domingo, 13 de janeiro de 2013

25 LIÇÕES QUE APRENDI COM AS PROVAÇÕES



Quem está no controle da nossa vida?

Deus está no controle de todas as coisas, embora nossa fé limitada nos leve a pensar que Ele se esqueceu de nós. Ele conhece as nossas lágrimas muito antes que elas rolem pelo nosso rosto (Salmo 6:60; 56:8; 116:8; 126:5; Isaías 25:8; 38:5; 2 Reis 20:5; 2 Timóteo 1:4; Hebreus 5:7; Apocalipse 7:17; 21:4 ); Ele sabe do nosso clamor, e jamais esquece da oração que fizemos no momento da angústia. Ele conhece toda a nossa história e sempre esteve conosco, mesmo quando não o percebíamos. Ele é o mesmo Deus de ontem e de sempre (Hebreus 13:8).


De volta pro passado

Quando passamos por momentos difíceis de sofrimento e provação, tendemos a esquecer das maravilhas que Deus operou no passado, do milagre da nossa conversão. Precisamos aprender a olhar para trás, vendo o quanto Deus tem cuidado de nós, tem estado presente nos sustentando, nos livrando, nos abençoando (1 Crônicas 16:12; 1 Samuel 7:12; Salmo 105).


Deus chora conosco

Deus não está alheio às nossas dores, não é um Deus distante e frio. Deus sempre nos ouve (Isaías 59:1,2; Salmo 116:1,2). Ele compreende o nosso sofrimento e se fez solidário a nós, enviando seu Filho para sofrer e morrer na cruz pelas nossas dores e pecados (1 Pedro 2:21; Hebreus 2:18).


O lapidador

A provação existe com propósito e significado. Muitas vezes passamos por ela murmurando, mas esquecemos que Deus está nos lapidando, provando a nossa fé, nos dando crescimento e amadurecimento. Quando entendemos isto, a provação se torna uma lição para o amanhã (Tiago 1:2,3). Como poderemos experimentar da graça de Deus sem passar pelo deserto? Como poderemos crescer espiritualmente se esperamos que nossa vida seja isenta do fogo que nos purifica? Como nos tornarmos pedras preciosas para o Senhor e não aceitamos a sua lapidação?


Aprendendo a nos conhecer

Um dos maiores objetivos da provação é o de nos aperfeiçoar, para que fiquemos mais parecidos com o Senhor (Romanos 8:29). Quando passamos por momentos de crise na nossa vida, temos a chance de nos conhecer melhor, de ter uma visão mais ampla de quem somos, das nossas limitações, nossos pontos fracos e fortes. Conhecendo-nos assim, sabemos onde precisamos ser trabalhados, quais áreas da nossa vida necessitam de reparos (1 Pedro 4:1,2; Romanos 8:17; Hebreus 5:8,9).


Comunhão

A provação, para aqueles que mantêm seus olhos fixos no Senhor, produz uma maior comunhão com Deus, porque é normalmente nestes momentos que nos apegamos mais a Ele em nossas orações, na leitura da Palavra e na comunhão com os irmãos.


Os planos de Deus não serão frustrados

Quando Deus tem planos para nossa vida devemos ter certeza de que todos eles se cumprirão (Números 23:19), independente das circunstâncias, das pessoas que se levantam contra nós, independente até de nós mesmos, do nosso medo e nossa falta de fé. Deus estará sempre provando a nossa fé até tomarmos posse das suas promessas, como Abraão (Gênesis 22:1-14; Romanos 4:3,16; Gálatas 3:6,7). Ele provará nosso coração para ver se estamos realmente firmes na sua Palavra (1 Tessalonicenses 2:4; 2 Coríntios 13:5).


Crer, apesar de tudo

É no momento da angústia e do sofrimento que a nossa fé é provada. É muito fácil crer em Deus quando tudo vai bem, quando não há tempestade no mar da nossa vida. Nestes momentos acabamos até esquecendo que Ele existe.  Mas é nas trevas que deve brilhar a nossa luz, é na cova dos leões que saberemos se confiamos ou não na presença de Deus conosco; é dentro da fornalha que arde em fogo que mostraremos nossa confiança no livramento do Senhor; é no deserto escaldante de nossa existência que poderemos dizer: Até aqui nos ajudou o Senhor (1 Samuel 7:12). Somente passando pela prova é que poderemos ser aprovados, ou não (Tiago 1:12; 1 Pedro 1:7).


Alegria na dor

Diante da provação devemos nos alegrar e exultar, por pelo menos três motivos: 1) Isso demonstra que sou filho de Deus (Hebreus 12:6-8); 2) Grande é a glória no porvir (Romanos 8:18); 3) Estou sendo participante dos sofrimentos de Cristo (2 Coríntios 1:17; 1 Pedro 4:13).


A resposta de Deus

Não podemos esconder a nossa face na angústia nem deixar de buscar o Senhor. Ele quer que peçamos, quer que derramemos sobre Ele as nossas dores (Mateus 7:7-9; 21:22; Marcos 11:24; Lucas 11:9; João 15:7,16; 16:24; Tiago 1:5; 4:2; 1 João 3:22; 5:14). Mas quando clamarmos ao Senhor, quando buscarmos soluções para nossas crises, devemos ter em mente que a resposta às nossas orações nem sempre será como esperamos, pois Deus tudo realiza conforme a sua vontade (Efésios 5:17; Mateus 6:10). Então devemos entender que um “não” é uma resposta de Deus e precisamos aceitá-lo (2 Coríntios 12:8,9), porque Deus nos ama e sempre fará o melhor por nós (Mateus 7:7-12; Jeremias 29:11).


Um tempo que não é o nosso

Muitas vezes não ouvimos Deus falar, não prestamos atenção na forma como Ele age, mesmo quando estamos dormindo (Salmo 121:3,4). Logo, mesmo quando tudo parece perdido, quando todas as coisas parecem cooperar para nosso sofrimento e destruição, é preciso manter firme a esperança, confiando que Deus está agindo e que, no tempo certo, a resposta virá (Salmo 27:14; Isaías 40:31; Romanos 4:18).


A verdadeira vitória

Se é a provação que produz em nós estabilidade e crescimento espiritual, não devemos pedir a Deus que afaste de nós os momentos difíceis, pois estaremos jogando fora boas oportunidades de aprendizado e aperfeiçoamento. A nossa vitória está em passar pela provação, guardar a fé e ser aprovados, vivendo debaixo da graça e da vontade de Deus (Tiago 1:2-8).


Quem está no centro de nossas vidas?

Muitas vezes, ao passarmos pela provação, tendemos a tentar resolver as coisas da nossa maneira, pela nossa própria força. Ao invés de colocar os joelhos no chão e orar pelo auxílio do Senhor, nos tornamos auto-suficientes e agimos conforme nosso próprio entendimento. Mas o que Deus deseja de nós é que lancemos sobre Ele toda a nossa ansiedade (1 Pedro 5:7), porque é Ele o nosso refúgio e fortaleza (Salmo 46:1). Jesus nos deixou uma oração que mostra que Deus é nosso Pai celestial, que deve ser santificado e a sua vontade deve ser feita acima de tudo (Mateus 6:9-15). Quando agimos no lugar de Deus, tiramo-lo do lugar que Ele sempre deveria ocupar: o centro de nossas vidas.


Agindo nas nossas imperfeições

Deus sabe que não somos perfeitos (Salmo 103:8-18). A provação tem como finalidade nos aprovar, mas Deus nos aceita e nos ama como somos. Ele conhece os nossos limites, nossas dores, nossos defeitos; Ele sabe que somos apenas humanos desesperados, que sem Ele nada podemos fazer (1 Coríntios 10:31; João 15:15). Por isso Ele nos enviou o Consolador, que é o seu Santo Espírito, que nos guia nos momentos mais difíceis e nos identifica com o seu Reino (João 14:12,16,26; 15:26; 16:7).


O mundo não gira a nosso favor

Deus não é Deus de confusão (1 Coríntios 14:33). Todavia, as pessoas sim. Quando passamos por provações esperando pela resposta do Senhor às nossas orações, pela concretização dos seus planos e promessas para nossas vidas, muitas coisas “ruins” podem acontecer, pois haverá barreiras, haverá pessoas que não entendem a direção de Deus para nós e se levantarão contra, haverá o diabo que fará de tudo para minar a nossa fé e a nossa confiança no Senhor. Mas em nenhum momento devemos crer que há confusão nas promessas de Deus ou que elas não são de Deus porque estão nos causando sofrimento. Enquanto estivermos no mundo passaremos por aflições (João 16:33), mas a vontade de  Deus, que é boa, perfeita e agradável, sempre prevalecerá (Romanos 12:2).


Fortalecidos no poder de Deus

Quando passamos por provações nos sentimos fragilizados, mesmo pondo nossa confiança plenamente no Senhor. Isto acontece porque somos humanos falhos, repleto de defeitos, e Deus compreende isto. Mas devemos orar e vigiar (Mateus 24:42; 26:41; Marcos 13:37; 14:38; Lucas 21:36; Efésios 6:18; Colossenses 4:2; 1 Tessalonicenses 5:6; Apocalipse 16:15), pois o inimigo se aproveita de nossas fraquezas para trabalhar em cima delas e nos fazer esmorecer. Todavia, se realmente estamos alicerçados na rocha, que é Cristo, e debaixo da graça de Deus, o seu poder será aperfeiçoado em nós nestes momentos de fraqueza (2 Coríntios 12:9). Quando somos fracos, é que somos fortes, porque não confiamos nas nossas próprias forças, mas no poder que vem do Senhor. Se nos fazemos de fortes por nossa própria capacidade, o poder de Deus deixa de operar em nós. Devemos estar fortalecidos em Deus a na força do seu poder (Efésios 6:10; Colossenses 1:11; Filipenses 4:13; Salmo 10:17).


O medo e a dúvida

Existem duas palavras que não devem constar no dicionário do cristão, principalmente no momento da prova: MEDO (Salmo 3:6; 23:4; 27:11; 46:2; 118:6; Isaías 12:2; 41:10; 51:12; Zacarias 8:13; Mateus 14:26,27; Lucas 8:50; Hebreus 13:6; 1 João 4:18; Gênesis 26:24; Êxodo 14:13; Números 14:9; Deuteronômio 1:21) e DÚVIDA (Mateus 6:30; 14:31; 15:28; 17:20; 21:21; Marcos 4:40; 11:23; Atos 14:9; Romanos 1:17; 4:20; 14:23; 1 Coríntios 16:13; Gálatas 3:11; Colossenses 1:23; 2:5; 1 Tessalonicenses 5:8; 1 Timóteo 4:12; 2 Timóteo 4:7; Tito 1:13; Hebreus 10:22; 11;  Tiago 1:6; 2:5; 1 Pedro 1:5-7; 1 João 5:4; Judas 20; Habacuque 2:4). Operando o medo, a fé não opera; operando a dúvida, a esperança se desfaz.


Sofrimento por fazer o que é errado

Há, porém, aquele sofrimento que não provém do nosso compromisso com Deus ou das suas promessas para nós, mas da prática do pecado. A Palavra de Deus nos ensina que devemos sofrer pelo Evangelho e não por fazer aquilo que é errado (1 Pedro 4:4-16). Muitos, porém, estão sendo provados pelo fogo porque insistem em fazer aquilo que desagrada a Deus e passam a sofrer as consequências disso.
Quando pecamos, nos distanciamos de Deus e passamos a sofrer por causa disso. Todavia, isso serve para pelo menos uma coisa: mostrar-nos o quando é ruim viver longe dele (Salmo 32). Mas o que Deus quer é que permaneçamos fiéis e firmes na fé (Salmo 78:37; 1 Reis 2:4; 2 Crônicas 34:12; Mateus 24:45; 25:21; Lucas 16:10; 1 Coríntios 4:2; 2 Timóteo 2:13; Tito 2:10; 3 João 5; Apocalipse 2:10). A única coisa que podemos encontrar longe de Deus é uma vida de amargura e destruição, onde nossas lágrimas não são enxugadas nem nossas forças renovadas.
Ao cairmos assim em pecado, acabamos perdendo a esperança e o foco principal da nossa vida, que é Cristo; deixamos de orar, de ler a Bíblia e de ter comunhão com os irmãos. Muitos acabam se desviando, mas Deus nos garante que se nos arrependermos e confessarmos os nossos pecados, Ele nos perdoará (1 João 1:9; 2 Crônicas 7:14). Ele tem poder para realizar o impossível na nossa vida e transformar o nosso coração (Lucas 1:37; Ezequiel 36:26). Por outro lado, persistir na rebeldia contra Deus pode levar o crente a um endurecimento de coração, onde ele deixa de enxergar o Senhor e a necessidade de mudança de vida. Quando agimos assim, fomos provados e reprovados (Hebreus 3:7,8; Provérbios 29:1).


Qual a razão de ser da nossa provação?

Para termos certeza de que não estamos passando por uma provação por cauda do nosso pecado, da nossa rebeldia contra Deus, devemos procurar entender o que está acontecendo conosco e nos fazer algumas perguntas: Isto que estou passando agora está me afastando ou me aproximando mais de Deus? Os sonhos que entendo como sendo de Deus estão de acordo com a sua Palavra? As decisões que estou tomando glorificam o nome do Senhor? O caminho que escolhi, por achar que é a vontade de Deus, é um caminho de santidade e perfeição ou tem me levado a pecar? As consequências que estou tendo apontam para a exaltação de Deus e mostram que de fato estou fazendo a coisa certa? Quem está sendo o diretor da minha história: eu mesmo ou Deus?


Despertando da letargia espiritual

Deus pode estar usando a provação para nos acordar de nossa letargia espiritual, nos sacudir, nos colocar de volta no caminho correto. Ele pode estar fazendo isso não só com uma pessoa dentro da igreja, mas com toda a igreja, para guiá-la a um avivamento espiritual, à volta ao primeiro amor (Apocalipse 2:4,5). Quando perdemos o foco do nosso chamado, a essência da nossa missão, que é a de ser testemunhas do Evangelho de Cristo, o objetivo de Deus com a provação é renovar nosso espírito missionário, nos revestir de poder, trazendo arrependimento, nos convencendo de que devemos buscá-lo acima de tudo.


Crescendo em comunhão

Nas nossas lutas e sofrimentos, na nossa provação, não devemos esquecer a comunhão com os irmãos, dos conselhos cristãos, de levar as cargas uns dos outros (Colossenses 3:16; Gálatas 6:2; Tiago 5:12-16). Somos membros uns dos outros e devemos crescer em conjunto (Romanos 12:4,5; 9-21). O ramo longe da videira não produz frutos e morre (João 15:1-5).


Não existe vitória sem luta

Muitos esperam crescer na vida espiritual sem passar por lutas e provações, esperam receber todas as coisas prontas sem necessidade de esforço e fogem de qualquer tribulação. Mas a Palavra de Deus nos ensina que não existe vitória sem luta (Hebreus 12:4; 2 Coríntios 7:5), e que tudo na nossa vida é uma conquista diária. Normalmente não costumamos dar valor àquelas coisas conseguidas com muita facilidade, sem esforço. As coisas que possuem mais valor são aquelas conquistadas por meio de muitas lutas.


O reino de Deus em primeiro lugar

Ao passarmos pelo nosso deserto de lutas e provações, precisamos esquecer de nós mesmos, abandonar nossos próprios esforços e nos lançar aos pés do Senhor. Muitas pessoas se preocupam tanto com os seus problemas, com as várias formas de resolvê-los, que se esquecem de buscar a Deus. Mas o Reino de Deus deve estar em primeiro plano, porque a partir do momento em que o colocamos como centro de nossas vidas, as demais coisas são acrescentadas (Mateus 6:33; Lucas 12:31; Colossenses 3:1). Na provação, devemos buscar a Deus e o seu poder (1 Crônicas 16:11), orando, lendo a Bíblia, tendo comunhão com os irmãos, participando ativamente da vida ministerial da igreja, buscando os dons espirituais e dando frutos do Espírito Santo.


Comunhão pessoal com Deus

Romanos 12:12 nos ensina uma lição importante sobre como devemos proceder no momento da provação: 1) Devemos nos regozijar na esperança, porque sabemos que Cristo sempre nos dará a sua vitória. Esperança provém de fé, e fé é uma certeza que temos das coisas que esperamos, logo, nossa alegria deve ser completa, sabendo que alcançaremos aquilo que Deus almeja para nós (Hebreus 11:1; Romanos 8:24); 2) Devemos ter paciência na tribulação, sabendo que Deus está operando e que o fim da provação é nos aprovar, suportando tudo com alegria e fé, assim como Paulo (2 Coríntios 6:4-10); 3) Devemos perseverar na oração sem jamais esmorecer, acreditando que Deus está cuidando de nós, que está no controle da situação. Na oração buscaremos respostas às nossas inquietações, força para suportar a angústia, sabedoria para lidar com as situações difíceis, graça para passar pelo vale da sombra da morte, perdão para os nossos pecados. É na comunhão pessoal com Deus que poderemos sair sempre vitoriosos (Colossenses 4:2).


Deus é fiel

As misericórdias do Senhor não têm fim e renovam-se a cada manhã (Salmo 100:5; 118:1; Lamentações 3:23). Mesmo em meio a muitas lágrimas Deus está cuidando de nós, nos fazendo repousar tranquilos (Salmo 3:5; 4:8), e nos trazendo grande júbilo pela manhã (Salmo 5:3; 30:5; Isaías 21:12), porque Ele não dorme, mas está sempre trabalhando, cuidando dos que o temem e o buscam (Salmo 121:3,4). Esta é a alegria do cristão que o mundo desconhece e é ela que deve nos mover e nos motivar a permanecer firmes no momento da provação. Deus é conosco, jamais nos abandona. Ele é fiel.


CONHEÇA E ADQUIRA OS MEUS E-BOOKS COM TEMAS TEOLÓGICOS, ESPIRITUAIS, POESIA, TEATRO, CONTOS E MUITO MAIS! ACESSE O SITE OU O APLICATIVO DA AMAZON E ADQUIRA OS SEUS. VEJA ALGUNS DOS PRINCIPAIS TÍTULOS QUE ESTÃO DISPONÍVEIS:















3 comentários:

  1. Ah, se não fosse as misericórdias do Senhor. O que seria de nós.Quantas vantagens Deus nos ensina a tirar das provações.Obrigada.

    ResponderExcluir
  2. As aprovações existe para nos fortalecer e de que Deus nos ama e ñ desiste de nós.

    ResponderExcluir
  3. Nas provações que adquirimos experiência para sermos testemunhas das misericórdias do Senhor

    ResponderExcluir

Por favor, jamais comente anonimamente. Escrevi publicamente e sem medo. Faça o mesmo ao comentar. Grato.