O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL
Mizael de Souza Xavier
Existem alguns fatos sobre o Natal que você precisa saber! Não, não quero falar da data, do papai Noel, dos presentes, de nada disso. Quero falar do verdadeiro sentido do Natal! Creio que até mesmo os ateus e fiéis de outras religiões sabem que os cristãos comemoram o nascimento de Jesus no Natal. Mas a grande questão é: por que foi preciso Jesus vir ao mundo? É isso que precisamos saber se queremos de fato “viver” o Natal.
1. O nascimento de Jesus é o cumprimento de uma promessa feita por Deus logo após a queda do homem, em Gênesis 3:15, chamado de “protoevangelho”: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. As profecias sobre a vinda do Messias, o Ungido do Senhor, estão espalhadas e tipificados em todo o Antigo Testamento, em especial nos livros proféticos (p. ex.: Isaías 7:14; 53:3-7; Miqueias 5:2; Zacarias 9:9; 12:10; Daniel 9). Quando o Senhor Jesus nasceu, os anjos disseram aos pastores: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:10,11).
2. Mas por que Jesus, o Verbo de Deus, o próprio Deus se fez carne e habitou entre nós (João 1:1-14)? A razão está justamente na Queda. Ao desobedecerem a Deus, os primeiros seres humanos atraíram para nós o pecado e a morte: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Romanos 5:12). O pecado é algo abominável que afronta a santidade de Deus, que atai a sua ira e requer a satisfação da sua justiça. Deus não pode deixar os pecados e os pecadores impunes: “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (Romanos 1:18). Os nossos pecados e a justiça de Deus fizeram com que Jesus viesse para nos salvar.
3. Jesus nasceu com sua morte já determinada, pois somente o seu sacrifício vicário poderia satisfazer a justiça do Pai e nos dar completa redenção. Paulo deixa isso bastante claro: “Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos” (Romanos 5:17-19).
4. Ao nascer, morrer, ressuscitar e subir glorioso aos céus, o Senhor Jesus proveu uma forma de nos reconciliarmos com Deus, de termos nossos pecados perdoados, nossa dívida totalmente paga e nossa alma eternamente salva: a sua maravilhosa graça, que nos justifica por meio da fé: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8,9). Cristo veio por causa nos nossos pecados, para nos conduzir a Deus: “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito” (1 Pedro 3:18). Paulo escreveu: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8).
5. O Natal é uma ocasião para celebrarmos a vida, não esta vida, mas aquela que é eterna: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Dizem os religiosos que o Natal é tempo de reflexão, de fraternidade entre os povos e de estar perto da família. Mas nada disso é Natal. Tudo isso deve ser fruto de uma vida alcançada pela graça de Deus, que nos leva a viver em obediência e santidade, amando, adorando e servindo a Deus. Não é preciso crer em Jesus para fazer essas coisas, mas é preciso crer nele para ir para o céu. Conversão não é mudança de hábitos, mas de posição diante de Deus: de ímpios a santos, de perdidos a pecadores, de caídos a salvos.
6. O Natal é sim um momento para refletirmos se Jesus já nasceu no nosso coração, se fomos reconciliados com Deus e selados com o Espírito Santo. Aquele que ainda está morto em seus delitos e pecados (Efésios 2:1) não tem nada para comemorar. Aquele que pratica tudo o que Deus abomina, nada tem para festejar (Apocalipse 21:8). O nosso Redentor vive (Jó 19:25). Ele nos faz um alerta: “Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3:17,18). Quem não crê em Jesus Cristo como seu único e suficiente Senhor pode comemorar o Natal, mas não irá para o céu.
7. Por fim, o nascimento de Jesus jamais foi comemorado no Novo Testamento, bem como a sua ressurreição. São festas religiosas que se apoderaram de datas festivas pagãs. O Cristianismo não deve ser uma religião de festas e comemorações, mas de novo nascimento, de vida transformada, de proclamação das boas-novas da salvação, de comunhão entre os crentes, de serviço responsável ao mundo e, acima de tudo, de anseio pela volta do Senhor Jesus. Todavia, não precisamos demonizar esta data e desprezá-la, uma vez que sejamos cristãos verdadeiramente convertidos pelo Espírito Santo, que vivamos em santidade, que demos frutos e que obedeçamos a Deus. Se o sentido do Natal for uma reunião em família para comer, beber e trocar presentes apenas, devemos temer pelo pior: o inferno, pois Jesus não nasceu apenas para dar o céu aos que creem, mas para lançar no inferno os incrédulos.
Agora, deixemos que o próprio Senhor Jesus fale sobre o verdadeiro sentido do Natal:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (João 11:25,26).
Espero que este breve estudo tenha abençoado a sua vida! Compartilhe-o com todos aqueles que você entende que precisam conhecer o verdadeiro sentido do Natal: “Cristo em vós, a esperança da glória” (Colossenses 1:27).
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