domingo, 13 de outubro de 2024

SE NÃO EXISTISSE MARIA, JESUS NÃO EXISTIRIA?

SE NÃO EXISTISSE MARIA, JESUS NÃO EXISTIRIA?

Este breve estudo pretende responder a uma declaração feita a mim por um internauta, que afirmou: "Se não existisse Maria, Jesus não existiria". Quem é Jesus? Ele foi criado a partir do seu nascimento por meio de Maria? Ou antes que Abraão existisse, ela já era Deus? Declarações como esta apenas ressaltam a loucura por detrás da adoração a Maria, que faz com que seus súditos a considerem maior e mais especial do que aquele que tudo criou. Vamos, então, refutar a heresia de que Maria seria essencial ou indispensável para o nascimento de Jesus, ressaltando a eternidade e divindade de Cristo, a finitude de Maria, e os planos eternos de Deus revelados nas Escrituras Sagradas.


A eternidade e divindade de Jesus Cristo

A Bíblia ensina claramente que Jesus é eterno, ou seja, Ele existiu antes de seu nascimento terreno e é coeterno com o Pai. Sua encarnação (nascimento físico) foi um ato voluntário dentro do plano redentor de Deus, não uma consequência da existência de Maria.

João 1:1-3, 14: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. [...] E o Verbo se fez carne e habitou entre nós [...]"

Jesus não apenas nasceu em Belém, Ele já existia desde o início, sendo Ele próprio Deus. Sua encarnação foi o cumprimento de um plano eterno.

Colossenses 1:16-17: "Porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra [...] tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste."

Jesus é o Criador de todas as coisas e sustenta o universo. Portanto, Ele não dependeu de Maria para existir, mas decidiu nascer através dela para cumprir o plano redentor de Deus.

Hebreus 13:8: "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre."

A eternidade de Cristo não está limitada a um momento histórico ou a um ser humano. Sua natureza divina é imutável e eterna.

João 8:57,58: "Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão. Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU."


A humanidade e finitude de Maria

Maria foi uma mulher escolhida por Deus para um papel especial, mas ela mesma era uma criatura humana, limitada pelo tempo e espaço. A importância dela no plano de Deus é inegável, mas sua finitude e necessidade de salvação também são evidentes.

Lucas 1:46-47: "Então disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador."

Maria reconhece a necessidade de um Salvador, demonstrando que ela, como todos os outros seres humanos, era pecadora e necessitada de redenção.

Romanos 3:23: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus."

Maria não é exceção à condição humana. Ela é uma figura importante no plano de Deus, mas não é divina. Seu papel é subordinado à soberania e eternidade de Deus.


Os planos eternos de Deus e o nascimento do Messias

O nascimento de Jesus foi parte de um plano eterno. Maria foi um instrumento desse plano, mas não o fator determinante. A vinda de Jesus foi planejada por Deus desde antes da criação do mundo.

Efésios 1:4-5: "Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele; e em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade."

O plano de Deus de enviar Jesus ao mundo foi feito antes da criação. Maria não foi essencial para que o plano existisse, mas parte da execução desse plano.

Isaías 7:14: "Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel."

O profeta Isaías não se concentra em Maria como essencial, mas no fato de que o nascimento virginal seria um sinal do cumprimento do plano divino. O foco é no Messias, não em Maria.

Gálatas 4:4: "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei."

A expressão "nascido de mulher" aqui não coloca Maria em um pedestal essencial para a salvação, mas apenas aponta para a humanidade de Cristo. O importante é que Ele foi enviado por Deus.


Conclusão: Jesus é o Eterno Salvador, e Maria, uma serva fiel

A heresia que coloca Maria como indispensável para o nascimento de Jesus ignora a natureza eterna e divina de Cristo. O papel de Maria é importante, mas sua contribuição foi como instrumento do plano redentor de Deus, e não como elemento essencial à encarnação. Jesus, como o Verbo eterno, existiu antes de Maria e é o único Salvador. Maria foi, como todo ser humano, finita e necessitada de salvação.

Atos 4:12: "E em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos."

A salvação não está em Maria, mas unicamente em Jesus Cristo.


Reflexão Final

Este estudo nos conduz a uma compreensão bíblica: honramos o papel de Maria no plano redentor de Deus, mas não a exaltamos acima de sua posição. Jesus Cristo é o único Senhor e Salvador, e Sua encarnação foi um ato divino, eternamente planejado, não dependente da existência ou participação de um ser humano particular, mas da vontade soberana de Deus.

Versículo-chave:

João 1:14: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade."

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Texto e imagem:AI



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