domingo, 29 de setembro de 2024

MARIA NAO É A MÃE DE DEUS: ENTENDA AS RAZÕES BÍBLICAS

MARIA NAO É A MÃE DE DEUS: ENTENDA AS RAZÕES BÍBLICAS

Dogma Católico da Maternidade Divina de Maria

O dogma da Maternidade Divina de Maria foi formalmente declarado no Concílio de Éfeso em 431 d.C., onde Maria foi proclamada "Theotokos" (portadora de Deus ou Mãe de Deus). Segundo o ensinamento católico, esse título é fundamentado na união hipostática de Cristo, ou seja, a plena divindade e humanidade de Jesus em uma só pessoa. Como Jesus Cristo é Deus e Maria deu à luz a Jesus, ela é considerada Mãe de Deus.


Dez Razões Bíblicas Pelas Quais Maria Não é a Mãe de Deus


1. Deus é eterno e não tem início

Bíblia: "Antes que os montes nascessem, e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus" (Salmo 90:2).

Refutação: Deus não pode ter uma mãe, pois Ele é eterno. Maria deu à luz à natureza humana de Jesus, mas não à Sua natureza divina.


2. Cristo existia antes de Maria

Bíblia: "E agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse" (João 17:5).

Refutação: Jesus, em Sua natureza divina, existia desde a eternidade antes do nascimento de Maria, invalidando a ideia de que ela poderia ser "Mãe de Deus" no sentido de ser a origem divina.


3. Maria deu à luz à natureza humana de Jesus, não à Sua divindade

Bíblia: "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gálatas 4:4).

Refutação: O versículo deixa claro que Maria deu à luz à natureza humana de Jesus. A divindade de Cristo não vem de Maria, mas de Sua essência eterna como Deus.


4. Cristo é Deus encarnado, não criado

Bíblia: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós" (João 1:1, 14).

Refutação: O Verbo (Jesus) já era Deus antes de se encarnar. Maria foi o instrumento pelo qual Jesus entrou no mundo em forma humana, mas não é mãe de Sua divindade.


5. Jesus negou um papel espiritual exclusivo para Maria

Bíblia: "Enquanto ele ainda falava às multidões, sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar com ele. [...] Mas ele respondeu ao que lhe falou: 'Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?' E estendendo a mão para os seus discípulos, disse: 'Eis minha mãe e meus irmãos! Pois todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe'" (Mateus 12:46-50).

Refutação: Jesus não deu a Maria um papel espiritual superior aos demais crentes.


6. A Escritura não usa o título "Mãe de Deus"

Bíblia: Em nenhum lugar da Bíblia Maria é chamada de "Mãe de Deus". O termo "Theotokos" (portadora de Deus) foi introduzido posteriormente, e a Bíblia consistentemente descreve Maria como a "mãe de Jesus" (Lucas 1:31).

Refutação: A ausência desse título nas Escrituras é significativa.


7. Maria reconhece sua necessidade de um Salvador

Bíblia: "E Maria disse: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador" (Lucas 1:46-47).

Refutação: Se Maria fosse "Mãe de Deus", ela não precisaria de um Salvador. Ela reconhece sua humanidade e sua necessidade de redenção.


8. Jesus é chamado de "Filho de Deus", não Maria "Mãe de Deus"

Bíblia: "O anjo respondeu: O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus" (Lucas 1:35).

Refutação: Jesus é o Filho de Deus por sua natureza divina. Maria não pode ser chamada de mãe dessa natureza divina.


9. Cristo, em sua divindade, não tem genealogia

Bíblia: "Sem pai, sem mãe, sem genealogia; não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre" (Hebreus 7:3).

Refutação: A natureza divina de Cristo não tem origem humana, e Ele não tem mãe em sua essência divina.


10. A adoração a Deus não deve ser compartilhada com Maria

Bíblia: "Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás" (Mateus 4:10).

Refutação: O dogma da "Mãe de Deus" tende a elevar Maria a um papel que compartilha da honra devida somente a Deus, algo que é condenado pelas Escrituras.


Autores Protestantes Reformados

Martinho Lutero: Embora Lutero reconhecesse a importância de Maria como a mãe de Jesus, ele rejeitava a ideia de que ela pudesse ser chamada "Mãe de Deus" no sentido teológico pleno. Lutero enfatizou a humanidade de Cristo e a necessidade de se distinguir a natureza divina da humana.

João Calvino: Calvino argumentava que o título "Mãe de Deus" era perigoso por levar ao erro de dar a Maria uma honra indevida. Ele defendia que, embora Maria tenha sido abençoada como mãe de Jesus, toda a glória deve ser dada a Deus, e não a ela.

John Owen: O teólogo puritano John Owen também enfatizou a importância de reconhecer Maria como uma serva fiel, mas rejeitava qualquer ideia que elevasse sua posição a um nível quase divino.

Esses reformadores ecoam a visão bíblica de que, enquanto Maria foi altamente favorecida por Deus para ser a mãe de Jesus em sua encarnação humana, ela não deve ser considerada "Mãe de Deus" no sentido de ser a mãe da divindade eterna de Cristo.

Texto e imagem gerados por IA. Nos meus livros, porém, o conteúdo é 100% meu.


sábado, 28 de setembro de 2024

CONSELHOS PARA QUEM QUER SE LIBERTAR DO ALCOOLISMO

CONSELHOS PARA QUEM QUER SE LIBERTAR DO ALCOOLISMO
(Mizael Xavier)

O alcoolismo é uma doença que nem sempre é reconhecida pelo alcoólatra ou por sua família. Para muitos alcoólatras, o seu vício pode não ser tão sério, talvez não lhes traga problemas familiares sérios, como brigas constantes e agressões. No entanto, embora o mal pareça algo silencioso, ele esconde grandes perdas para a saúde mental, física e emocional, que, muitas vezes, desenvolvem-se aos poucos e que, por isso, podem não ser perceptíveis a curto ou médio prazo. O indivíduo vai-se acostumando à sua condição, até não perceber o labirinto em que está, e quando percebe, q saída já está bem mais complicada de ser encontrada.

O mesmo pode-se dizer da família do alcoólatra. Aquele costume aparentemente saudável de "tomar uma" nos finais de semana com os amigos ou familiares pode esconder um processo que já está em andamento ou já estabelecido na vida de alguém. O pai de família, por exemplo, pode passar o final de semana inteiro bebendo e, como ele bebe calado, na dele, ouvindo sua música e sem perturbar ninguém, todos acabam achando isso normal e até admirando seu hábito silencioso. Talvez não seria tão silencioso se alguém resolvesse impedi-lo de se embriagar. Infelizmente, assim como uma criança que fica durante horas diante do computador jogando, para muitos, é preferível que ele fique ali, só assim não dá trabalho.

Os conselhos a seguir servem para que, aquele que deseja pôr um fim ao seu ciclo de vícios, possa dar os seus primeiros passos. No entanto, não é necessário esperar que o alcoolismo se estabeleça como uma doença, mas é possível iniciar o tratamento e buscar a libertação antes que isto aconteça. Este livro não se destina apenas ao alcoólatra declarado, mas a todos que bebem "socialmente", que procuram algum benefício nas bebidas alcoólicas, um benefício que só existe na mente daqueles que produzem e comercializam espumantes e destilados, que lucram com a desgraça alheia. 


Reconheça o problema

O primeiro passo é admitir que o consumo de álcool está fora de controle e que você precisa de ajuda. Talvez você não se sinta fora do controle, talvez até se sinta senhor do seu vício, mas se existe uma vontade constante de ingerir álcool, você não está no controle. Aqueles que garantem que param quando quiser, com exceções, nunca conhecem este dia de parar e seguem se embriagando. Mas não basta reconhecer o problema, é preciso aceitá-lo como problema que é e ter a vontade e a iniciativa de dar os passos necessários para a cura e a libertação. Meu pai reconhecia que enfrentava problemas com o álcool, mas isso não o incomodava, porque era algo de que ele gostava, até que morreu. Nunca é tarde demais para quem ainda está vivo e pode lutar contra o vício, cuidar de si mesmo com amor próprio e trazer bem-estar à própria família.


Procure apoio profissional

Este é um livro cristão e você aprenderá, mais adiante, como alcançar a cura plena para o problema dos vícios, que nada mais são que o resultado de uma vida distante de Deus. No entanto, além da terapia operada pelo Espírito Santo, o tratamento do alcoólatra não exclui a necessidade de tratamento médico e psicológico. Todas as ciências foram criadas por Deus! Buscar ajuda de médicos, psicólogos ou psiquiatras especializados em dependência de álcool é crucial para receber orientação adequada. 


Participe de grupos de apoio

Você pode e deve procurar algum grupo terapêutico, como os Alcoólicos Anônimos (AA), que deve ter na sua cidade. Exponha as suas dores, conte a sua história, solicite um acompanhamento especializado. Grupos como o Alcoólicos Anônimos fornecem suporte emocional, experiências compartilhadas e um ambiente de acolhimento para ajudar no processo de recuperação. Deixe a sua família a par do seu tratamento, peça que o apóiem e não deixe de compartilhar as suas vitórias.


Faça um plano de ação

Estabeleça metas claras e realistas para parar de beber, começando com uma data específica para iniciar a sobriedade. Para isso, você não precisa esperar a virada de ano nem fazer algum tipo de promessa a algum santo ou santa. Basta você decidir internamente que quer parar de beber e se preparar para o processo, onde mudanças serão necessárias e virão muitas perdas igualmente necessárias, acima de tudo de "amigos" que se afastarão de você. Se você ainda não é crente em Cristo Jesus, também poderá orar a Deus e lhe pedir força, graça e coragem. Em momento algum se desvie do alvo, mas siga firme, entendendo que todo o sofrimento com a abstinência do álcool é como um bálsamo purificador para o seu organismo.


Evite gatilhos

Identifique os fatores que desencadeiam o desejo de beber (como locais, pessoas ou situações) e tome medidas para evitá-los. Ficar longe de festas, bares ou encontros sociais onde o consumo de álcool é comum pode ajudar a evitar tentações. Este conselho também é dado àqueles que saíram de um relacionamento e querem superá-lo: pensar nas alegrias passadas, alimentar a saudade, visitar locais e manter atividades que recordem o passado, apenas aumentam a dor ou conduzem a uma recaída. Por algum tempo, talvez seja necessário rejeitar convites, até mesmo, para comemorações em família em que se sabe que haverá consumo de bebidas alcoólicas. Embora a maioria das pessoas que querem o seu bem saberão respeitar sua decisão de não mais beber, haverá o cheiro da bebida, a "alegria" dos ébrios, o convite de um e dê outro para "só uma taça de cerveja", até que você pense: "Acho que uma tacinha só não vai fazer mal". Evite esse tipo de justificativa: não se permita racionalizar ou justificar o consumo de álcool em "pequenas doses". Mantenha-se firme em sua decisão.


Desenvolva uma rede de apoio

Conforme relatei, meu pai tinha uma rede de apoio para beber sempre: família e amigos, até quando todos perceberam a sua terrível situação. Tarde demais. Infelizmente, em determinadas circunstâncias, afastar-se de algumas pessoas será necessário. Mas o contrário também deve ser feito: cerque-se de amigos e familiares que incentivem seu objetivo de parar de beber e que estejam dispostos a oferecer apoio emocional. Procure ajuda na igreja, conte o seu problema e o seu propósito, solicite um acompanhamento espiritual. Não precisa ter vergonha, medo do julgamento, nada disso. Pense apenas na coisa certa a ser feita, no bem que é necessário para você e aqueles que você ama e te amam também.


Substitua o álcool por alternativas saudáveis

Encontre atividades prazerosas que possam substituir o ato de beber, como fazer exercícios, hobbies ou outras atividades relaxantes. Existe uma piada entre os crentes que diz que crente não bebe, mas gosta muito de comer. De fato, como fica comprovado nas reuniões, celebrações, festividades e momentos de lazer dos cristãos evangélicos, não é necessário uma úncia gota de álcool para que haja festa, alegria, confraternização e reuniões de amigos. Se você ainda não frequenta uma igreja, pode praticar um esporte, envolver-se em atividades filantropas, ir ao cinema com a família, ler bons livros, fazer teatro, escrever poemas ou suas memórias. Quem sabe estudar culinária, pintura, artesanato, canto, dança. As opções de atividades saudáveis são praticamente inesgotáveis. Escolha aquela que mais combina com você, com seus talentos, habilidades e aspirações artísticas ou profissionais. Ocupe a sua mente com tudo que constrói.


Defina limites diários

Caso parar completamente seja difícil no início, defina um limite rígido para a quantidade de álcool que consome, diminuindo gradualmente. Lembre-se: o seu objetivo não é beber menos, mas parar de beber. Para aquele que reconhece o seu problema com o alcoolismo, beber pouco nunca será uma opção, mas ele deve erradicar completamente este mal da sua vida. Assim como existem aqueles que tomam refrigerante uma vez por semana e um copo ou dois no máximo, existem pessoas que não possuem o costume de beber, mas só o fazem em alguma ocasião especial. Até mesmo esses não precisam nem deveriam injerir bebida alcoólica, que não promove nenhum tipo de bem. Já aqueles que sabem que não podem beber, nem mesmo em ocasiões especiais devem fazê-lo. Mas se você achar que pode diminuir gradualmente, faça isso até o ponto em que perceber que já é possível cessar de vez o consumo.


Pratique o autocuidado

O consumo regular de bebidas alcoólicas não é um bom indicativo de saúde. Na gastronomia, existem alguns pratos especiais que pedem determinado tipo de vinho, mas quando o beber vinho se transforma em um hábito difícil de abandonar e uma necessidade, deixa de ser um acompanhamento e passa a ser um alerta. Nosso organismo não precisa de álcool. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não existe um padrão de consumo de álcool que seja seguro. O que vale mesmo é trocar as bebidas alcoólicas por hábitos saudáveis e pelo cuidado com nosso bem mais preciso: a saúde. Cuidar da saúde mental, física e espiritual é essencial. Durma bem, alimente-se adequadamente e faça exercícios regularmente para fortalecer o corpo e a mente. Além disso, mantenha seus relacionamentos saudáveis, incluindo a sua relação com Deus.


Busque terapia cognitivo-comportamental (TCC)

A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma abordagem psicoterapêutica baseada na ideia de que nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos estão interconectados. Ela busca identificar e modificar padrões de pensamento distorcidos ou negativos que levam a comportamentos indesejados e emoções disfuncionais, promovendo mudanças positivas na vida do paciente. A TCC ajuda a mudar os padrões de pensamento que levam ao consumo de álcool, promovendo uma mentalidade mais saudável. Na Bíblia, esta mudança se chama "metanoia", ou "transformação da mente", que se dá pelo poder de Deus (Romanos 12:1,2), mas também envolve tratamento espiritual e orientação pastoral. É importante que coisas novas e saudáveis assumam o lugar de todos os pensamentos e sentimentos que geram o desejo pelo álcool.


Crie uma rotina nova

Existem pessoas que seguem uma rotina praticamente religiosa em seu vício: bebem as mesmas bebidas, nos mesmos dias, nós mesmos horários, no mesmo bar e na mesma roda de amigos. Libertar-se do vício não significa apenas abandonar o consumo de bebida alcoólica, mas todos esses agregados, incluindo os "colegas de copo". Existe toda uma rotina que gira em torno do alcoolismo e que precisa ser quebrada. Uma mudança na rotina diária pode quebrar o ciclo do consumo de álcool. Inclua atividades que preencham o tempo livre de forma produtiva. Um espaço vazio trará angústia e ansiedade, por isso, mantenha-se ocupado: Ficar ocioso pode aumentar a vontade de beber. Envolva-se em projetos, trabalhos voluntários ou novos hobbies para ocupar a mente. Ocupe sua mente, seu coração e toda a sua vida com tudo que seja benção, não somente para você, mas para aqueles que você ama e que te amam também.


Controle o estresse de forma saudável

Muitas vezes, o consumo de bebidas alcoólicas está ligado à fuga ou ao alívio do estresse diário. Pressão no trabalho, crises conjugais, problemas financeiros, decepções, baixa autoestima e incertezas quanto ao amanhã são apenas alguns dos fatores que podem fazer com que alguém "afogue as suas mágoas" numa mesa de bar. No entanto, Em vez de recorrer ao álcool, aprenda a lidar com o estresse por meio de técnicas atividades saudáveis, como já vimos. Além de terapia, você também pode fazer o mais importante e eficaz: ler a Bíblia, orar, reservar um tempo a sós com Deus para conversar com Ele, desabafar, pedir a sua orientação e graça. A prática da espiritualidade cristã não anestesia como o álcool, mas liberta e cura os cativos.


Viva o processo com paciência

O caminho da cura é diferente para cada um. Muitos alcoólatras, após a sua conversão a Jesus, param imediatamente de beber. Outros, no entanto, abandonam o vício aos poucos, com muita oração e cuidados. Ambos poderão ter uma recaída. Para a grande maioria, o processo de recuperação pode ser longo e desafiador, como acontece com qualquer outro pecado ou vício. Se vier a acontecer, reconheça as recaídas como oportunidades de aprendizado. Enquanto a esforça, Monitore seu progresso: você pode manter um diário para anotar os dias em que se manteve sóbrio, suas emoções e os desafios enfrentados. Isso ajuda a manter a motivação. Além disso, estabeleça recompensas: recompense-se por pequenas vitórias no caminho para a sobriedade. Pode ser algo simples, como um passeio ou comprar algo que deseja. Comemore com sua família, divulgue seu progresso para estimular outros a vencerem também o seu vício.


Afaste-se de más influências

Infelizmente, nem todos compreenderão ou aceitarão a sua decisão e a sua mudança. Enquanto muitos "amigos" não estarão mais com você, outros insistirão em convencê-lo a retomar a sua vida ébria. Já escutei comentários sarcásticos sobre alcoólatras que abandonaram sua vida boêmia; tanto pior se eles passaram a frequentar a igreja. Os antigos amigos riem deles e ainda dizem coisas do tipo: "Sabe fulano que vivia bebendo conosco e dava trabalho em casa? Ele entrou para a lei dos crentes e agora só quer ser santo". O comentário bem que poderia ser: "Sabe beltrano que vivia bêbedo e batia na esposa? Graças a Deus agora ele é crente e está liberto do vício. A sua casa está uma benção". Afaste-se de quem quer te aproximar da desgraça. Caso amigos ou conhecidos incentivem o consumo de álcool, considere se afastar deles temporariamente para proteger sua recuperação. Você não nasceu para agradá-los nem lhes deve satisfação alguma.


Acredite em si mesmo

Não somente em relação ao alcoolismo, mas em tudo na nossa vida podemos ser levados a pensar que não seremos capazes de conquistar ou superar algo. Isso, em muitas vezes, está ligado à visão que as pessoas têm de nós e que nos influenciando, ou seja, não nos enxergamos através dos nossos próprios olhos, mas pelas lentes embaçadas e distorcidas dos outros. Se dizem que não temos valor, nós nos sentimos sem valor; se dizem que não vamos conseguir, achamos que nem adianta tentar. O que devemos fazer é ter uma visão correta de nós mesmos. Desse modo, conheceremos nossas virtudes e defeitos, nossas limitações e potencialidades. Talvez hoje você realmente não possa vencer a dependência química, mas se der o primeiro passo, desenvolverá está capacidade. Portanto, desenvolva a confiança de que você pode superar o vício. Cada passo dado na direção certa é uma conquista que reforça sua capacidade de parar de beber. Acima de tudo (e este é o tema principal deste livro) confie no poder de Deus.

Esses conselhos podem ser adaptados às necessidades individuais. Embora este livro trate diretamente do alcoolismo, todos os conselhos que você acaba de ler e o conteúdo que verá nas próximas páginas podem ser aplicados a toda espécie de vícios: drogas, remédios, jogos, sexo, pornografia, entre tantos outros. Todos partem de uma mesma raiz e possuem a mesma finalidade. Todos escravizam, destroem a saúde física, mental, emocional e espiritual. Todos afetam relacionamentos, destroem sonhos, causam vergonha, trazem prejuízos financeiros e podem gerar a morte. Não existe vício que seja mais ou menos bom. Até às coisas mais corretas e saudáveis se transformam em mal quando acabam se tornando vícios. Em todos os casos, o apoio contínuo de profissionais e da rede de apoio é fundamental para alcançar e manter a sobriedade. Faça da família, dos verdadeiros amigos e, acima de tudo, de Deus os seus aliados nesta luta. Você consegue!

ATENÇÃO: Este texto faz parte do livro: ALCOOLISMO: CURA E LIBERTAÇÃO - CONHEÇA OS MALES DO ALCOOLISMO E SAIBA COMO JESUS PODE TE LIBERTAR. Lançamento em e-book em breve. Veja a capa.


Maiores informações:
mizaelsouzaxavier@gmail.com

CATOLICISMO ROMANO: IGREJA DE CRISTO OU SEITA?




O que é uma seita?


         Embora considere como seita apenas as igrejas que não são históricas, mas que surgiram muito depois da Reforma Protestante, por volta do ano de 1700 em diante, o que vemos na realidade é que o catolicismo romano considera qualquer igreja ou religião que não seja a sua como seita. Alguns autores consideram como seita um grupo de pessoas separadas do “tronco originário”. Mas que tronco é este? O que é realmente uma seita? Que pessoas encontramos lá? O que pregam? Como vivem? Como pensam e agem? São realmente todas as igrejas evangélicas seitas de Satanás?
         Voltando nossos olhos para o assombroso passado do catolicismo romano, com sua devassidão, simonia, parricídios, assassinatos, homossexualismo, sodomia, pedofilia, traições, furtos, seqüestros, anátemas, veremos que desde os primeiros séculos a igreja católica romana tem se mostrado a mais feroz e fanática seita já existente. Somem-se a isso a grande quantidade de bulas e concílios que culminaram nos mais vis atos e nas mais vergonhosas e heréticas doutrinas e teremos um quadro aterrador, capaz de calar qualquer fiel católico que pretenda taxar as igrejas protestantes de seitas. Os papas, por toda a história do cristianismo, deram clara demonstração que Deus e a sua vontade sempre estiveram em segundo plano, ou sempre serviram como desculpa para seus atos mais sórdidos.
         Não há uma definição mundial e definitiva que explique claramente o que é uma seita. O Minidicionário Silveira Bueno, editora FTD, traz a seguinte definição sobre este vocábulo: “SEITA, s.f. Facção; partido; doutrina que se afasta da opinião geral; conjunto de indivíduos que a seguem; comunidade fechada, de cunho radical”. O Dicionário da Bíblia de Almeida, Sociedade Bíblica do Brasil, diz que seita é um grupo religioso que se separa de um grupo maior (Atos 5:17; 15:5; 26:5; 28:22). Os autores Norman L. Geisler e Ron Rhodes defendem que existem algumas características gerais que nos permitem conhecer o que é uma seita. Estas características envolvem três dimensões: doutrinárias, sociológicas e morais. Vamos estudá-las em separado à luz do catolicismo romano e ver como a igreja de Roma se enquadra no conceito de seita.


Características doutrinárias


         As características doutrinárias de uma seita em muito diferem das Sagradas Escrituras, embora quase sempre lhe façam alusão. Normalmente negam a autoridade da Bíblia e a sua infalibilidade, possuindo uma visão distorcida de Deus e de Jesus, ou rejeitando a salvação pela Graça. Somente quando comparamos seus dogmas e declarações de fé com o que a Bíblia diz é que podemos perceber os erros e equívocos cometidos. Esta negação da infalibilidade bíblica e de sua autoridade, redunda em uma série de livros apócrifos e outros escritos que visam suprir a “deficiência” deixada pelos autores bíblicos. Outra forma de negar-se a autoridade da Bíblia é fazer alusão aos textos filosóficos gregos escritos antes das Sagradas Escrituras, comparando-os e assemelhando-os, de modo que a Bíblia, principalmente o Novo Testamento, teria sido inspirado nos filósofos da época. Quanto ao Antigo Testamento, aquelas pessoas que querem distorcer as Sagradas Escrituras e desacreditá-las, comparam seus relatos às histórias folclóricas orientais, de onde se originariam os relatos bíblicos, como por exemplo, a criação do homem, o dilúvio, etc.


Nova revelação


         A maioria das seitas que conhecemos e muitas religiões indígenas e orientais têm algum tipo de revelação que não aquela que conhecemos como Bíblia. Somos levados a aceitar que cada um cultue a Deus da sua maneira e que no final das contas, todos cultuam, do seu jeito, o mesmo Deus. Alguns católicos romanos afirmam que o cristão não deve tentar impor aos outros a sua religião, deixando que cada um se guie conforme a sua consciência e a sua crença, porque, afinal de contas, todos buscam a Deus. Uns o chamam de Terra, outros o chamam de Zeus, outros de Alá, outros de Sol, outros de Universo, outros Ser Supremo, conforme seu entendimento e as revelações que tiveram. Mas quando nos deparamos com sua filosofia, sua teologia, vemos que em muito se distanciam do ideal de Deus, como veremos durante este breve estudo. A revelação de cada um vai de acordo com aquilo que seus impulsos desejam, por isso existem tantas seitas satanistas e com perversões sexuais e morais. Somente o Deus cristão é o único e verdadeiro, independente do que digam os antropólogos e os doutores romanistas adeptos do sincretismo religioso.
         A igreja romana possui em seu “baú” de doutrinas inúmeros ensinamentos que jamais encontraram ou encontrarão respaldo bíblico. Para firmarem suas crenças, apelam para dois tipos de revelações extrabíblicas: a Tradição (regida pelo Magistério da igreja) e as “revelações” de santos e santas, como é o caso do aparecimento do uso do Rosário pelo chefe da inquisição, no ano de 1220, século XII:

A devoção do santo Rosário, como se sabe, foi revelada a S. Domingos pela divina Mãe, quando, estando o Santo aflito e queixando-se a sua Senhora dos hereges albigenses, que naquele tempo causavam grande dano à Igreja, a Virgem lhe disse: Este terreno há de ser estéril até que nele caia a chuva. Entendeu então S. Domingos que essa chuva era a devoção ao Rosário, que ele devia publicar.[1]

Muitas vezes uma revelação contradiz a outra, o que leva o Vaticano a expedir pedidos de perdão àqueles que foram penalizados no passado pelos equívocos cometidos. Depois de usar torturas, cicuta, enforcamento, morte na fogueira; depois de apoiar o nazismo e o golpe militar no Brasil, o Vaticano simplesmente diz: “Desculpem, nós erramos”. Mas como podem ter errado se suas palavras de fé são infalíveis e suas interpretações das Sagradas Escrituras são isentas de erros? Que revelações constantes são estas trazidas pela mãe de Jesus que leva seus “discípulos” a cometerem uma infinidade de atrocidades e equívocos? A “Santa Inquisição” ou “O Santo Ofício” não foi um terrível e lamentável erro?


Negação da autoridade única da Bíblia


         Esta é uma característica marcante na igreja de Roma, o que a iguala aos mórmons, que possuem o “Livro de Mórmon”, o qual consideram maior que a Bíblia; os Cientistas Cristãos, que elevam o livro de Mary Baker Eddy, “Ciência e Saúde” ou o reverendo Moon, que estabeleceu o seu livro “O princípio divino”, além dos muçulmanos que cultuam o deus do Alcorão, Alá. A Tradição[2] diz basear-se nos Evangelhos, mas podemos considerá-la como sendo um “outro evangelho” (cf. Gálatas 1:5,6), onde muitas doutrinas contraditórias foram inseridas para justificar dogmas bizarros.
         O motivo pelo qual as seitas possuem outro livro além da Bíblia, ou simplesmente a desprezam, é que ela, além de não oferecer suporte às suas doutrinas, contradizem-nas. É o que acontece com as Testemunhas de Jeová. Por não reconhecerem a divindade de Cristo, tiveram de alterar todas as partes da Bíblia onde esta afirmava que Jesus Cristo era Deus (eles dizem “um Deus” ao invés de “o Deus”, ho lógos). Assim procede o catolicismo para aclamar Maria como mediadora e co-redentora, dispensadora das graças de Deus, Rainha, esposa do Espírito Santo, intercessora, mãe de Deus e da igreja e Senhora do Universo. Ou para explicar as indulgências e o purgatório, além da salvação pelas obras e o batismo de crianças. Foi necessário estabelecer a Tradição como fonte oficial e divinamente inspirada das verdades cristãs para que se pudesse criar toda uma doutrina envolvendo os papas e seus sucessores, conferindo-lhes poder hierárquico sobre a igreja e uma infalibilidade que não condiz com suas práticas e ensinos. Através da Tradição Apostólica, surgiram as outras fontes de doutrinas católicas: os documentos conciliares e as súmulas e bulas papais. Todos estes, embora em escancarada contradição com a Bíblia, requerem para si a infalibilidade, como que ditados pelo próprio Espírito Santo.


Uma visão distorcida de Deus e de Jesus


         A visão que cada seita tem de Deus varia muito. Deus para algumas é uma Força do universo. Para outras Deus é tudo e tudo é Deus. Algumas dizem que todos somos deuses. Outras falam de um Deus vingativo, sádico e perverso, manipulador da humanidade. Deus, para muitas religiões e seitas, não é Todo-Poderoso, mas limitado ao tempo e ao espaço. De Jesus dizem que não é Deus, que não é o Cristo ou Messias, que é somente um espírito evoluído, apenas mais um profeta de Deus, como Maomé, uma reencarnação de Adão ou um médium. Negam sua morte vicária e sua mediação. Ele é apenas um revolucionário que se revoltou contra a hipocrisia dos judeus da sua época e pregou a caridade como meio de evolução espiritual e social. Para muitos, Jesus é apenas mais um personagem histórico, ou o que é pior, folclórico.
         O credo da igreja de Roma firma a sua fé em um Deus Pai Todo-Poderoso, criador dos céus e da Terra e em Jesus Cristo seu único Filho e nosso Senhor. Crêem na sua morte vicária e na sua ressurreição. Crêem no juízo final e na ressurreição dos mortos e na vida eterna. Todavia, se levarmos em conta que Maria também é sua Senhora e Salvadora e que a obra de Cristo na cruz não foi completa, devido às indulgências e ao purgatório, veremos que, a seu modo, a visão que o catolicismo romano tem de Deus e de Jesus também é bastante distorcida. E esta distorção se mostra nos limites impostos à atuação de Deus, quando este depende diretamente da hierarquia da Igreja, ou das limitações impostas ao Espírito Santo, que só é derramado sobre aqueles que são batizados na fé católica romana.


Negar a salvação pela Graça[3]


         A maioria das seitas que conhecemos negam que exista a salvação da alma. Quando aceitam a sua possibilidade, atribuem-na a alguma obra que devamos fazer para merecê-la. Os espíritas, por exemplo, não crêem em salvação, mas em “reencarnação”, onde a alma penará pelos séculos em busca de expiar os seus pecados (Karma), invalidando, assim, a Graça e o perdão total e eterno de Deus. As Testemunhas de Jeová aceitam que, além de crer, o crente deve realizar algum tipo de obra para merecer a salvação, como distribuir literatura de porta em porta. Em seus cultos os Adventistas do Sétimo dia não chamam as pessoas à fé que salva, mas ao batismo. De igual modo procedem os membros da Congregação Cristão no Brasil.
         No catolicismo romano a salvação pela graça de Deus é tida como heresia, bem como dizer que a hóstia não é o corpo de Cristo transubstanciado. A fé do católico não o pode salvar totalmente, como salvou ao autor da epístola aos Hebreus (Hebreus 7:25), mas ainda é necessário expiar os pecados mortais, mesmo após a sua morte. A ênfase na caridade[4] como meio de alcançar o favor de Deus mostra que a Graça de Deus não é o bastante, é preciso algo mais para o crente merecer o céu. Negar a Graça de Deus é negar o próprio Deus da Graça, é duvidar da sua misericórdia, do seu perdão, da sua promessa de um Salvador, do seu amor, da sua Palavra. Quem assim duvida de Deus, como pode crer nEle? Além disso, o catolicismo romano impõe o batismo e a permanência na sua igreja como meio de alcançar a salvação e não se perder.


Características sociológicas


         As características sociológicas das seitas são marcantes, principalmente das mais radicais do Oriente Médio. A religião islâmica, tão severamente radical, é uma demonstração de como uma seita pode influenciar na vida de seus fiéis e da sociedade em que está inserida. Na maioria das vezes são autoritárias e punitivas, obrigando seus seguidores à observarem dogmas muitas vezes extremos, como é o caso do uso da “burca” por algumas mulheres muçulmanas. Em sua maioria, também consideram-se únicas verdadeiras, desprezando e desconsiderando qualquer outra religião ou igreja. As suas doutrinas quase sempre não passam da observância de dogmas, de manifestações meramente exteriores de fé, que em nada refletem em sua vida interior.
         Assim como todas as outras características que estamos estudando, não são todas as seitas e religiões que englobam estas sociológicas. Todavia, é no catolicismo romano que encontramos todas elas de maneira bastante acentuada[5]. Mas não é fácil para o fiel católico leigo identificá-las, pois vêm sempre acompanhadas da assinatura dos “santos padres” e de um misticismo tal capaz de impressionar e convencer qualquer mente mais incauta. As doutrinas romanas são mais uma questão de cultura do que qualquer outra coisa, onde o próprio povo cria e recria seus dogmas, baseados no desconhecimento total que possuem da Palavra de Deus. Adoram a cruz e esquecem-se de quem lá foi pregado. Adoram os Reis Magos e esquecem de quem eles foram visitar.


Autoritarismo


         Quando pensamos na pessoa do papa João Paulo II, a primeira imagem que nos vem à mente é a de um homem encurvado, abatido pela velhice, com voz trêmula, macia e jeito benevolente, sempre pronto a interceder pela paz mundial. Mas se voltarmos nossos olhos para o passado, para a história de vida de tantos outros papas, encontraremos algo muito diferente. A começar pelo autoritarismo exercido pelos Bispos de Roma sobre os Estados europeus e o Novo Mundo, veremos que a igreja do Vaticano nem sempre foi tão benevolente. De fato, o papa tinha grande poder para coroar e destronar príncipes e reis, bem como de excomungá-los. Seu poder também recaía sobre fiéis que ousavam discordar da Santa Sé, torturando-os e lançando-os na fogueira para expiarem seus pecados de “bruxaria”. Este autoritarismo demonstrou-se claramente no Concílio de Trento, tipicamente anti-Reforma, e em toda a história da Inquisição.
         No catolicismo romano o papa tem a palavra final, mesmo que esta entre em contradição com as Sagradas Escrituras. A canonização dos santos, a criação dos dogmas, os pedidos de perdão e tantas outras demandas passam pelas suas mãos. Sua palavra é considerada infalível – e isto é um dogma de fé – isenta de erro, pois ele é sucessor de Pedro e, por isso, não pode errar. Embora se pareça sempre benevolente, amável e afetuoso, a figura do papa não deve estar ligada ao amor altruísta, ou mesmo humano, mas ao controle mental e espiritual exercido sobre a vida dos seus fiéis, insistindo que, caso abandonem a Igreja Mãe, perderão a salvação.


Exclusivismo


         Se os muçulmanos, os mórmons e as Testemunhas de Jeová requerem para si o título de verdadeira e única igreja da face da Terra, o que dizer do catolicismo romano? Conforme veremos no primeiro capítulo deste estudo, a igreja de Roma insiste em afirmar que teve a sua fundação no ano 33 da era cristã pelo próprio Jesus Cristo. Citam para isso o momento em que Cristo afirma para Pedro que sobre a pedra, que era Ele mesmo, edificaria a sua igreja. Se a igreja romana foi fundada ali, certamente era uma igreja sem o Espírito Santo, que ainda não tinha sido derramado. Mas como poderia ser romana se eles estavam na Palestina? Ela se tornou romana por fincar sua sede no Império Romano, que abriu as suas portas ao cristianismo, tornando-o a religião oficial do Império. É romana porque, assim como os Césares, se impõe através dos Sumos Pontífices, os novos Césares.
         Este ato de considerar-se única em todos os sentidos é marcante na igreja católica de Roma. É o Vaticano quem comanda as doutrinas que serão pregadas, que decide se é lícito ou não o uso de preservativos e anticoncepcionais para evitar a gravidez, quais serão os dias de festas, como caminhará a humanidade. Apoiada pela mídia, a igreja do papa tem em suas mãos meios eficazes de convencer as pessoas a fazerem e pensarem o que ela quiser, inclusive acharem que realmente esta é a verdadeira igreja de Cristo. Seus santos e mártires são os verdadeiros e suas doutrinas e festas são as verdadeiras. Nada que vá além daquilo que os bispos católicos pregam é considerado como verdade de fé, como vindo de Deus. A eles foi dada a exclusividade de decidir quem é e quem não é santo, canonizando quem bem entendem e acham que merecem, de acordo com suas conveniências.


Dogmatismo


         As seitas se firmam em inúmeros dogmas, como serem as únicas e verdadeiras, além de autoridades exclusivas na interpretação dos textos sagrados. Mas o que é um dogma? Segundo estudiosos romanistas:

No linguajar habitual, dogma “é uma verdade revelada diretamente por Deus, proclamada pelo magistério da Igreja de forma clara e definitiva para todos os cristãos, como objeto de fé católica e divina obrigatória”.[6]

 Em matéria de dogmas, o catolicismo romano talvez seja a religião que mais faz uso deles. Transubstanciação, assunção corpórea de Maria, imaculada conceição de Maria, purgatório, culto aos anjos e aos santos, infalibilidade papal, sacrifício da Missa, entre outros, formam uma cadeia de crenças que são impostas aos fiéis, restando-lhes apenas crer, o que não é difícil, devido a falta de conhecimento que a grande maioria tem da Palavra de Deus. O pouco que sabem é o que lhes é repassado na Missa, sob a interpretação dos sacerdotes.
         O catolicismo romano vive de seus dogmas, de práticas exteriores que nem sempre refletem na vida dos fiéis. É o ato pelo ato, o ritual pelo ritual, embora afirmem que estes possam trazer algum benefício. O ritual da Missa raramente muda o interior de alguém. Existem católicos chamados “nominais” que freqüentam a Missa apenas em dias santos ou de festas, às vezes somente as Missas de sétimo dia em memória a algum parente morto. Fora do templo, as suas vidas seguem a mesma rotina de pecado, sem se importarem com o que Deus está achando de suas atitudes. Já cumpriram a sua obrigação religiosa e estão com suas mentes tranqüilas. Ingeriram o “Corpo de Cristo” e por isso já têm a sua “porção de Deus”.


Mentes fechadas


         Embora não pareça, os católicos romanos possuem sua mente fechada, rejeitando qualquer argumento que vá contra a sua fé, mesmo quando confrontados com a Escritura. Por haver nascido dentro desta religião e criados freqüentando as missas e comungando, estão acostumados e alienados demais para aceitar qualquer argumentação desconfortante, embora o seu conhecimento seja extremamente limitado. Um exemplo é o da coroação de Maria por Jesus. Embora em parte alguma das Sagradas Escrituras conste que tal fato realmente aconteceu, alguns católicos leigos argumentam que este acontecimento está na Bíblia, é só ler.
         Uma explicação para tamanha incoerência é o fato de os sacerdotes católicos deturparem a Palavra de Deus, como o fazem os membros da Igreja Universal do Reino de Deus para explicarem seus dogmas antibíblicos (prosperidade financeira, exploração do dízimo, entre outras). Repetimos que, por não possuírem um conhecimento profundo da Bíblia, é fácil caírem nas armadilhas do Vaticano, fechando suas mentes para a verdade que liberta e rejeitando qualquer argumento, mesmo comprovado através das Escrituras. Quando vêem um crente que fala abertamente e fluentemente sobre a Palavra de Deus, pregando o Evangelho nas praças, ônibus, trens, etc., tacham-no de fanático. Suas mentes, na verdade não nasceram fechadas, elas foram fechadas pelo Vaticano.


Susceptibilidade


         A igreja católica romana acusa os protestantes de iludirem as pessoas para levá-las para suas igrejas, utilizando para isso formas ilícitas (caluniar a igreja católica, difamar aos que pertencem aos seus grupos, apresentar testemunhos falsos ou inventados, presentear alguma coisa para atrair as pessoas à sua religião, infundir medo nas pessoas com a eterna historia da proximidade do fim do mundo e afirmar que os seus seguidores nunca vão morrer[7]) e lícitas (ir de casa em casa, visitar aos doentes, difundir a literatura bíblica, não perder nenhuma oportunidade para falar da sua religião[8]. Ainda, dizem que as “seitas” protestantes aproveitam-se da ignorância do povo e da falta de conhecimento dos fiéis católicos das Sagradas Escrituras para convencê-los a mudar de religião. Esta acusação bem pode ser direcionada à igreja do Vaticano, visto ela empregar formas bem suscetíveis de evangelização.
         No Brasil, a maior nação católica do mundo, não é difícil a difusão das doutrinas romanas, visto já estarem arraigadas em toda sua cultura, principalmente a popular. Costuma-se dizer que a pessoa “nasce católica” e só mais tarde decide mudar de religião. Assim como a crença no zodíaco, o catolicismo parece uma marca que nasce com cada brasileiro. As festas religiosas, as procissões, as belas imagens sacras, a teatralidade sedutora empregada na Missa, as vestes suntuosas dos sacerdotes, o ornamento das catedrais, todo o misticismo que envolve as ladainhas, o rosário e as devoções; a veneração emocionada dos santos e dos mártires... são coisas eficazes na conquista dos fiéis, principalmente os mais incautos. A devoção a certos santos e santas – como é o caso de Nossa Senhora Aparecida, Padre Cícero, Santo Antônio, entre outros – leva os fiéis ao extremo da idolatria e ultrapassa em esplendor e emoção qualquer culto que possa ser oferecido por eles a Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Os olhos e os corações se voltam com tanta fé para as criaturas, que se esquecem de enxergar o Criador.


Isolamento


Algumas seitas fundadas nos Estados Unidos da América, como os Meninos de Deus, adotaram o isolamento como forma de vida e criaram comunidades distintas do restante da sociedade. Alguns monges budistas também procuram o recluso de seus mosteiros no alto das montanhas, em locais de difícil acesso. Querem, com isso, estar mais perto de Deus e desenvolver melhor a sua espiritualidade, sem contado com as impurezas do mundo moderno e suas tentações. Tudo isto contraria o que a Palavra de Deus fala sobre amar ao próximo e estar com ele para dividir suas cargas. Também contraria o poder do Espírito Santo para nos purificar dos nossos pecados e nos firmar contra as investidas seculares. Para estas religiões, o modo mais prático de lutar contra o mal é se afastando de tudo que possa lembrá-lo. Mas a vitória do crente está em Cristo Jesus.
A igreja católica também criou em torno de si uma doutrina do isolamento, uma barreira fortificada que é praticamente impossível transpor. Alguns setores mais radicais aderiram à filosofia das religiões orientais e fundaram mosteiros que resistiram ao tempo e à história e perduram até os dias de hoje, longe do convívio social. Mas as barreiras do catolicismo romano vão além dos muros dos mosteiros e conventos. São barreiras psicológicas, que aprisionam, ameaçam. O católico sente-se culpado por deixar sua igreja-mãe, acha que está traindo a Deus e ao papa, seu líder. Para os sacerdotes que se convertem ao protestantismo, ou simplesmente se apaixonam e querem constituir uma família, como Deus ordenou, sair da Santa Sé é bem mais complicado. Ele sempre será considerado um padre, mas agora desertor, excomungado, mal visto pela sociedade, perseguido pelo fantasma da inquisição psicológica.
Esta característica de isolamento do mundo exterior e de aprisionamento é uma forma, também, de proteção contra as heresias. Todavia, o campo de guerra do cristão é o mundo. Se ele está propício a cair em certo pecado, certamente cairá, numa cidade grande ou numa caverna afastada. O verdadeiro cristão, por conhecer as Sagradas Escrituras e delas tirar o seu alimento espiritual, pode muito bem conviver em um ambiente hostil, susceptível ao aparecimento de heresias sem se macular, porque tem certeza daquilo que crê. Deus jamais se manteve isolado do mundo, sempre esteve inserido nele através de seus profetas e, bem mais real e atuante, através do seu Filho e do Espírito Santo. Deus jamais se isolou, evitando a raça humana e seus pecados, mas amou-a e se entregou por ela, para que fosse salva.


Antagonismo


         O antagonismo da igreja romana pode mostrar-se através daquilo que crêem e daquilo que pregam. Como veremos mais adiante, o Concílio do Vaticano II considera os evangélicos como “irmãos separados” e concede certo valor à suas crenças e práticas, embora os recrimine por terem se distanciado da verdadeira igreja de Cristo. Todavia, conforme veremos também, ensinam, nos bastidores, aos seus fiéis que devem combater o avanço das seitas protestantes, porque são comandadas por Satanás e representam grande perigo para a igreja que Cristo fundou e suas próprias almas.
         O maior antagonismo da igreja romana, todavia, é contra a Bíblia. A grande maioria das suas doutrinas, como estudaremos aqui, em tudo contradiz aquilo que conhecemos como “revelação de Deus”, que consta nos Livros Sagrados. Uma breve amostra da doutrina sobre a mãe de Jesus nos mostrará como é antagônica a igreja de Roma. Eles afirmam que não adoram Maria, mas apenas a respeitam e veneram. Mas podemos provar que, além de adorá-la, consideram-na igual e às vezes superior à Trindade:[9]

·         Deus é Santo, Santo, Santo:Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os seus pés e com duas voavam. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, toda a terra está cheia da sua glória.” (Isaías 6:2,3; Apocalipse 4:8)

·         Maria é santa, santa, santa:Vibra nos céus, como diz São Boaventura, o clamor incessante dos anjos: Sancta, sancta, sancta Maria, Dei Genitrix et Virgo; e milhões e milhões de vezes, todos os dias, eles lhe dirigem a saudação angélica: Ave Maria... Prostrando-se diante dela e pedindo-lhe a graça de honrá-los com suas ordens (...) Toda Terra está cheia de sua glória.”[10]

·         Jesus é salvador e atende nossas orações:E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12). “Esta é a confiança que temos para com ele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito” (1 João 5:14,15).

·         Maria é salvadora mais eficaz do que Cristo: “Quando nos dirigimos a esta divina Mãe, não só devemos ficar certos de seu patrocínio, mas às vezes seremos mais depressa atendidos e salvos chamando pelo nome de Maria, do que invocando o santíssimo nome de Jesus, nosso Salvador. E eis a razão que dá o escritor [Eádmero]: Cristo, como Juiz, tem o ofício de punir; a Virgem como padroeira tão somente tem o de compadecer-se. Quer com isso dizer que achamos a salvação mais depressa junto à Mãe que junto ao Filho.”[11]

·         Espírito Santo é o penhor do perdão divino: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo... em quem também vós, depois que ouvistes a Palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; o qual é o penhor da nossa herança até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória” (Efésios 1:13,14)

·         Maria é o penhor do perdão divino: “Na frase de S. André de Creta é a Santíssima Virgem penhor do perdão divino. Isto é, Deus promete garantido perdão aos pecadores, quando recorrem a Maria para que os reconcilie com o Senhor, e como garantia disso lhe dá um penhor. Este penhor é, sem dúvida, Maria Santíssima, que nos foi dada como intercessora.”[12]

Como pudemos notar, são claros os antagonismos cometidos pela doutrina romanista, contradizendo completamente a Palavra de Deus e impondo uma inverdade que em tudo envergonha os ensinamentos de Jesus. Somente à luz da sua Tradição o catolicismo romano pode comprovar suas doutrinas bizarras e antibíblicas.
         Mas o catolicismo romano contradiz-se, também, a si mesmo. Uma hora pregam uma coisa e noutra pregam algo diferente. É o caso da doutrina da salvação. Padre Flaviano Valente afirma que somente a fé não é necessária para salvar-se, mas também fazer a vontade de Deus e permanecer da igreja que Ele fundou, a Católica Apostólica Romana.

Para os que conhecem a palavra de Deus, não basta a fé em Cristo para salvar. É necessário que obedeçam também a Cristo, permanecendo em sua Igreja e respeitando seus representantes.[13]

Anteriormente, porém ele afirma que “alcançam a Salvação todos os que vivem conforme a sã consciência, ainda que não conheçam a Cristo”. Existe aí uma grande incoerência, porque só podemos servir a Deus e fazer a sua vontade se o conhecermos. Ele afirma, ainda, que a fé é somente para os que têm a oportunidade de conhecer a Cristo. Eqüivale dizer que não é necessário levar o Evangelho até aos confins da terra, porque os homens podem muito bem ser salvos pela sua própria consciência. Mas quê consciência? Como ser salvo por uma consciência que não conhece o Deus que salva? Como ser salvo por uma consciência completamente contaminada pelo germe do pecado original que afasta o homem da glória de Deus?[14]


Características morais


         Cada seita tem a sua particularidade, o que varia de acordo com cada cultura. Nem todas englobam as características que estamos estudando em sua totalidade. O catolicismo romano, porém, historicamente, tem-se mostrado mais terrível que muitas das mais radicais seitas e religiões existentes, cometendo atrocidades contra a Palavra de Deus e os discípulos de Cristo, envergonhando o cristianismo que afirmam pregar e defender. É certo que hoje muita coisa já mudou, não se queima mais ninguém nas fogueiras da Inquisição, mas ainda existem alguns fatores que fazem da Igreja Católica Apostólica Romana grande inimiga do Evangelho de Jesus Cristo.


Legalismo


         A maioria das seitas trabalha com um sistema de legalismos e rituais que em muito nos lembram os fariseus que viviam na época de Jesus. Sempre com suas práticas exteriores de religiosidade, como se fosse possível, através delas, alcançar a santidade e o favor divino. A estes, o Senhor Jesus dava a seguinte resposta:

 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas! Guias cegos, que coais o mosquito e engoli o camelo! Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança! Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo! Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque sois semelhantes a sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro,  estais cheios de hipocrisia e de  iniqüidade. (Mateus 23: 23-28)

O catolicismo romano não fica muito atrás. Ele mantém um conjunto variado de doutrinas, ritos e rituais que não passam me mero formalismo e legalismo vãos, quem em nada contribuem para o desenvolvimento espiritual de seus fiéis e são incapazes de transformar seu interior. Embora afirmem viver na Nova Aliança, longe das imposições da lei mosaica, o que podemos notar é que em tudo a igreja de Roma se assemelha ao que os fariseus praticavam, inclusive em suas orações. Eles gostavam de grandes orações em pé nas sinagogas onde pudessem ser vistos e utilizavam de “vãs repetições”, que em muito nos lembram as ladainhas e o rosário.
         A própria Missa, com todos os seus ritos (rito sacramental, oferta, eucaristia...) denuncia um cristianismo meramente formal, exterior. Os sacramentos obrigatórios (batismo, confirmação ou crisma, eucaristia ou comunhão, penitência, extrema-unção, ordem e matrimônio), as genuflexões, o sinal da cruz, as ladainhas, o rosário, as procissões, o “círio de Nazaré”... formam um conjunto bizarro de doutrinas extrabíblicas que mantém a desculpa de representarem a fé do povo. Todos estes legalismos pretendem ser meios seguros de profissão de fé e conquista do paraíso, trazendo consigo maldições e castigos para os que nãos os cumprirem ou negar-lhes a sua veracidade bíblica. Além disso, a vida monástica e dos conventos impõem regras ditatoriais (como isolamento, castidade, voto de silêncio, mortificação da carne, etc.) que julgam necessárias à santidade e à salvação da alma. Através de práticas exteriores, tentam transformar o seu interior, quando era para ser o contrário.


Perversão sexual


         Descontentes com as religiões vigentes, principalmente com o catolicismo romano, não é pequeno o número de pessoas que embarcam nas seitas ou criam as suas próprias para que possam satisfazer seus próprios interesses. A doutrina do pecado original, do céu e do inferno, soa em muitos ouvidos como ideais reacionários de fanáticos religiosos que querem castrar a liberdade pessoal e, principalmente, sexual. Como veremos mais adiante, estas pessoas buscam alguma igreja ou seita que os permita continuarem em suas práticas pecaminosas enquanto servem a Deus “da sua maneira”.
         Talvez seja por tais motivos que proliferem em todo o mundo as seitas que utilizam-se de perversões sexuais como doutrinas obrigatórias, promovendo orgias sexuais que incluem, inclusive, a prática de sexo com crianças, o que é o caso da seita Meninos de Deus. Outras respeitam os infantes, mas promovem casamentos entre homossexuais, elegendo, ainda, pastores gays e lésbicas. Estas seitas manipulam a verdade de Deus e procuram comover a sociedade com discursos de liberdade sexual e amor, clamando contra o preconceito e a discriminação.
         Não temos relatos históricos que apontem para este tipo de perversão dentro do catolicismo romano enquanto dogma de fé. De fato, não só a igreja de Roma como, também, as igrejas protestantes têm lutado contra este tipo de coisa. Mas é necessário recordar que no passado os papas viveram uma vida bastante dissoluta, tanto intelectual como moral e sexual, entregando-se ao homossexualismo e a uma vida amorosa intensa e secreta. Nos dias de hoje não são poucos os casos de homossexualismo entre os sacerdotes católicos, e menos raros ainda os casos de pedofilia, cuidadosamente abafados pelo Vaticano. Isto não quer dizer que seja uma regra, pois toda a sociedade sofre deste mal, inclusive as igrejas evangélicas mais tradicionais. Mas o fato de estas perversões partirem de líderes que se consideram a imagem visível do Cristo invisível, Sumo Pastores e supremos guias do rebanho de Deus as torna ainda mais detestáveis. Mesmo jamais tendo sido considerado dogma a perversão sexual, o caso é que ela foi praticada por quem ditava os dogmas de fé católicos infalíveis sobre fé e “moral”.


Abuso físico


         Os muitos abusos praticados pelas seitas para converterem e manterem seus adeptos podem variar de abusos psicológicos até físicos. Podemos notar isto nos suicídios em massa que alguns líderes de seitas promoveram há poucos anos nos Estados Unidos, além da forma bruta como muitos de seus membros são tratados, principalmente se decidirem abandonar a seita a qual pertencem. Podem ser perseguidos e até mortos.
         A História negra do catolicismo romano nos recorda duas situações: a “Santa” Inquisição e as Cruzadas. Ambos dizimaram milhares de vidas inocentes pelo simples pecado de não crerem em sua religião, em suas doutrinas. O argumento do catolicismo de que os protestantes também fizeram uso da inquisição não os justifica, apenas confirma a existência de tal fato, instituído pelo papa Gregório IX, em 1232, para “reprimir” as heresias. Além disso, a incursão do catolicismo no Novo Mundo serviu para dizimar muitas culturas indígenas, impondo-lhes a cultura e a religião européias, não através da conversão genuína, mas da catequese. Outro exemplo específico, e que é fruto da Inquisição, são os chamados “cristãos novos”, judeus que abraçavam a fé cristã e negavam a religião judaica como forma de escapar das garras da Inquisição.
         Historicamente o catolicismo romano esteve envolvido em diversas tramas que incluíam reis e ditadores. A igreja de Roma teve grande influência para a realização do Golpe militar de 1964, no Brasil, na tentativa de destruir a “ameaça comunista” que de fato ameaçaria as suas bases hierárquicas...

A campanha religiosa contra o governo [Goulart] foi desencadeada pelo cardeal do Rio de Janeiro, dom Jaime de Barros Câmara. Na sua cruzada anticomunista, ele trouxe das Filipinas o padre Patrik Peyton, que, sabe-se hoje, era agente da CIA, um especialista em “levantar” as massas católicas contra o “comunismo ateu”, em nome da Virgem Maria (...) Historiadores norte-americanos, como Jerome Levinson e Juan de Onis – citados no livro A igreja e a política no Brasil, do ex-deputado e jornalista Márcio Moreira Alves –, fizeram descobertas interessantes. Demonstraram na década de 70, que o padre Peyton não só era agente da CIA como as várias marchas, promovidas em 1964 por associações femininas católicas, foram financiadas por empresas norte-americanas e pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos (...) Logo após o golpe, difundiram-se os chamados “Cursilhos da Cristandade”. Abusando da boa-fé de uns e do cinismo de outros, em nome do “Chefão” (apelido que deram a Jesus Cristo), os cursilhos cumpriam um papel de aglutinação ideológica com um toque de lavagem cerebral. Arregimentavam pessoas com liderança na sociedade, principalmente na classe média alta. Difundiam uma postura dita cristã, de respeito a ordem e de solidariedade aos seus iguais, ou seja, os que estavam no poder ditatorial (...) Os cursilhos receberam financiamento da Opus Dei, organização religiosa fascista com sede na Espanha, manipulados pelos cursilhos, uma parte da igreja, clero e leigos tornaram-se inocentes úteis ou usaram a inocência de muitos, reduzindo a religião a uma alavanca política de poder.[15]

Embora não tenham sido todos os líderes católicos a apoiar esse tipo de atitude[16], estes fatos são patentes e estão registrados nos livros de História, vindo ao conhecimento da maioria dos fiéis de Roma quando o seu papa expede pedidos de perdão por excessos cometidos anteriormente por seus colegas “infalíveis”.
         Mas na democracia em que vivemos, conquistada a duras penas, não é mais possível que estas coisas se tornem reais novamente. Resta, porém, o abuso psicológico com que os líderes romanos ameaçam seus próprios fiéis. Cada pecado, cada investida contra a Santa Sé representa tantos números de pena no purgatório. Sair da “única igreja fundada por Cristo”, então, representa a perda da salvação.


Intolerância


         Tudo o que estudamos anteriormente na questão do abusos físicos mostra claramente a intolerância do catolicismo frente às outras religiões e igrejas protestantes. Embora seu discurso na mídia seja “ecumênico”, nas suas frentes de batalha encontram-se fiéis devotados a pregar que todas as igrejas que não fazem parte do catolicismo romano são seitas perigosas que necessitam ser combatidas todos os dias, pois são perigosas instituições dirigidas por Satanás.
         Esta intolerância disfarçada com a máscara do ecumenismo, este total afastamento das verdades bíblicas é que faz do catolicismo romano a maior seita da atualidade, sem exagero, conforme veremos nas páginas que se seguirão. Nenhuma outra seita consegue alcançar tamanha profundidade em suas doutrinas errôneas, principalmente porque o catolicismo romano se diz cristão. Por isso deveria se portar como tal.




[1] S. AFONSO de Ligório, Glórias de Maria, p. 448.
[2] Ver capítulo IV.
[3] Ver o texto já postado sobre os meios de salvação da igreja católica romana.
[4] Tanto o Concílio do Vaticano II, como algumas traduções da Bíblia católica, substituem a palavra “amor” pelo termo “caridade”, manipulando seu significado. Por exemplo: a “caridade” de Deus nos leva ao “amor”. Querem com estes equívocos firmar o dogma da salvação pelas obras, aludindo a epistola de Tiago e esquecendo-se do restante da Bíblia.
[5] Com exceção de “perversão sexual”, como veremos mais adiante.
[6] THEODOR Schneider, Manual de Dogmática, vol. 1, p. 27.
[7] P. FLAVIANO Amatulli Valente, Cuidado com as seitas, p. 31.
[8] Idem.
[9] O estudo completo sobre este tema encontra-se no livro “Mariologia: doutrinas e refutações”, de minha autoria, ainda inédito.
[10] S. LUIS Maria Grignion de Montfort, Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, p. 21.
[11] S. AFONSO de Ligório, op. cit., p. 118.
[12] Idem, ibdem, p. 77.
[13] PE. FLAVIANO Amatulli Valente, op. cit., p. 21.
[14] Sobre este tema deve-se estudar mais aprofundadamente sobre salvação pessoal.
[15] JÚLIO José Chiavenato, O golpe de 64 e a ditadura militar, ps. 33.
[16] De fato muitos religiosos resistiram ao golpe militar de 1964 e se tornaram presas fáceis nas mãos dos militares e, por que não supor, dos próprios colegas de hábito. Como também podemos absorver da História, a igreja católica acabou formando frentes de batalha contra o golpe, apoiando a luta armada, inclusive grupos marxistas. Centenas de católicos, inclusive padres acabaram sendo torturados e mortos. Um exemplo foi frei Tito, perseguido, torturado e induzido ao suicídio pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury. Suicidou-se na França, em 1974, aos 29 anos (CHIAVENATO, p. 128,129).

CONHEÇA E ADQUIRA OS MEUS E-BOOKS COM TEMAS TEOLÓGICOS, ESPIRITUAIS, POESIA, TEATRO, CONTOS E MUITO MAIS! ACESSE O SITE OU O APLICATIVO DA AMAZON E ADQUIRA OS SEUS. VEJA ALGUNS TÍTULOS QUE ESTÃO DISPONÍVEIS:

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

TROFÉU GERANDO SALVAÇÃO (SEGUNDO A BÍBLIA SAGRADA E A HISTÓRIA DA IGREJA)

TROFÉU GERANDO SALVAÇÃO (SEGUNDO A BÍBLIA SAGRADA E A HISTÓRIA DA IGREJA)

Se você se impressionou com os grandes vencedores do famigerado, herético e blasfemo troféu "GERANDO SALVAÇÃO", que exaltou o ego dos concorrentes e "vencedores" e que celebrou a ostentação e o luxo dos falsos profetas e falsos apóstolos, talvez você também se impressione com três listas de vencedores que apresento aqui.

Na primeira, veremos grandes homens de Deus que "geraram salvação" pela pregação do Evangelho e a plantação de igrejas, logo após a descida do Espírito Santo. Veja o troféu que cada um recebeu!

Na segunda lista, veremos aqueles que receberam o seu troféu enquanto aguardavam o cumprimento da promessa do Messias. Eles estão relatados em Hebreus 11, e nós os conhecemos como "heróis da fé".

Na terceira lista, vamos navegar pelo show de troféus recebidos ao longo de muitos séculos de história da Igreja, alguns católicos, outros protestantes, mas todos participantes de um mesmo prêmio. Você vai se impressionar!

E O PRIMEIRO TROFÉU VAI PARA:

Aqui está uma lista dos apóstolos e evangelistas mencionados no Novo Testamento que, de acordo com a tradição cristã, foram martirizados. As fontes sobre a morte desses apóstolos vêm principalmente de tradições históricas e relatos extra-bíblicos, já que o Novo Testamento registra a morte de apenas alguns deles.


Estevão

Morte: Apedrejado até a morte em Jerusalém, tornando-se o primeiro mártir cristão, por testemunhar corajosamente sua fé em Jesus.

Fonte: Relatado em Atos 7:54-60.


Pedro (Simão Pedro)

Morte: Crucificado de cabeça para baixo em Roma, durante o reinado de Nero, cerca de 64 d.C.

Fonte: Tradição cristã, mencionada por Orígenes e Eusébio de Cesareia.


André (Irmão de Pedro)

Morte: Crucificado em uma cruz em forma de "X" (cruz de Santo André) na Grécia, em Patras.

Fonte: Tradição cristã.


Tiago, filho de Zebedeu (Tiago, o Maior)

Morte: Decapitado por ordem de Herodes Agripa I, por volta de 44 d.C., sendo o primeiro apóstolo a ser martirizado.

Fonte: Relatado no livro de Atos 12:1-2.


João (Irmão de Tiago, o Maior)

Morte: João é considerado o único apóstolo que não foi martirizado, mas sofreu perseguições. Segundo a tradição, ele foi exilado na ilha de Patmos, onde escreveu o Apocalipse, e morreu de velhice em Éfeso.

Fonte: Tradição cristã.


Tiago, filho de Alfeu (Tiago, o Menor)

Morte: De acordo com a tradição, ele foi apedrejado até a morte em Jerusalém por líderes judeus.

Fonte: Tradição mencionada por Flávio Josefo e Eusébio de Cesareia.


Filipe

Morte: De acordo com a tradição, foi crucificado de cabeça para baixo ou empalado, dependendo da versão, em Hierápolis, na Frígia.

Fonte: Tradição cristã.


Bartolomeu (Natanael)

Morte: Foi esfolado vivo e decapitado na Armênia, segundo a tradição.

Fonte: Tradição cristã.


Tomé (Dídimo)

Morte: Foi transpassado por lanças na Índia enquanto pregava o Evangelho.

Fonte: Tradição cristã e relatos da igreja na Índia.


Mateus (Levi)

Morte: De acordo com algumas tradições, foi martirizado na Etiópia, possivelmente sendo queimado vivo, apedrejado ou esfaqueado.

Fonte: Tradição cristã.


Simão, o Zelote

Morte: Existem várias tradições. Uma afirma que foi serrado ao meio na Pérsia, outra que foi crucificado na Grã-Bretanha.

Fonte: Tradição cristã.


Judas Tadeu (Judas, filho de Tiago)

Morte: De acordo com a tradição, foi martirizado na Pérsia, sendo morto a machadadas ou a golpes de bastões.

Fonte: Tradição cristã.


Matias

Morte: Matias, que substituiu Judas Iscariotes, teria sido apedrejado e depois decapitado em Jerusalém ou na Etiópia, segundo diferentes tradições.

Fonte: Tradição cristã.


Paulo (apóstolo, missionário e evangelista)

Morte: Decapitado em Roma, durante o reinado de Nero, por volta de 64-67 d.C.

Fonte: Tradição cristã e relatado por autores como Clemente de Roma e Eusébio.


João Marcos (Evangelista, autor de Marcos)

Morte: Algumas tradições sugerem que ele foi arrastado pelas ruas de Alexandria, Egito, até morrer.

Fonte: Tradição cristã.


Lucas (Evangelista, autor de Lucas e Atos)

Morte: Existem relatos de que ele foi enforcado ou morreu em paz na Grécia.

Fonte: Tradição cristã, embora a sua morte por martírio não seja unanimidade.

Essa lista é baseada em tradições cristãs e registros históricos pós-bíblicos, uma vez que o Novo Testamento em si não dá detalhes sobre a morte de muitos dos apóstolos e evangelistas.


E O SEGUNDO TROFÉU VAI PARA:

Aqui está outra lista atualizada incluindo Estevão e os heróis da fé mencionados em Hebreus 11, que, segundo a tradição cristã e relatos bíblicos, foram martirizados ou sofreram por sua fé:


Abel

Morte: Assassinato por seu irmão Caim, sendo o primeiro mártir por causa de sua oferta a Deus.

Fonte: Relatado em Gênesis 4:8, citado em Hebreus 11:4.


Isaías (profeta)

Morte: De acordo com a tradição judaica, Isaías foi serrado ao meio por ordem do rei Manassés.

Fonte: Tradicionalmente mencionado em Hebreus 11:37 ("serrados ao meio") e nas fontes judaicas como o Martírio de Isaías.


Jeremias (profeta)

Morte: De acordo com a tradição, Jeremias foi apedrejado até a morte no Egito por seus compatriotas judeus, após a destruição de Jerusalém, por causa de suas profecias impopulares.

Fonte: Tradição judaica, mencionado em Hebreus 11 como exemplo de sofrimento profético.


Zacarias, filho de Joiada

Morte: Apedrejado no pátio do templo, por ordem do rei Joás, porque repreendeu o povo por sua desobediência a Deus.

Fonte: Relatado em 2 Crônicas 24:20-21, lembrado em Mateus 23:35.


Outros mencionados em Hebreus 11

Hebreus 11 menciona muitos heróis da fé sem dar nomes específicos, mas os seguintes tipos de morte são descritos:

Apedrejados (como Estevão e Zacarias).

Serra-se ao meio (atribuído a Isaías pela tradição).

Mortos pela espada (profetas como Jeremias e outros que foram perseguidos por sua fé).

Andaram errantes em peles de ovelhas e de cabras, necessitados, aflitos e maltratados (Hebreus 11:37-38), uma referência a muitos profetas que viveram em condições difíceis e foram perseguidos.

Resumo dos exemplos em Hebreus 11:

Hebreus 11 celebra muitos outros que "não aceitaram ser libertados, para que pudessem alcançar uma ressurreição superior" (Hebreus 11:35) e que sofreram por sua fé, mesmo que nem todos tenham sido martirizados no sentido estrito. Eles viveram em esperança e suportaram grande sofrimento, sendo considerados heróis da fé.

Esses indivíduos demonstraram uma fé inabalável em Deus, mesmo sob as piores circunstâncias, sendo reconhecidos no Novo Testamento e nas tradições cristãs como exemplos de fidelidade e sacrifício.


E O TERCEIRO TROFÉU VAI PARA:

Aqui está uma lista de mártires da fé cristã ao longo dos séculos, com ênfase nos mártires protestantes, muitos dos quais foram perseguidos por suas convicções teológicas. As fontes incluem registros históricos, tradições da Igreja, e alguns livros dedicados ao tema do martírio cristão.


Santo Inácio de Antioquia (35-108 d.C.)

Morte: Devorado por leões no Coliseu Romano durante a perseguição do imperador Trajano.

Fonte: Cartas de Inácio de Antioquia, "Os Mártires do Coliseu", Eusébio de Cesareia.


Policarpo de Esmirna (69-155 d.C.)

Morte: Queimado vivo e, ao sobreviver, foi perfurado com uma lança em Esmirna (atual Turquia).

Fonte: "O Martírio de Policarpo" (carta da Igreja de Esmirna).


Justino Mártir (100-165 d.C.)

Morte: Decapitado em Roma por não renunciar à fé cristã durante o reinado de Marco Aurélio.

Fonte: Eusébio de Cesareia, "História Eclesiástica".


Perpétua e Felicidade (203 d.C.)

Morte: Executadas no Coliseu de Cartago durante a perseguição do imperador Septímio Severo.

Fonte: "O Martírio de Perpétua e Felicidade".


Tertuliano (160-225 d.C.)

Morte: Acredita-se que tenha sido martirizado na perseguição de Decius.

Fonte: "Apologia", Eusébio de Cesareia.


Mártires da Idade Média (Católicos e Protestantes)

John Wycliffe (1320-1384)

Morte: Embora tenha morrido de causas naturais, Wycliffe foi condenado postumamente pela Igreja Católica. Seus ossos foram exumados e queimados como heresia em 1428, por traduzir a Bíblia para o inglês.

Fonte: "Foxe's Book of Martyrs", John Foxe.


Jan Hus (1372-1415)

Morte: Queimado na fogueira pelo Concílio de Constança por pregar reformas dentro da Igreja Católica, precursor da Reforma Protestante.

Fonte: "Foxe's Book of Martyrs", John Foxe.


William Tyndale (1494-1536)

Morte: Estrangulado e depois queimado na fogueira por traduzir a Bíblia para o inglês, o que era considerado ilegal na época.

Fonte: "The Story of the English Bible", Stephen J. Nichols.


Mártires da Reforma Protestante

Martinho Lutero (1483-1546)

Morte: Embora Lutero tenha morrido de causas naturais, ele sofreu grande perseguição e foi excomungado pela Igreja Católica. Seus escritos influenciaram muitos mártires posteriores.

Fonte: "Here I Stand: A Life of Martin Luther", Roland Bainton.


Thomas Cranmer (1489-1556)

Morte: Queimado na fogueira sob a rainha católica Maria I ("Maria Sangrenta") por suas reformas anglicanas.

Fonte: "Foxe's Book of Martyrs", John Foxe.


Hugh Latimer e Nicholas Ridley (1555)

Morte: Queimados juntos na fogueira em Oxford, durante as perseguições sob Maria I, por pregarem doutrinas protestantes.

Fonte: "Foxe's Book of Martyrs", John Foxe.


John Hooper (1495-1555)

Morte: Queimado na fogueira por recusar-se a retornar à fé católica sob o reinado de Maria I da Inglaterra.

Fonte: "Foxe's Book of Martyrs", John Foxe.


Mártires Anabatistas e outros Protestantes do século XVI

Michael Sattler (1490-1527)

Morte: Executado por afogamento por suas convicções anabatistas, que rejeitavam o batismo infantil e a autoridade da Igreja Católica.

Fonte: "The Radical Reformation", George H. Williams.


Dirk Willems (m. 1569)

Morte: Queimado na fogueira na Holanda por suas convicções anabatistas. Ele é famoso por ter salvo seu perseguidor de afogamento, mesmo sabendo que seria executado.

Fonte: "Martyrs Mirror", Thieleman J. van Braght.


Anneken Hendriks (m. 1571)

Morte: Queimada viva em Amsterdã por causa de sua fé anabatista.

Fonte: "Martyrs Mirror", Thieleman J. van Braght.


Mártires Puritanos e Huguenotes

Os Mártires da Noite de São Bartolomeu (1572)

Morte: Cerca de 10.000 protestantes huguenotes foram massacrados em Paris e outras cidades da França em um único dia, a mando de Catarina de Médici e com apoio do rei Carlos IX.

Fonte: "The Saint Bartholomew's Day Massacre: A Brief History with Documents", Barbara Diefendorf.


Margaret Wilson (1665-1685)

Morte: Afogada por se recusar a renunciar sua fé presbiteriana na Escócia. Conhecida como uma das "Mártires de Wigtown".

Fonte: "The Cloud of Witnesses", John Howie.


Mártires Protestantes Modernos

Dietrich Bonhoeffer (1906-1945)

Morte: Enforcado pelos nazistas por participar de uma conspiração para derrubar Adolf Hitler, motivado por sua teologia e convicções cristãs.

Fonte: "Bonhoeffer: Pastor, Martyr, Prophet, Spy", Eric Metaxas.


Jim Elliot e Missionários de Auca (1956)

Morte: Jim Elliot e quatro outros missionários foram mortos por guerreiros Auca no Equador enquanto tentavam evangelizá-los.

Fonte: "Through Gates of Splendor", Elisabeth Elliot.


Martin Luther King Jr. (1929-1968)

Morte: Assassinado em Memphis, Tennessee, enquanto liderava o movimento pelos direitos civis, movido por sua fé cristã em justiça e igualdade.

Fonte: "A Testament of Hope: The Essential Writings and Speeches of Martin Luther King, Jr.", James M. Washington.

Esses mártires representam diferentes épocas e contextos da história cristã, mostrando que a perseguição à fé e o sacrifício pela crença têm sido uma constante desde o início do cristianismo. Eles são lembrados por sua coragem e dedicação inabalável à verdade do Evangelho, mesmo diante da morte.

"Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste" (Mateus 6:1).

FONTE DA PESQUISA: CHAT GPT