MARIA NAO É A MÃE DE DEUS: ENTENDA AS RAZÕES BÍBLICAS
Dogma Católico da Maternidade Divina de Maria
O dogma da Maternidade Divina de Maria foi formalmente declarado no Concílio de Éfeso em 431 d.C., onde Maria foi proclamada "Theotokos" (portadora de Deus ou Mãe de Deus). Segundo o ensinamento católico, esse título é fundamentado na união hipostática de Cristo, ou seja, a plena divindade e humanidade de Jesus em uma só pessoa. Como Jesus Cristo é Deus e Maria deu à luz a Jesus, ela é considerada Mãe de Deus.
Dez Razões Bíblicas Pelas Quais Maria Não é a Mãe de Deus
1. Deus é eterno e não tem início
Bíblia: "Antes que os montes nascessem, e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus" (Salmo 90:2).
Refutação: Deus não pode ter uma mãe, pois Ele é eterno. Maria deu à luz à natureza humana de Jesus, mas não à Sua natureza divina.
2. Cristo existia antes de Maria
Bíblia: "E agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse" (João 17:5).
Refutação: Jesus, em Sua natureza divina, existia desde a eternidade antes do nascimento de Maria, invalidando a ideia de que ela poderia ser "Mãe de Deus" no sentido de ser a origem divina.
3. Maria deu à luz à natureza humana de Jesus, não à Sua divindade
Bíblia: "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gálatas 4:4).
Refutação: O versículo deixa claro que Maria deu à luz à natureza humana de Jesus. A divindade de Cristo não vem de Maria, mas de Sua essência eterna como Deus.
4. Cristo é Deus encarnado, não criado
Bíblia: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós" (João 1:1, 14).
Refutação: O Verbo (Jesus) já era Deus antes de se encarnar. Maria foi o instrumento pelo qual Jesus entrou no mundo em forma humana, mas não é mãe de Sua divindade.
5. Jesus negou um papel espiritual exclusivo para Maria
Bíblia: "Enquanto ele ainda falava às multidões, sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar com ele. [...] Mas ele respondeu ao que lhe falou: 'Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?' E estendendo a mão para os seus discípulos, disse: 'Eis minha mãe e meus irmãos! Pois todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe'" (Mateus 12:46-50).
Refutação: Jesus não deu a Maria um papel espiritual superior aos demais crentes.
6. A Escritura não usa o título "Mãe de Deus"
Bíblia: Em nenhum lugar da Bíblia Maria é chamada de "Mãe de Deus". O termo "Theotokos" (portadora de Deus) foi introduzido posteriormente, e a Bíblia consistentemente descreve Maria como a "mãe de Jesus" (Lucas 1:31).
Refutação: A ausência desse título nas Escrituras é significativa.
7. Maria reconhece sua necessidade de um Salvador
Bíblia: "E Maria disse: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador" (Lucas 1:46-47).
Refutação: Se Maria fosse "Mãe de Deus", ela não precisaria de um Salvador. Ela reconhece sua humanidade e sua necessidade de redenção.
8. Jesus é chamado de "Filho de Deus", não Maria "Mãe de Deus"
Bíblia: "O anjo respondeu: O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus" (Lucas 1:35).
Refutação: Jesus é o Filho de Deus por sua natureza divina. Maria não pode ser chamada de mãe dessa natureza divina.
9. Cristo, em sua divindade, não tem genealogia
Bíblia: "Sem pai, sem mãe, sem genealogia; não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre" (Hebreus 7:3).
Refutação: A natureza divina de Cristo não tem origem humana, e Ele não tem mãe em sua essência divina.
10. A adoração a Deus não deve ser compartilhada com Maria
Bíblia: "Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás" (Mateus 4:10).
Refutação: O dogma da "Mãe de Deus" tende a elevar Maria a um papel que compartilha da honra devida somente a Deus, algo que é condenado pelas Escrituras.
Autores Protestantes Reformados
Martinho Lutero: Embora Lutero reconhecesse a importância de Maria como a mãe de Jesus, ele rejeitava a ideia de que ela pudesse ser chamada "Mãe de Deus" no sentido teológico pleno. Lutero enfatizou a humanidade de Cristo e a necessidade de se distinguir a natureza divina da humana.
João Calvino: Calvino argumentava que o título "Mãe de Deus" era perigoso por levar ao erro de dar a Maria uma honra indevida. Ele defendia que, embora Maria tenha sido abençoada como mãe de Jesus, toda a glória deve ser dada a Deus, e não a ela.
John Owen: O teólogo puritano John Owen também enfatizou a importância de reconhecer Maria como uma serva fiel, mas rejeitava qualquer ideia que elevasse sua posição a um nível quase divino.
Esses reformadores ecoam a visão bíblica de que, enquanto Maria foi altamente favorecida por Deus para ser a mãe de Jesus em sua encarnação humana, ela não deve ser considerada "Mãe de Deus" no sentido de ser a mãe da divindade eterna de Cristo.
Texto e imagem gerados por IA. Nos meus livros, porém, o conteúdo é 100% meu.
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