ASSÉDIO MORAL NA ESCOLA: DIFERENTES SITUAÇÕES
A escola é um espaço de ensino e aprendizagem. Portanto, um ambiente onde não deveria haver qualquer tipo de pensamentos, sentimentos e ações contrários ao que este espaço sugere. No entanto, como ocorre em qualquer outro ambiente, as relações humanas não são perfeitas, mas geram crises e conflitos que são, na maioria das vezes, evitáveis. Um dos grandes problemas nas escolas públicas ou particulares e que está presente em qualquer outro ambiente profissional e, até mesmo, em instituições religiosas, é o ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO.
No ambiente escolar, o assédio pode ser estrutural, alcançando todos os níveis da instituição e podendo ser praticado de forma ascendente, descendente ou cruzada. Aqui estão exemplos de assédio moral na escola em diferentes situações:
1. Assédio moral do diretor contra os professores:
O diretor faz críticas constantes ao trabalho dos professores, desqualificando suas aulas e desempenho em reuniões de equipe, sem oferecer feedback construtivo.
Exige que os professores realizem tarefas que não fazem parte de suas atribuições, como trabalhos administrativos, sob ameaça de retaliação, como cortes de benefícios ou diminuição de carga horária.
Impede a progressão de carreira ou retira privilégios, como participação em cursos de formação, por pura perseguição ou sem justificativa profissional.
2. Assédio moral do diretor contra os demais funcionários:
O diretor ignora as sugestões ou opiniões dos funcionários administrativos ou de apoio, desconsiderando seu trabalho e tratando-os de forma inferiorizada.
Impõe tarefas excessivas e fora do horário de expediente, ameaçando demitir ou punir funcionários que não cumprirem essas ordens.
Publicamente humilha funcionários, fazendo comentários sarcásticos ou depreciativos sobre seu trabalho na frente de colegas ou alunos.
3. Assédio moral dos professores contra outros professores:
Um professor mais antigo ridiculariza as ideias ou metodologias dos professores mais jovens, frequentemente os desautorizando em reuniões pedagógicas.
Grupos de professores criam "panelinhas" e excluem deliberadamente outros colegas, espalhando rumores ou fofocas para manchar sua reputação entre os demais.
Um professor critica publicamente o trabalho de outro, buscando constantemente desacreditar suas aulas ou métodos de ensino na frente de alunos ou superiores.
4. Assédio moral dos professores contra os alunos:
O professor expõe o aluno ao ridículo, fazendo piadas ou comentários depreciativos sobre sua aparência, desempenho acadêmico ou dificuldades de aprendizagem.
Aplica punições exageradas ou faz ameaças constantes de reprovação sem fundamentos pedagógicos, criando um ambiente de medo e intimidação para o aluno.
Ignora ou desqualifica as dúvidas e participações de determinados alunos, tratando-os com indiferença e não lhes oferecendo o suporte necessário.
5. Assédio moral dos alunos contra os professores:
Alunos fazem piadas ou zombam do professor durante as aulas, muitas vezes imitando ou ridicularizando sua forma de falar ou gesticular.
Grupos de alunos espalham boatos ou críticas maldosas sobre o professor nas redes sociais, criando um ambiente hostil para ele dentro e fora da sala de aula.
Alunos questionam publicamente a autoridade do professor de forma desrespeitosa, ameaçando o controle de sala e minando sua confiança em suas habilidades de ensino.
Esses exemplos refletem diferentes formas de assédio moral no ambiente escolar, seja por parte da liderança, colegas de trabalho ou alunos, cada um com um impacto significativo no clima educacional e no bem-estar de todos envolvidos.
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