpo e da alma, confortou os pecadores, inspirou seus seguidores, quebrou tradições, implantou uma nova forma de enxergar Deus e os seus mandamentos através da prática do amor fraternal. Ele arrebanhou multidões, mudou os costumes tradicionalistas, trouxe uma nova forma de pensar e agir e demarcou para sempre a História da humanidade.
            Mas a sua encarnação, o seu ministério terreno, também causou efeito contrário: suscitou a ira e a inveja dos líderes religiosos hipócritas, causou incompreensão, trouxe contendas, dúvidas, traição, desprezo, incredulidade, ingratidão. Isso mostra que as pessoas podem ser influenciadas de maneiras diferentes por uma mesma pessoa ou situação. Enquanto muitos se maravilhavam diante do seu ensino, os fariseus e doutores da lei planejavam matá-lo. Outros simplesmente agiam com indiferença. Todavia, uma coisa é certa: ninguém ficava passivo diante da presença marcante do Líder Jesus Cristo.
            Vejamos alguns exemplos tirados do Novo Testamento, em especial do Evangelho de Mateus, de pessoas que foram influenciadas por Jesus de várias formas. A leitura desses textos trará uma visão de como essa influência tocou a vida dessas pessoas e quais foram as atitudes que elas tomaram diante do encontro que tiveram com o Mestre.
Esta comparação servirá para pelo menos duas coisas: 1) avaliar que atitude nós mesmos estamos tomando diante do encontro que temos com Jesus todos os dias, através da nossa conversão, da Sua Palavra e da atuação do Seu Espírito em nós; 2) avaliar nossas atitudes enquanto líderes. Será que estamos influenciando as pessoas da maneira correta? Temos sido bênção? Temos desafiado nossos colaboradores e todas as pessoas que estão ao nosso redor a se tornarem pessoas melhores e viverem para Deus? Certamente, após a leitura desses textos, poderemos avaliar que tipo de influência temos recebido e exercido. Que tipo de líderes somos?

·         Zacarias e Isabel – Lucas 1:1-23; 39-45
·         Maria – 1:18-25; João 2:4
·         Os magos – Mateus 2:1-12
·         Os pastores – Lucas 2:8-20
·         Simeão – Lucas 2:25-35
·         A profetisa Ana – Lucas 2:36-38
·         Herodes – Mateus 2:7-8; 16-18
·         José e Maria – Lucas 2:41-52
·         Os mestres do templo – Lucas 2:46,47;
·         João Batista – Mateus cap. 3
·         Os discípulos de João Batista – João 1:35-40
·         Os discípulos-apóstolos – Mateus cap. 10 (instruções, admoestações, estímulos, dificuldades e recompensas); 16:5-12 (alerta contra o fermento dos fariseus e saduceus); 13-20 (estímulo a Pedro); 21-23 (predizendo sua morte, reprovação de Pedro); 24-28 (exortações aos que desejavam segui-lo);17:1-8 (transfiguração); 17:24-27 (obediência às leis civis); 18:1-5 (humildade); 6-9 (cuidado contra o pecado); 10-14 (a missão do Filho); 14:22,23 (andando por sobre o mar); 15-35 (ensino a cerca de perdão); 19:23-30 (perigo das riquezas e recompensas de quem o segue); 20:17-19 (novamente prediz a sua morte); 26-28 (estímulo à liderança servil); 21:18-22 (a figueira, estímulo à oração e à fé); 22:15-22 (obediência às leis civis); 23:1-12 (censura os escribas e os fariseus); 24:1,2 (destruição do templo); 3-14 (o princípio das dores); 15-27 (a grande tribulação); 29-31 (a sua vinda); 32-44 (exortação à vigilância; 25:1-13); 45-51 (estímulo à bondade do servo); 25:14-30 (o bom uso dos talentos); 31-46 (o grande julgamento); 26:17-19 (a celebração da páscoa); 20-25 (a indicação do traidor, tristeza); 36-46 (a oração no Getsêmani); 28:16,17 (aparição após a ressurreição); 28:18-20 (a grande comissão); o exemplo da viúva pobre (Marcos 12:41-44); 14:22-26 (a comunhão da ceia); Lucas 24:13-35 (no caminho de Emaús); João 20 e 21 (aparição dos discípulos e convivência com eles por 40 dias; cf. Atos 1:3); Atos 1:9-11 (a subida aos céus).
·         O mestre-sala nas bodas – João 2:9,10
·         Os galileus – Mateus 4:23ss (sermão do monte: vários ensinamentos, influência em vários níveis e áreas da existência humana)
·         Os pecadores – Lucas 5:29-32
·         Os enfermos – Mateus 8; 9:18-37; 12:9-32; 14:34-36; 15:21-28; 29-31; 17:14-21; 19:1,2; 20:29-34; 21:14. Não somente esses textos de Mateus, mas todos os Evangelhos tratam de muitas outras curas. Uma avaliação de cada uma nos mostrará que tipo de mudança cada pessoa recebeu, se foi apenas física ou se espiritual. Muitos que eram curados prosseguiam com Jesus, ao passo que outros se distanciavam.
·         Os gerasenos – Marcos 5:14-17
·         Jairo – Marcos 5:21-24; 35-43
·         A filha de Jairo – Marcos 5:35-43
·         A sogra de Pedro – Marcos 1:29-31
·         Os fariseus, escribas, doutores da lei, anciãos e saduceus – Mateus 9:10-13; 12:1-8; 38-42; 15:1-20; 16:1-4; 19:3-12; 21:14-17; 23-27; 28-32; 33-46; 22:1-14; 23-33; 34-40; 41-46; 23:1-12; 13-36 (várias advertências); 26:1-5 (plano para tirar a vida de Jesus); 27:3,20; 62-66; 28:11-15
·         Os mensageiros de João – 11:2-6
·         Pelo testemunho de João – 11:7-19
·         As mulheres que serviam a Jesus – Lucas 8:1-3
·         Os pecadores irresolutos – Mateus 11:20-24
·         Os humildes – Mateus 11:25-27
·         Sua família – Mateus 12:46-50; João 7:1-9
·         Os guardas mandados para prendê-lo – João 7:25-30; 45-52 (voltaram impactados)
·         Os nazarenos – Marcos 6:1-6
·         As multidões ávidas por ensino – Mateus cap. 13 (várias parábolas)
·         Os famintos – Mateus 14:13-21
·         Os discípulos incrédulos – Mateus 14:22-33
·         Os samaritanos – Lucas 9:51-56
·         Os que queriam segui-lo – Lucas 9:57-62
·         Os setenta discípulos – Lucas 10:1-12; 17-20
·         As cidades impenitentes – Lucas 10:13-16
·         O intérprete da lei – Lucas10:25-37
·         Herodes – Lucas 13:31,32; 23:8-12 (reconciliação de Herodes e Pilatos)
·         As multidões – Mateus 19:2; 21:1-11; 23:1-12; 26:55; 66-68; 27:17-25; 39-43; 47-49;
·         As crianças – Mateus 19:13-15; 21:15-17
·         O jovem rico – Mateus 19:16-22
·         Zaqueu – Lucas 19:1-10
·         A mãe de Tiago e João – Mateus 20:20-28
·         O cego de Jericó – Marcos 10:46-52
·         Os mercadores do templo – Mateus 21:12,13
·         Nicodemos – João 3:1-15
·         A mulher samaritana – João 4:1-29
·         Os samaritanos – João 4:39-42
·         A mulher adultera – João 8:1-11
·         O cego de nascença – João 9:1-41
·         Maria, irmã de Lázaro – João 11:1,2
·         Marta, irmã de Lázaro – João 11:20-27,39
·         Lázaro – João 11:43,44
·         Jerusalém – Mateus 23:37-39
·         A mulher do vaso de alabastro – Mateus 26:6-13
·         Judas – Mateus 26:14-16; 49,50; 27:3-10
·         Pedro – Mateus 26:31-35; 51-54; 69-75; Marcos 8-27-30
·         O servo do Sumo sacerdote que teve a orelha cortada – Lucas 22:50-51
·         O Sinédrio – Mateus 26:57-59
·         Os gregos – João 12:20,21
·         Anás – João 18:12-14
·         O sumo sacerdote e os anciãos no Sinédrio – Mateus 26:62-66; 27:1,2
·         Pilatos – Mateus 27:11-26; 62-66
·         A mulher de Pilatos – Mateus 27:19-20
·         Os soldados de Pilatos – Mateus 27:27-31; 33-37
·         Simão – Mateus 27:32
·         As mulheres que seguiam a Jesus na crucificação – Lucas 23:27-52
·         Os dois ladrões – Mateus 27:38-44; Lucas 23:39-43 (o ladrão penitente)
·         Os santos mortos – Mateus 27:52
·         O centurião – Mateus 27:55
·         As mulheres (Maria, Madalena, Maria, mãe de Tiago e José, a mulher de Zebedeu, a outra Maria) – Mateus 27:55,56; 61; 28:1-10; Marcos 16:9-11
·         O soldado que abriu o seu lado – João19:31-37
·         José de Arimatéia – Mateus 27:57-61
·         Os guardas que guardavam o túmulo de Jesus – Mateus 28:4; 11-15
·         O jovem que seguia Jesus – Marcos 14:51,52
·         Tomé – João 20:24-25; 21:1,2

A influência de Jesus após sua subida aos céus

            Falar da influência de Jesus após a sua subida aos céus onde está sentado a destra de Deus (Marcos 16:19), é abrir um livro com mais de 2000 anos de História. Nem sempre essa História foi vivida na luz, mas as trevas fazem parte dela também. Muitas guerras em nome de Deus aconteceram, a Inquisição e as Cruzadas envergonharam o Senhor da Glória. O catolicismo romano mudou a verdade de Deus e usurpou a autoridade e a influência de Cristo para si. A própria igreja evangélica, que era para ser um diferencial após a Reforma protestante, teve seus momentos de vergonha, pregando heresias destruidoras, como a teologia da prosperidade, e desviando muitos crentes fiéis dos caminhos do Senhor.
            Apesar de tudo isso, o cristianismo continua sendo a religião de maior influência na vida humana. Felizmente o lado bom se mostra nas vidas que são salvas, que abandonam o mundo das drogas, da violência, da criminalidade, da mentira, da inveja e abraçam o Supremo Líder de todas as almas. Missionários partem para o campo, evangelizam; igrejas são implantadas, obras sociais cristãs são feitas, crianças são tocadas para o arrependimento, a qualidade de vida cresce e o mundo se torna um lugar melhor onde a Palavra de Deus é pregada e vivida seriamente.
            Vamos agora analisar o início de toda essa História descrito no livro de Atos dos Apóstolos, através de pessoas e situações. A partir dali, Jesus atua pessoalmente, como no caso de Paulo, e, principalmente, através do Seu Espírito, guiando os seus discípulos, dando poder aos que criam, direcionando os passos dos missionários, atuando através de curas milagrosas e conversões, mantendo a perfeita comunhão dos irmãos e enchendo a todos com a sua graça santificadora. Também é através dos seus apóstolos que Jesus influencia o mundo pela pregação e sinais. Pela quantidade de exemplos a baixo, poderemos ter a mais absoluta certeza de que liderança é essencialmente influência.
·         A escolha de Matias – 1:15-26. Os discípulos dependeram da influência do Espírito Santo na escolha do novo apóstolo para tomar o lugar de Judas Iscariotes.
·         A descida do Espírito Santo – 2:1-4. A partir dali, os cristãos passaram a contar com a influência constante do Espírito Santo em suas vidas.
·         Os habitantes de Jerusalém – 2:5-13. Influenciados pela pregação dos apóstolos em sua própria língua, os moradores de Jerusalém, de várias etnias, sentem-se atônitos.
·         Pedro – 2:14-36; 3:11-26; 4:5-22. Influenciado pelo Espírito Santo, Pedro agora demonstra um caráter transformado, muito diferente daquele que negara a Cristo pro três vezes. Antes tímido, mas agora intrépido e ousado na pregação do Evangelho. Mesmo tendo pregado para tão grande diversidade de pessoas, Pedro depois demonstra a influência negativa do preconceito sobre a sua vida (10:9-16). Porém, influenciado pelo Espírito Santo, ele reconhece que Deus não faz acepção de pessoas (v. 34).
·         Os três mil convertidos e batizados – 2:37-41. Dos que ali estavam, mais de três mil pessoas são influenciadas a aceitar a Jesus como seu salvador e Senhor.
·         A vida dos novos convertidos – 2:42-47. A influência exercida por Jesus sobre a sua igreja começava a dar os primeiros frutos: perseverança na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão, milagres e prodígios, vida em comum, socialização dos bens pessoais, partir do pão, alegria e singeleza de coração, louvor, simpatia dos de fora e acréscimo dos que iam sendo salvos.
·         Os milagres: a cura de um coxo (3:1-10); vários doentes e atormentados (5:12-16); a cura de Enéias (9:32-35); a ressurreição de Tabita (9:36-43); a cura de um coxo em Listra (14:8-18); a cura de uma jovem adivinhadora (16:16-18); milagres extraordinários de Paulo (18:11,12); Paulo ressuscita Êutico (20:7-12); a cura do pai de Públio (28:7-10).
·         O povo presente no pórtico de Salomão – 3:11-26; 4:4. Muitos do povo aceitaram a palavra de Pedro.
·         Os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus – 4:1-3. Estes, porém, não se deixaram influenciar por aquele palavra que falava de arrependimento e conversão (3:19,20). Nem todos estarão abertos à influência de Jesus, nem dos seus líderes. Eles interrogaram a Pedro e João (4:5-22). Nova prisão (5:17-32)
·         A igreja em oração – 4:23-31. A prisão dos dois apóstolos influenciou a igreja a orar por maior intrepidez na pregação da Palavra (v. 29).
·         A comunhão cristã – 4:32-35. Jesus continuava influenciando os apóstolos a testemunhar, mantendo uma vida cristã de comunhão e solidariedade.
·         Barnabé – 4:36,37. Faz uma grande oferta para a igreja.
·         Ananias e Safira – 5:1-11. Apesar de estarem na mesma comunhão com os discípulos e os demais irmãos, Ananias e Safira não estavam sendo influenciados pelo Espírito Santo, mas por Satanás (vs. 3,9). Eles sofreram as conseqüências dos seus atos. Isso nos faz ver que não podemos nos deixar influenciar por aquilo que não vem de Deus, porque as conseqüências são desastrosas.
·         O povo – 5:12-16. Nem todos eram influenciados a seguir a Jesus (v. 13).
·         Os saduceus – 5:17,18.
·         Gamaliel – 5:33-42. Influenciado pela pregação dos apóstolos, Gamaliel influencia os membros do sinédrio a deixá-los em paz.
·         Os helenistas e os hebreus – 6:1
·         Os diáconos – 6:3. Os diáconos seriam escolhidos entre os homens influenciados pelo Espírito Santo.
·         Os sacerdotes – 6:7. Muitos sacerdotes acabaram abraçando a fé.
·         Estêvão – 6:8-15. Estêvão, grandemente influenciado pelo Espírito Santo, cheio de graça e de poder, fazia prodígios e milagres. Ele depois se defende das acusações (7:53) e morreu como mártir (7:54-60).
·         Os Libertos, os Cireneus, os Alexandrinos, os da Cicília e da Ásia – 6:9-15. Levantaram-se contra Estêvão e influenciaram várias pessoas a prestarem falso testemunho contra ele. Na morte de Estêvão, não suportaram suas palavras e taparam os ouvidos (7:57).
·         Saulo como perseguidor – 7:60; 8:1-3. Saulo é o exemplo da influência de Jesus na vida das pessoas. Neste ponto ele ainda se deixa influenciar de maneira inversa, perseguindo a igreja de Cristo.
·         Os samaritanos – 8:4-8. Influenciado pelo Espírito Santo, Filipe prega em Samaria e os samaritanos abraçam o Evangelho. Depois, eles recebem o Espírito Santo (8:14-17).
·         Simão, o mágico – 8:9-13. Simão abraça a fé e passa a seguir Filipe, porém é repreendido por Pedro ao tentar comprar o dom do Espírito (vs. 18-25).
·         O eunuco – 8:26-40. O eunuco crê e é batizado.
·         Filipe – 8:39-40. Filipe vivia sob a influência e a dinâmica do Espírito.
·         A conversão de Saulo – 9:1-9. Pela primeira vez vemos a influência direta e pessoal de Jesus na igreja após a sua subida aos céus. Saulo agora se deixa influenciar positivamente.
·         Ananias – 9:10-19. Jesus fala a Ananias sobre Saulo, e este precisa mudar seus conceitos sob a influência do seu Senhor.
·         Saulo após a conversão – 9:20-25. Começa aqui a história de lutas e de vitórias do homem que mais se deixou influenciar por Jesus na História do cristianismo, e o que mais se deixou usar. Paulo se tornaria um grande influenciador de pessoas para Cristo e uma máquina de fazer discípulos.
·         Os discípulos em Jerusalém – 9:26-30. Influenciados pela visão que tinham de Saulo como perseguidor da igreja, os discípulos o temiam, mas Barnabé veio em sua defesa. Encaminharam-no para Tarso.
·         A igreja – 9:31. A igreja, sob a influência do temor de Jesus e do Espírito Santo, tinha paz e crescia em número.
·         Cornélio – cap. 10. Cornélio, um centurião romano, era homem piedoso influenciado por Deus a buscar conhecer a cerca do Evangelho da salvação (v. 2).
·         Os gentios – 10:44-48. Outrora desprezados e rejeitados, principalmente pelos judeus, os gentios recebem a influência do Espírito Santo, vindo a se tornar igreja de Cristo.
·         Os apóstolos e os irmãos judeus – 11:1-26. Ainda movidos pela visão errada de discriminação dos gentios, os apóstolos e os irmãos judeus argüiram a Pedro sobre ele comer na casa dos gentios. Mas após o discurso de Pedro, seu parecer mudou e glorificaram o nome de Deus (v. 18).
·         Os crentes dispersos – 11:19-26. Sob influência do Espírito Santo e de Jesus (v. 21), os crentes dispersos saíram pregando o Evangelho.
·         Ágabo – 11:27-30. As profecias de Ágabo influenciam os discípulos a enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia. Mais tarde (21:10,11), Ágabo encontra-se com Paulo e influencia o seu destino através de uma profecia sobre a sua morte.
·         Herodes – 12:1-8. Herodes é mais um exemplo da influência de Jesus, mas de maneira inversa, pois nem todos aceitaram a sua mensagem e passaram a perseguir os que aceitavam. Herodes, influenciado pelo seu ego, foi morto por um anjo (12:20-23).
·         Os crentes congregados na casa de Maria, mãe de João Marcos – 12:12-17. Ali havia oração incessante por Pedro (cf. v. 5).
·         Os soldados – 12:18,19. O sobrenatural de Deus influencia as pessoas. Os que não crêem ficam atônitos.
·         A igreja de Antioquia – 13:1-3. Os crentes de Antioquia eram altamente influenciados pelo Espírito Santo, e oraram para separar Barnabé, Saulo e João Marcos para a sua primeira viagem missionária. Quantos líderes hoje oram para escolher seus líderes e missionários?
·         Sérgio Paulo, o procônsul – 13:4-12. Aqui vemos a maravilhosa influência do Espírito Santo, convertendo Sérgio Paulo (v. 12).
·         Elimas, o mágico – 13:4-12. Certamente Elimas ouviu a mesma pregação que o procônsul, mas esta fez efeito contrário na sua vida. Ele era influenciado pelo diabo, e não por Deus (v. 10).
·         Paulo testemunha em Antioquia – 13:16-41. Impressionante discurso de Paulo a cerca de Jesus, mostrando a poderosa influência de Cristo sobre a sua vida.
·         Os chefes da sinagoga – 13:15,42. Eles foram influenciados por Paulo e sua pregação.
·         Os judeus e os prosélitos – 13:43. Eles influenciam as pessoas ao Evangelho e as persuadem a perseverar na graça de Deus.
·         Quase toda a cidade – 13:44. A pregação de Paulo alcançou grandes proporções e seu raio de influência cresceu assustadoramente.
·         Os judeus invejosos – 13:44-52. Os judeus, como sempre, eram mais influenciados pela sua inveja e tentavam contradizer o que eles pregavam.
·         Os gentios – 13:48. Influenciados pelo discurso de Paulo, muitos gentios se convertem. Paulo era realmente um grande líder influenciador.
·         A multidão de judeus e gregos em Icônio – 14:1-5. Mais uma vez Paulo influencia as pessoas com a sua pregação. Todavia, mais uma vez os judeus incrédulos se voltam contra ele, a ponto de dividir a cidade (vs. 2,4).
·         As multidões em Listra – 14:11-18. As pessoas em Listra, após presenciarem o milagre da cura de um coxo (vs. 8-10), se sentiram influenciados a tratar os discípulos como deuses.
·         Paulo é apedrejado – 14:19-22. Paulo demonstra a incrível capacidade que um homem influenciado por Jesus Cristo tem: após ser apedrejado e dado como morto, ele próprio influenciava os irmãos “fortalecendo as almas dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no Reino de Deus” (v. 22).
·         Os que ensinavam a necessidade da circuncisão – 15:1-5. Da Judéia desceram alguns que influenciavam negativamente os cristãos, obrigando-os a se circuncidar e a guardar a lei de Moisés. Essa má influência causou grande contenda (v. 2).
·         O primeiro concílio – 15:6-29. A atitude dos cristãos judaizantes influenciou a formação do primeiro concílio da igreja do Senhor, mostrando que a igreja precisa estar unida e atenta aos problemas que lhe sobrevêm para buscar formas de resolvê-los.
·         O conforto dos cristãos de Antioquia – 15:30-35. A carta enviada pelo concílio influencia positivamente os ânimos dos irmãos.
·         João Marcos – 15:36-41. João Marcos não foi influenciado, mas foi influenciador da contenda entre Barnabé e Paulo, pois este não queria levá-lo consigo na viagem missionária. O resultado é que esses dois grandes missionários se apartaram e cada um foi para um lugar diferente. O erro passado de João Marcos (13:13), exerceu influência negativa no futuro.
·         Timóteo – 16:1-3. Paulo encontra Timóteo, homem influenciado por Deus, e o leva em sua viagem missionária.
·         Paulo em Derbe e Listra – 16:4,5. Paulo exerce influência sobre essas cidades, fortalecendo os irmãos na fé. A conseqüência disso era que o número de cristãos aumentava a cada dia.
·         Paulo influenciado pela dinâmica do Espírito – 16:6-10. Aqui vemos claramente que era o Espírito Santo quem influenciava as escolhas de Paulo com relação ao seu ministério e sua missão. Paulo era alguém sensível à voz do Espírito.
·         Lídia – 16:11-15. Lídia abre o coração para a influência de Deus na sua vida e é batizada.
·         Os habitantes e as autoridades de Filipos – 16:16-26. Paulo expulsa o demônio de uma jovem adivinhadora, o que influencia negativamente os senhores dela. Eles, as autoridades e os moradores investem contra Paulo e Silas e os açoitam.
·         Paulo e Silas no cárcere – 16:23-26. A atitude desses dois discípulos no cárcere era de não se deixar influenciar pelas circunstâncias, mas pela gratidão a Deus, ao ponto de louvarem a Deus, mesmo estando muito feridos das chicotadas.
·         O carcereiro e sua família – 16:27-34. Influenciado pela situação após o terremoto que abriu as cadeias, o carcereiro tencionava se suicidar, mas Deus tinha outros planos para ele e sua família. A influência de Deus sobre as suas vidas lhes trouxe salvação.
·         Os crentes de Tessalônica – 17:1-9. Os tessalonicenses tiveram a oportunidade de ouvir a Palavra de Deus e muitos foram por ela influenciados (v.4). Mas os judeus, influenciados pela sua inveja, conturbaram o povo contra os discípulos.
·         Os crentes de Beréia – 17:10-15. Os bereianos permitiram uma maior influência do Evangelho sobre eles, e muitos se converteram, inclusive mulheres gregas de alta posição. Novamente os judeus foram persegui-los.
·         Paulo em Atenas – 17:16. Paulo é influenciado pela idolatria de Atenas a sentir revolta no seu espírito.
·         Os filósofos epicureus – 17:18-21. Os filósofos epicureus se deixam influenciar pela Palavra e se dispõe a conhecer mais daquilo que Paulo pregava. O Evangelho despertou neles no mínimo curiosidade.
·         Dionísio e Dâmaris – 17:32-34. Alguns escarneceram de Paulo, mas alguns foram influenciados a crer na Palavra que falava sobre o Deus verdadeiro e a ressurreição dos mortos, entre eles Dionísio e Dâmaris.
·         Áquila e Priscila – 18:1-4. Paulo passa a morar com Áquila e Priscila, influenciando-os a estarem todos os sábados regando na sinagoga.
·         Crispo e os coríntios – 18:5-8. Estando em Corinto, novamente os judeus o perseguiam, mas Paulo conseguiu influenciar a Crispo, o principal da sinagoga e muitos coríntios, que creram e iam sendo batizados.
·         A visão de Paulo – 18:9-11. Novamente Paulo mostra estar em perfeita harmonia com Jesus, permitindo que Ele influencie o seu ministério e suas decisões.
·         Gálio – 18:12-17. Os judeus tentam influenciar a Gálio para que julgasse Paulo, mas este não o quis fazer.
·         Apolo – 18:24-28. Apolo era alguém que conhecia as Escrituras e exercia grande influência pela pregação da Palavra, convencendo publicamente os judeus, pregando a Jesus como Cristo.
·         Os crentes de Éfeso – 19:1-6. Agora os efésios já podiam contar com a influência do Espírito Santo em suas vidas.
·         Paulo na escola de Tirano – 19:8,9. Paulo prega na escola de Tirano, influenciando as pessoas a crerem em Jesus, mas muitos não se deixam influenciar pelo Evangelho, se mostram empedernidos e descrentes.
·         Ásia – 19:13-20. Muitos da Ásia creram influenciados pela pregação de Paulo e pelos milagres extraordinários que ele realizava (vs. 11,12). Aqui podemos ver que a influência que o Espírito Santo exerce sobre a nossa vida redunda em atitudes positivas da nossa parte (vs. 18,19).
·         Demétrio – 23. A pregação de Paulo estava influenciando muitas pessoas a aceitarem o Evangelho e deixarem a idolatria, pois adoravam a deusa Diana. Demétrio, um ourives fabricante de imagens de escultura da deusa, tenta influenciar o povo o colocá-lo contra Paulo, o que trouxe grande confusão à cidade. O v. 32 nos mostra que muitos já nem sabiam por que estavam reunidos, o que mostra que uma má influência não leva as pessoas a lugar algum.
·         Os presbíteros de Éfeso – 20:17-38. Paulo influencia os presbíteros pelo seu testemunho e exemplo. Ele exorta-os a exercerem boa influência sobre os seus seguidores (v. 28). O próprio Senhor e Sua Palavra estariam com eles (v.32). Paulo os influencia à caridade (v. 35). Os presbíteros são influenciados emocionalmente e se entristecem (v. 36-38).
·         Os crentes de Tiro – 21:4. Eles também eram influenciados pelo Espírito Santo.
·         Os crentes da cesaréia – 21:1016. Os crentes de cesaréia foram pegos pela profecia de Ágabo a cerca da morte de Paulo, e influenciados por isso clamaram que ele não subisse a Jerusalém. Mas Paulo vivia sob a influência do Espírito e estava pronto até mesmo a morrer pelo Evangelho.
·         Os irmãos de Jerusalém – 21:17-20. A chegada de Paulo e as notícias a cerca do seu ministério influenciam os crentes de Jerusalém, com Tiago e os presbíteros a se alegrarem e darem glória a Deus.
·         Os judeus da Àsia – 21:27-30. Os judeus da Ásia prendem Paulo e influenciam as pessoas a ficarem contra ele, arrastando-o para fora do templo e espancando-o. Depois o levariam a prisão (cap. 21 em diante).
·         O comandante – 21: 33-40. Paulo, mesmo preso, influencia o comandante a deixar que ele fale ao povo. Logo depois, a sua cidadania romana influencia receio nele (v. 29).
·         O povo – 22:1-21. Com um discurso positivo a cerca de si mesmo e da sua conversão, Paulo influencia as multidões, mas elas não se deixam influenciar e pedem que o matem.
·         Os fariseus e saduceus – 23:6-10. Paulo usa uma tática para confrontar os seus acusadores e influencia grande celeuma entre eles. As palavras de Paulo foram um estímulo externo a resposta interna dos seus ouvintes, que se desentenderam entre si.
·         Jesus – 23:11. O Senhor aparece a Paulo e o anima, influenciando-o com a visão do futuro: ele iria pregar em Roma.
·         Félix – 24:22-27. Félix era evangelizado por Paulo. Influenciado pelo juízo vindouro, sentiu medo, mas isso não o levou a conversão, ao contrário, ele esperava que Paulo lhe desse dinheiro.
·         Festo – 26:24. Festo se indigna com o discurso de Paulo e o chama de louco.
·         Agripa – 26:28-29. Agripa é influenciado pelo discurso de Paulo e parece sentir-se persuadido a abraçar a fé cristã.
·         Agripa, Félix e Berenice – 26:30-32. A defesa de Paulo os influencia positivamente e eles reconhecem a sua inocência.
·         Paulo na viagem de navio – 27:9-11. Aqui vemos duas influências sobre a tripulação e os passageiros do navio: Paulo, admoestando-os sobre as dificuldades da viagem, e o centurião, que dava mais crédito ao que o mestre do navio dizia. As conseqüências de seguir uma influência errada podem ser desastrosas (v. 12-44). A influência de Paulo era fruto de revelação divina (21:26). Mesmo diante da fúria da tempestade, ele ainda influenciava o ânimo de todos positivamente (33-36). As conseqüências de se seguir a influência divina são sempre positivas (v. 44).
·         Os marinheiros – 27:27-30. Os marinheiros estavam sendo influenciados pelas circunstâncias da tempestade.
·         O centurião – 27:42.43. O centurião certamente sofreu influência da vida de Paulo, pois decidiu poupá-la.
·         Paulo na ilha de Malta: 28:1-6. Os bárbaros também foram influenciados por Paulo.
·         Os irmãos de Roma – 28:11-15. Os irmãos de Roma influenciam o ânimo de Paulo.
·         Os judeus de Roma – 28:16-29. Paulo prega aos judeus residentes em Roma. A sua pregação influencia alguns a abraçarem a fé, outros, porém, permanecem incrédulos.

Embora os exemplos tenham se prolongado, percebemos a constante influência de Jesus na vida dos seus apóstolos e da igreja, capacitando-os a pregar o Evangelho e a sofrer por ele. Muitos criam, outros não criam e perseguiam os apóstolos. Mas nesses exemplos percebemos a poderosa influência exercida por Jesus sobre a vida de homens comuns, levando-os a fazer coisas extraordinárias, muitas vezes acima das suas próprias forças. Oxalá todos os líderes atuais se deixassem influenciar dessa forma por Jesus e exercessem a influência que os primeiros cristãos exerceram na sua época e que repercute até os dias de hoje!

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