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Quando
reconhecemos a paternidade de Deus e transportamos para Ele todas as nossas
dúvidas, todas as nossas angústias, abrindo-nos totalmente à unção poderosa do
seu Santo Espírito.
- Quando
aprendemos que o perdão de Deus é algo tão fundamental e importante para a
nossa vida que tornamo-nos propagadores deste mesmo perdão, sendo por
oração, atos ou palavras.
- Quando
nos despimos dos pequenos valores da nossa vida e começamos a compreender
o valor real do Reino de Deus, onde os cuidados do mundo não fazem sentido
e as coisas do alto resplandecem como sol do meio-dia.
- Quando
fazemos brilhar em nossas vidas a Glória de Deus e tornamos permanente a
nossa oração, a nossa comunhão com o Altíssimo, vivendo-o e amando-o todos
os dias como se não houvesse amanhã.
- Quando
colocamos nossa vida inteira dentro do Pai-nosso, desistindo de todo
sentimento egoísta e mesquinho que possa nos impedir de perdoar, de amar,
de viver plenamente a vontade de Deus, de desejar ardentemente que se
cumpra aqui na terra a mesma vontade que é cumprida no céu.
- Quando
aquilo que desejamos e queremos é posto abaixo do querer de Deus e antes
do nosso ego colocamos o próximo e seus problemas em grande amor
altruísta.
- Quando
a nossa vida é uma incessante oração, um constante contato com o Espírito
Santo, uma desenfreada busca pela santidade e pela perfeição,
apoderando-nos das promessas que Deus nos fez.
- Quando
Deus está no centro de tudo que pedimos e vivemos; quando na estrada da
nossa vida brilha a luz do Salvador e o seu amor é o nosso combustível.
- Quando
através de nossos atos deixamos frutificar a realidade da vontade de Deus
em nossas vidas, aquela vontade que buscamos na sua Palavra e/ou através
de oração.
- Quando
o pão nosso torna-se o pão de todos; quando os nossos ideais estão
entronizados na visão do Reino, não de liturgia, mas de caridade e
servidão; piedade e contribuição; doação e sacrifício.
·
Quando
descobrimos na oração uma forma concreta de, não somente suprirmos nossas
necessidades físicas e espirituais, mas de complementarmos nossa vida com as
ações vivificantes deste Pai-nosso, que requer sempre que estejamos dispostos a
não apenas receber, mas, principalmente, a dar.
- Quando
tomamos atitudes coerentes com aquilo que pregamos ou oramos,
principalmente no tocante ao pecado, procurando não somente orar ao Pai
que nos livre do mal, mas buscando, também, nos distanciar e nos livrar
daquilo que nos traz tentação.
- Quando
o sentido na nossa vida é Deus e a oração torna-se tão indispensável para
nós quanto o ar que respiramos e a necessidade de comunhão com Deus
transforma-se no pulsar incessante do nosso coração.
- Quando
encontramos em Jesus a chave que abre a porta pra uma nova vida repleta de
bênçãos, repleta da unção do Espírito Santo renovador que nos capacita a
caminhar, por mais que o caminho seja pedregoso; a lutar, por mais dura
que seja a batalha; a vencer, por mais que aos nossos olhos a vitória
pareça impossível, e a enxergar a vida não com os olhos carnais limitados
da nossa existência, mas com os olhos repletos do amor de Deus, que são os
olhos da salvação.
- Quando
o amor é o motivo da nossa oração, nos levando a crucificar o nosso ego
por amor a Jesus.
- Quando
fazer a vontade de Deus não nos parece mais uma dura obrigação, mas um
delicioso prazer.
- Quando
compreendemos que a verdadeira oração é demonstrada através de gestos
significativos, grandes ou pequenos, que demonstram o tamanho do
compromisso que temos com Deus a cada súplica que fazemos.
- Quando
ansiamos por estar na presença do Senhor para ouvir aquilo que Ele tem a
nos dizer, mesmo que vá contra o que pensamos, sentimos e queremos.
Viver uma vida de
oração é mais que ajoelhar-se para repetir palavras aleatoriamente, palavras já
prescritas em fórmulas aparentemente mágicas que visam manipular a vontade de
Deus. Oração é vida, é comunhão viva e direta com o Pai, é fonte de alegria e
prazer, não de obrigação religiosa. Orar é reconhecer-se limitado, é
enxergar-se pequeno diante do mundo e das coisas do mundo; é enxergar em Deus
toda a sua infinitude e plenitude, é assumir posição de servo humilde e
desprendido de valores mesquinhos. Oração é a celebração da fé, é a esperança
na solução dos nossos problemas, é uma arma eficaz contra os poderes das trevas
e contra o mal que existe dentro do nosso próprio coração.
Infelizmente não são todas as pessoas que
crêem em Deus, que consideram a sua Palavra e levam em conta os seus
ensinamentos. Quando perdidas, sem rumo, tristes, derrotadas, apelam a coisas
mais limitadas que elas, materiais, inanimadas, incapazes de mover-se ou de
sentir misericórdia e compaixão, incapazes de compreender seu coração aflito e
suas dores. Estas pessoas se mostram auto-suficientes por fora, mas no escuro
do seu quarto, com a cabeça recostada no travesseiro, perdem o sono, choram,
agonizam e, mesmo duvidando da existência de um Ser divino, murmuram escondidas
suas preces mais desesperadas, na esperança que alguém em algum lugar as ouça.
Enquanto a ciência tenta provar a
inexistência de Deus, enquanto alguns tentam convencer-se de que Deus é apenas
uma idéia antiquada, muitos joelhos dobram-se diariamente no mundo inteiro
buscando algo que a ciência jamais poderá lhes mostrar. Vidas são restauradas,
o amor é renovado nos corações, o perdão surge de onde só havia ódio, a Palavra
de Deus é pregada, os cegos voltam a enxergar, os mudos falam, os paralíticos
andam, os mortos ressuscitam. E não estamos na Idade Média nem há dois mil anos
atrás; estamos em pleno século XXI. A oração de fé confunde a ciência descrente.
Homens e mulheres de fé triunfam e experimentam verdadeira transformação de
vida. E é tudo isso que a sociedade mais precisa: de oração, pois só assim os
milagres que todos esperamos podem, então, aparecer.
Qual o milagre que você espera acontecer na
sua vida? Então ore, hoje, agora, sempre.
Mizael de Souza Xavier
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