domingo, 18 de junho de 2023

DEZ DICAS PARA PERDER O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO


DEZ DICAS PARA PERDER O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO
Mizael de Souza Xavier

1. Reconheça o seu medo e procure entender a sua origem, assim você poderá tratá-lo de maneira eficaz. O autoconhecimento é importante para descobrirmos nossas fraquezas e nosso potencial.

2. Use o medo a seu favor, transformando-o em fator motivador de crescimento e superação. Se falar em público é importante para seu crescimento e sucesso, vá com medo mesmo e você já estará no caminho certo.

3. Tome agora mesmo a decisão de mudar. Planeje estrategicamente seus passos, tenha objetivos claros. Invista tempo e recursos que conduzirão nesta jornada. 

4. Aproveite todas as oportunidades, grandes e pequenas, que você tiver para se expressar em público. Nas reuniões de família, no trabalho, na escola, na faculdade, na igreja... Onde quer que seja. Talvez você comece timidamente, mas se perseverar e não deixar passar as oportunidades, com certeza irá desenvolver o seu potencial. Dê tempo ao tempo. Comece pequeno, mas comece.

5. Não se cobre além da sua capacidade nem se compare com outras pessoas. Seja você mesmo, dê o seu melhor, viva o processo e comemore cada vitória. Além disso, não tenha vergonha de errar, de gaguejar, de tremer. Responda às críticas com mais investimento em si mesmo, com mais perseverança e ousadia.

6. Mesmo que não tenha nenhuma palestra ou outra ocasião de falar em público em vista, prepare-se constantemente. Seja proativo e esteja sempre pronto. Muitas pessoas erram em se preparar às vésperas de algum evento. Faça o contrário e invista em constante conhecimento, treinamento e desenvolvimento. Todos os atletas e artistas se preparam sempre. Por que não o orador?

7. Leia bons livros sobre oratória, faça cursos, assista a tutoriais na Internet, jamais deixe de aprender. Além disso, assista a apresentações de oradores experientes e procure aprender com eles, com seus acertos e erros, mas sem tentar imitá-los.

8. Grave vídeos curtos com você mesmo dissertando sobre algum tema e publique na Internet e nas redes sociais. Assim você se acostumará com pessoas te assistindo, além de desenvolver e aprimorar sua fala, sua postura e seus gestos. Peça a opinião sincera e imparcial das pessoas.

9. Se tiver condições, faça um curso de teatro, onde você terá a oportunidade de desenvolver diversos aspectos importantes para a apresentação em público. Além de trabalhar o seu medo da plateia, o teatro desenvolverá suas habilidades vocais e motoras, além das relações interpessoais e uma gama de outros fatores importantes para seu crescimento como pessoa e como orador.

10. Seja sempre humilde, aceite viver o processo, não tenha medo de errar e ajude outros que trilham o mesmo caminho. É mais proveitoso quando crescemos com parceiros do nosso lado.

Mizael Xavier é autor do livro "O poder da oratória: a arte de se expressar, convencer e liderar". À venda em e-book na Amazon. Para adquiri-lo, basta clicar neste link e ir direto para o site da Amazon: O PODER DA ORATÓRIA E-BOOK

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quarta-feira, 24 de maio de 2023

DEZ VERDADES SOBRE O ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

DEZ VERDADES SOBRE O ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
Mizael Xavier

Ainda há quem trate o bullying e o assédio moral no trabalho com descaso e com desdém, sem perceber o terrível mal que essas agressões causam às suas vítimas, ao ambiente em que elas estão e a toda a sociedade. O assédio moral no trabalho é um mal social e um crime a ser prevenido, combatido e erradicado. 

Neste breve texto, apresento algumas verdades que não devem ser negligenciadas e que nos chamam a aprofundar o tema e a investir em soluções.

1ª verdade: o assédio moral no trabalho compreende qualquer tipo de agressão, verbal ou física, praticada por uma ou mais pessoas contra um indivíduo ou um grupo no ambiente de trabalho. Ele está presente no ambiente corporativo, em órgãos públicos, nas escolas, em Ongs, no meio político e até mesmo em igrejas e instituições religiosas.

2ª verdade: geralmente, as agressões são praticadas por aqueles que se encontram em uma posição de liderança ou gerenciamento contra seus subordinados. Entretanto, o assédio também pode partir daqueles que estão nos níveis operacionais contra seus superiores ou mesmo entre os próprios subordinados.

3ª verdade: o assédio moral é injustificável e objetiva apenas os interesses mesquinhos dos agressores, que desejam obter lucros e vantagens sobre as suas vítimas. Além da maldade gratuita, os agressores agem por disputas de poder ou mesmo vingança.

4ª verdade: o drama do assédio moral no trabalho é composto por agressores, vítimas e espectadores. Entre os espectadores estão os passivos (que apenas assistem as agressões e torcem para não serem as próximas vítimas), os ativos (que de alguma forma participam das agressões por medo ou para obter vantagens), os indiferentes (que não se importam com nada que acontece no ambiente de trabalho, contanto que não lhes atinja) e os reagentes (que não toleram o assédio moral e denunciam os agressores, muitas vezes, tomando partido das vítimas, mesmo sob o risco de serem demitidos ou igualmente agredidos).

5ª verdade: o assédio moral interfere na qualidade de vida no trabalho, afeta a produtividade, produz doenças ocupacionais, leva ao absenteísmo, promove a evasão de talentos e prejudica a imagem da empresa diante do público.

6ª verdade: as empresas devem investir na gestão estratégica de pessoas, eliminando o problema do assédio moral logo no início da contratação, promovendo treinamento, palestras e avaliações de desempenho que levem em conta os cuidados relacionados ao assédio moral, agindo de maneira proativa.

7ª verdade: as declarações de missão, visão e valores das empresas precisam contemplar o seu empenho por um ambiente de trabalho saudável, empático, solidário e fraterno, ressaltando o valor do ser humano e a busca por relacionamentos saudáveis e perenes.

8ª verdade: para as vítimas do assédio moral no trabalho, é possível investir em estratégias pessoais de enfrentamento e superação, agindo de maneira proativa, assertiva e resiliente. Além disso, é importante buscar ajuda espiritual e psicológica, bem como cercar-se de aliados.

9ª verdade: assédio moral não é o mesmo que assédio sexual, embora uma pessoa possa praticar o assédio moral contra alguém para obrigá-lo a ter relações sexuais com ela ou como punição por ter sido rejeitada. 

10ª verdade: o assédio moral é crime. A empresa pode ser responsabilizada e responder criminalmente, caso fique comprovado que ela sabia dos casos de assédio moral e não tomou nenhuma providência.

Conheça tudo sobre o assédio moral no trabalho e como preveni-lo, combatê-lo e erradicá-lo da sua empresa ou instituição. Adquira o livro: ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO: ANÁLISES E AÇÕES ESTRATÉGICAS DE GESTÃO DE PESSOAS, de Mizael Xavier. Basta clicar aqui: ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO E-BOOK

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terça-feira, 23 de maio de 2023

GUARDE O SEU CORAÇÃO

GUARDE O SEU CORAÇÃO
Mizael Xavier

O autor de provérbios nos dá um sábio conselho a respeito de escolhas e decisões: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida" (Provérbios 4:23). Nós seremos e faremos aquilo que está no nosso coração. O livro de Provérbios exalta a sabedoria e o conhecimento de Deus como um guia seguro para toda a nossa vida. Lemos logo no primeiro capítulo: "O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino" (v. 7). Guardar o coração significa não permitir que ele seja dominado por aquilo que nos afasta do temor a Deus e que nos conduz ao pecado. O nosso coração, formado pela nossa natureza caída e suas inclinações pecaminosas, deseja apenas o que é mal, o que satisfaz nosso ego e atende às nossas ambições. Dizer a alguém que siga o seu próprio coração significa mandá-lo trilhar o caminho do erro, porque do nosso coração procedem toda sorte de males e pecados (Jeremias 17:9,10; Mateus 15:18-20; 1 João 2:16).

A Bíblia nos indica pelo menos quatro maneiras de guardarmos o nosso coração. A primeira delas é o princípio de tudo: o novo nascimento, porque não podemos ter um coração voltado para Deus se não somos de Deus, se ainda não fomos regenerados. Em Cristo, temos um novo coração, capacitado pelo Espírito Santo para buscar as coisas de Deus (Ezequiel 36:26). A segunda maneira é guardar a Palavra de Deus no nosso coração para não pecarmos contra Ele (Salmo 119:11). Um coração que faz escolhas e toma decisões que agradem a Deus é um coração que não busca a sua própria satisfação, mas a glória de Deus; é um coração que está interessado em uma vida santa e piedosa. A terceira maneira de guardar o coração é viver segundo o Espírito Santo, em detrimento dos prazeres que militam na nossa carne. Se somos do Espírito, é nele que devemos andar, obedecendo os seus comandos, enquanto nossa carne é mortificada (Gálatas 5:16-26). Quanto mais cheios do Espírito, mais teremos o nosso coração inclinado para Deus.

A quarta maneira de guardarmos o nosso coração é através da "metanoia", conforme escreveu o apóstolo Paulo: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:1,2). Sabemos que a figura do coração é uma metáfora para nos referirmos à nossa natureza e suas demandas mais íntimas e profundas. Quem somos e o que fazemos é processado pela nossa mente. Ela comanda tudo. Como o coração bombeia o sangue que alimenta o nosso corpo, o cérebro "bombeia" nossas vontades para nossas atitudes e comportamentos. É a mente que precisa ser renovada para que a verdadeira vida flua através de nós e, assim, possamos conhecer (experimentar, praticar) a vontade de Deus.

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segunda-feira, 22 de maio de 2023

COMO VENCI O BULLYING


COMO VENCI O BULLYING
Mizael Xavier

A minha história é bem parecida com a de milhares de outras pessoas que sofrem bullying diariamente ou que já sofreram em algum momento de suas vidas. O que mais dói quando falamos de bullying, é a forma como algumas pessoas tratam esse terrível mal com menosprezo ou como uma "frescura" moderna. No seu tempo, dizem elas, ninguém falava de bullying, todo mundo tinha apelido e ninguém morreu por causa disso. Isso, claro, é mentira, porque muitos carregam traumas terríveis, alguns se mataram, outros mataram. Basta uma rápida olhada nas crônicas policiais, em escolas invadidas e crianças assassinadas para percebermos o quanto o assunto é sério. A diferença de antigamente para hoje é que, finalmente, a sociedade despertou para o drama vivido pelas vítimas.

Não me recordo de algum momento da minha vida escolar em que eu não tenha sofrido bullying. Ganhei apelidos terríveis, fui desprezado e excluído, apanhei, sofri humilhações e privações. Sempre fizeram questão de deixar claro que eu não era bem-vindo, que eu não valia nada, que deveria pagar pelo pecado de existir quando ninguém se importava comigo. No exército, fui tratado como menos do que nada pelos meus colegas de farda. Eu era tão oprimido, que todos evitavam ser vistos do meu lado, com vergonha se sofrerem escárnio. Já adulto, experimentei outra forma de bullying: o assédio moral no trabalho, chamado de mobbing. Desprezado, desacreditado e excluído: esta era a minha vida profissional.

A vida me forjou para ser um homem derrotado, fracassado, com a autoestima de um leão preso em uma jaula minúscula. A lógica dizia que eu deveria ser uma pessoa deprimida, triste e incapaz. Mas a graça de Deus contrariou qualquer lógica. Aprendi que eu não era nada daquilo que me falavam, que eu tenho valor, que possuo talentos e habilidades que me foram dados por Deus e que não dependem da avaliação de ninguém a meu respeito. Já tive a oportunidade de dar palestras para estudantes sobre o bullying, escrevi um livro contando a minha história, também um sobre o assédio moral e outro sobre a arte de falar em público. Possuo mais de cem e-books publicados na Amazon. Sou pregador e professor de ensino bíblico. Sou o contrário de tudo que o bullying me preparou para ser.

Sim, guardo algumas marcas, como a introspecção, o que não é um defeito, porque muitos grandes pensadores, cientistas, artistas e inventores foram e são indivíduos introspectivos e solitários. Mas precisei lutar contra coisas piores que o bullying me legava, o que consegui com a ajuda de Deus, tomando consciência da minha pessoa, assumindo o controle da minha história, usando o que deveria me destruir para me tornar mais forte. Um dos grandes erros de quem sofre bullying é tentar mudar para se enquadrar ao estilo de vida dos seus agressores, a fim de fazer parar as agressões. Eles abrem mão da própria identidade para assumir uma personalidade que não é sua. Como isso é terrível e perigoso! Eu decidi ser eu mesmo e não me moldar ao ideal de ninguém. Só me dobro diante de Deus!

Eu venci o bullying porque a outra opção era ser vencido por ele. Hoje posso motivar outras vítimas a buscarem os seus direitos, enfrentarem o problema e a serem resilientes. Não permito mais apelidos pejorativos, sei me impor, sei a hora certa de sair de cena para evitar os agressores e sei que não devo jamais estar ao lado deles. Conhecer meu valor, minha natureza e minha história faz com que eu nunca mais me importe com rótulos, porque nenhum deles pode mudar a minha essência ou me fazer sentir que não sou nada. Este é um trabalho diário que sempre conduz a ótimos resultados. Todos os dias há uma nova luta, com novas vitórias. Todos os dias venço, pois nada pode me abalar. Deus está comigo!

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domingo, 7 de maio de 2023

DEUS TEM UM PLANO NA SUA VIDA


DEUS TEM UM PLANO NA SUA VIDA
Mizael Xavier

Quando estudamos na Bíblia sobre a fidelidade de Deus, aprendemos uma lição muito importante sobre o caráter e as ações de Deus: Ele sempre leva a cabo a sua Palavra sem que nada deixe de se cumprir (Isaías 55:11; Mateus 5:18). Deus não mente nem volta atrás nos seus decretos, profecias e promessas, e isso não depende de nós, mas da sua natureza imutável e da sua vontade soberana. Nós traçamos planos e fazemos projetos que nem sempre se concretizam ou que precisam ser refeitos, porque sofremos a influência de fatores externos e não temos controle total sobre as circunstâncias. Deus, por outro lado, não pode ser influenciado por nada nem ninguém, não precisa refazer seus projetos, porque Ele é Todo-poderoso e tem o controle de tudo em suas mãos antes mesmo que tudo viesse a existir. Nenhum dos seus planos pode ser frustrado (Jó 42:2). Deus nunca muda, por isso podemos ter certeza da nossa salvação, como lemos em Tiago 1:16-18:

"Não vos enganeis, meus amados irmãos. Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança. Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas."

Se esta verdade é maravilhosa para todo aquele que está em Cristo, ela deve servir de alerta para aqueles que ainda estão distantes, que não se entregaram pela fé a Jesus e que se mantêm rebeldes contra Ele. Existem muitos religiosos pelo mundo, pessoas que afirmam crer em Jesus e até carregam seus supostos ícones estampados em camisas ou esculpidos. Se prestarmos atenção às manifestações religiosas, poderemos nos enganar ao afirmar que ali existem pessoas de fé apaixonadas por Jesus. Mas quando comparamos essas manifestações com tudo o que a Bíblia nos revela sobre o que é crer em Jesus, amá-lo e servi-lo, entendemos o quanto essas pessoas estão perdidas e sem Cristo. E o que dizer daqueles cuja motivação para frequentar uma igreja é a necessidade egoísta e a sórdida ganância? Estes, quando olham para a cruz, enxergam apenas as bençãos que ela pode atrair. Todavia, se a cruz não os atraiu para a salvação, ela, para eles, funcionará como um claro sinal de condenação. Quando o Senhor estava pregado no madeiro sangrento, prometeu o paraíso ao ladrão penitente; todavia, no mesmo madeiro, não salvou aquele que escarneceu dele, não por um capricho do seu ego, mas porque a salvação vem da fé.

Não podemos nos enganar: o mesmo Deus que, por fidelidade à sua Aliança, dá a vida eterna àqueles que crêem, pela mesma fidelidade dará a condenação eterna aos ímpios. Em toda a Bíblia, não existem apenas promessas de bençãos e de vida, mas igualmente de maldição e de morte, e Deus é fiel para cumprir todas. Pergunte às pessoas em geral quais são os textos bíblicos que elas mais apreciam e que falam profundamente ao seu coração. A começar pelo Salmo 23, elas também indicarão o Salmo 91 e outros conteúdos que contenham promessas que alegram a sua alma. O versículo mais conhecido da Bíblia, João 3:16, também é bastante lembrado, acima de tudo pelos cristãos. Ele traz uma promessa maravilhosa de salvação para aqueles que crêem no Filho de Deus, enviado para nos dar a vida eterna. Mas o que será daqueles que não creem? Embora esteja implícito que quem não crê não terá a vida eterna, esses que não creem não ficam sem uma promessa (vs. 18,36):

"Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus... Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."

Quem não crê tem a promessa de que já está julgado, o que significa "condenado", sem chance alguma de apelação, sem pedido de liberdade condicional, porque a sua incredulidade o mantém sob a ira de Deus, uma ira condenatória, que não tolera o pecado e punirá com o inferno o ímpio. O mundo tenta nos impor a imagem de um Deus que tudo tolera e que não pode lançar ninguém no inferno, porque Ele é a essência do amor. Que Deus é amor não temos dúvida (1 João 4:8), mas a justiça e o juízo são a base do seu trono (Salmo 89:14). O Deus de amor e de misericórdia é um Deus irado contra os filhos da desobediência (Colossenses 3:6). Justificados pela fé em Cristo, somos salvos da ira (Isaías 12:1,2). Paulo escreveu aos romanos (5:8,9):

"Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira."

Deus é fiel para nos salvar da sua ira. O preço que o Senhor Jesus pagou na cruz comprou a nossa salvação. Quero então exortá-lo a pensar de que lado da fidelidade de Deus você está: daquela que salva ou daquela que condena. Para ajudá-lo a pensar sobre isso, ofereço mais alguns textos bíblicos que servirão como uma alerta de Deus para você:

"Pois, assim como o joio é colhido e lançado ao fogo, assim será na consumação do século. Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes. Então, os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça (Mateus 13:40-43)"

"Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno. Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente (Daniel 12:2,3)"

"Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo (Apocalipse 20:12-15)"

"Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento? Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo o seu procedimento: a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade; mas ira e indignação aos facciosos, que desobedecem à verdade e obedecem à injustiça (Romanos 2:4-8)"


Eu poderia citar dezenas de outros textos de Gênesis ao Apocalipse, mas creio que esses já são suficientes para que você compreenda que a fidelidade de Deus não muda nem falha e que, para muitos, isso significará a perda eterna da alma. Às vezes, quando evangelizo e pergunto às pessoas que não querem aceitar a Jesus se elas não se importam com o risco de morrerem e irem para o inferno, elas demonstram uma total indiferença, chegando a afirmar que se essa for a vontade de Deus para elas, que seja feita. De fato, aqueles que vão para o céu, bem como aqueles que vão para o inferno, estão debaixo da soberana vontade de Deus. Contudo, se essas pessoas parassem e pensassem seriamente a respeito de estar eternamente presas em um lago que arde com fogo e enxofre, levariam em consideração as palavras do apóstolo Pedro (2 Pedro 3:9): 

"Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento."

Lembre-se: a promessa da volta de Jesus representa a sua salvação ou a sua condenação. Não haverá um "caminho do meio". A vontade de Deus é que nenhum pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. Busque este arrependimento para a salvação e espere com alegria o cumprimento da promessa da vida eterna. Deus disse ao seu povo que estava no cativeiro da Babilônia algo que ainda fala a todos aqueles que se encontram no cativeiro do pecado (Jeremias 29:11-13):

"Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração."

Provavelmente, você já deve ter escutado de alguém estas palavras motivadoras: "Deus tem um plano na sua vida". Agora que você sabe que os planos de Deus também envolvem a condenação eterna dos ímpios, responda com sinceridade: qual o fim que você deseja?

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quarta-feira, 19 de abril de 2023

EVANGELIZAR: UMA OBRIGAÇÃO DO VERDADEIRO CRISTÃO


EVANGELIZAR: UMA OBRIGAÇÃO DO VERDADEIRO CRISTÃO
Mizael Xavier

Vamos apresentar algumas razões bíblicas para você se envolver ativamente com os eventos evangelísticos e missionários da sua igreja e investir na sua evangelização pessoal.

1. Se você é verdadeiramente convertido, além de ser salvo, também foi criado em Cristo Jesus para as boas obras que Deus preparou para que você ande nelas. Jesus não pagou pelos seus pecados para que você ficasse sentado, salvo e satisfeito na igreja, mas para que fosse salvo, santo e servo. Servir a Deus não é uma questão de sentir desejo ou vontade, mas de agir de maneira coerente com a nossa nova natureza e praticar aquilo que nos é ordenado.

Leia: Efésios 2:8-10, Tiago 2:24-26 e Mateus 5:16.

2. Se você nasceu de novo, deve saber que a missão áurea da Igreja é evangelizar e fazer discípulos para Jesus. Não é uma opção, é uma ordem, uma convocação, um chamado para todo crente. Admitir isso e praticar a Palavra com humildade e alegria pode definir que tipo de crentes somos e se somos verdadeiramente crentes. Se amamos a Jesus, é nosso desejo que outras pessoas venham a amá-lo também e que o amor de Deus também as alcance graciosamente.

Leia: Mateus 28:18-20, Marcos 16:15, Atos 1:8 e 1 Coríntios 9:16-23.

3. Se você de fato ama a Jesus, deve obedecer os seus mandamentos. Portanto, é incoerente que você não evangelize nem participe ativamente e com alegria das ações evangelísticas e missionárias da sua igreja. Não cumprir a Grande Comissão é desobedecer a Deus. Amar não se trata de sentir o amor ou de declará-lo em belas canções, mas de obedecer, de praticar o que o Amado nos ordena, não de maneira forçada, mas com alegria e gratidão pela honra de servi-lo.

Leia: João 14:15-27 e 15:10-14.

4. Se você é templo do Espírito Santo, deve produzir os seus frutos, que tem como fundamento o amor. O amor de Cristo em nós impele-nos a amar ao próximo como a nós mesmos. E que maior amor poderemos demonstrar do que pregando o Evangelho da salvação? Se não fazemos isso, será que o amor de Deus está realmente em nós? O amor de Deus levou-o a tornar-se homem e a sacrificar-se por nós. O nosso amor a Ele tem-nos levado a fazer o quê?

Leia: Gálatas 5:22, Romanos 5:8, Tiago 2:8 e Marcos 12:30-34.

5. Se você é membro do Corpo de Cristo, que é a Igreja, sabe que somos membros uns dos outros e que devemos viver e trabalhar na obra de Deus de maneira conjunta. Você não está liberado para ficar de fora. A árvore que não dá frutos é cortada. Um membro morto é amputado. Ou você está vivo e ativo no Corpo de Cristo, ou é um membro doente, ou não faz parte dele. Estar na igreja local significa assumir um compromisso integral com tudo o que diz respeito a ela, de acordo com nossos dons e ministérios, sendo ativos e produtivos no Reino de Deus. É incoerente condenar e evitar o ativismo e, ao mesmo tempo, não nos envolvermos em nada, o que também é condenável. Se tivermos de escolher uma obra na igreja, que seja aquela que nos colocará diretamente na conquista de discípulos do Senhor Jesus.

Leia: Mateus 7:18-21, João 15:2-6, 1 Coríntios 12:12-27, Judas 1:12, Romanos 12:4,5 e Efésios 4:16.


6. Se você é servo de Deus, deve priorizar o seu Reino. Todos temos problemas e ocupações, mas o Reino de Deus não deve estar em segundo plano, muito pelo contrário. Tudo o que somos e temos deve estar a serviço dele, inclusive o nosso tempo. Não devemos adequar a agenda de Deus aos nossos interesses, mas adequar os nossos interesses à agenda de Deus. Se a obra de Deus não é prioridade para nós, significa que o Deus da obra também não é. Se não nos esforçamos para participar das ações evangelísticas e missionárias da igreja, mas arrumamos sempre alguma desculpa ou justificativa, demonstramos não possuir nenhuma consideração pelo Evangelho e por aqueles que precisam escutá-lo.

Leia: Provérbios 3:6, Mateus 6:33, 1 Coríntios 10:31 e 1 Crônicas 28:9.

7. Se você é cidadão do céu, deve saber que somos justificados gratuitamente pela fé em Jesus Cristo, mas receberemos o galardão segundo nossos frutos no Senhor. Quais os seus frutos? Ir aos cultos aos domingos e dar por cumprida sua obrigação religiosa? Dar seus dízimos e ofertas? Ler a Bíblia quando pode? Fazer algumas orações? Pregar o Evangelho é uma obra que espera por todos nós, que não escolhe este ou aquele, mas que envolve a todos. Quando alguns não fazem, outros ficam sobrecarregados. Quando a igreja não evangeliza, não é edificada, não cresce, não cumpre o seu chamado para a Grande Comissão, não vive em obediência, logo, não pode santificar-se.

Leia: João 15:1,2,16, Provérbios 11:30, Tiago 2:24-26, Mateus 5:16, 2 Coríntios 5:10, 1 Coríntios 3:13,14 e Colossenses 3:24.

8. Se você foi separado do mundo para Deus, tem como missão glorificar seu Nome e proclamar suas virtudes. Somos embaixadores de Cristo, ministros da nova aliança, testemunhas do seu Evangelho. Nada disso é alternativo, mas faz parte da nossa natureza. Como não dá para separar o sol do seu calor, também é impossível separar o cristão da sua vocação missionária. Evangelizar e fazer missões não é uma tarefa restrita ao pastor da igreja e ao pequeno grupo de evangelismo, mas pertencente a cada um que confessa a Jesus. Todo aquele que nasce de novo, nasce como evangelista. É como uma marca no seu DNA.

Leia: 1 Pedro 2:9, 1 Coríntios 10:31; 2 Coríntios 3:6 e 5:20.

9. Se você é de Cristo, é uma nova criatura. O ser nova criatura não envolve apenas os pecados que não devemos mais cometer, mas os mandamentos que devemos obedecer, as obras que devemos fazer, os frutos que devemos dar, o bem que devemos praticar e o amor no qual devemos viver. Tudo isso se desenvolve a partir da igreja local e está intimamente ligado à evangelização. Se não evangelizamos, estamos em pecado. Se não evangelizamos porque “não queremos” evangelizar, talvez não sejamos novas criaturas e ainda precisemos nascer de novo. Embora haja inúmeros mandamentos que o Senhor Jesus nos deixou para que cumpríssemos, seja nos evangelhos ou nas epístolas e cartas, a sua última ordem antes de subir aos céus foi que evangelizássemos, que fizéssemos discípulos de todas as nações, a começar por onde estivermos.

Leia: 2 Coríntios 5:17, Gálatas 6:15, Efésios 4:22-24 e Colossenses 3:9,10.

10. Se você possui dificuldades para evangelizar (timidez, medo de falar em público, falta de conhecimento bíblico, desconhecimento de técnica e métodos, etc.), pode começar a vencê-las lendo e estudando a Palavra de Deus. Procure, na sua igreja, treinamento e capacitação para a evangelização. Se não houver, sugira ao pastor e demais líderes que invistam nisso. Existem excelentes livros e cursos disponíveis para quem deseja aprender a evangelizar e a falar em público, muitos estão na Internet e são gratuitos. Ore a Deus e peça que Ele te capacite, que trabalhe nas suas dificuldades e limitações, que te dê condições e oportunidades para pregar o Evangelho. Faça tudo com seriedade, amor e empenho. Busque, conselheiros, aliados e parceiros na sua jornada.

Leia: Jeremias 48:10, Isaías 6:8, Romanos 1:16, 10:11-15 e Mateus 9:37,38.

Mizael Xavier é cristão e escritor, autor de diversos e-books publicados na Amazon. Conheça alguns deles clicando sobre os títulos abaixo ou acessando o link da Amazon: MEUS E-BOOKS NA AMAZON










sexta-feira, 14 de abril de 2023

EVANGELIZAÇÃO NAS REDES SOCIAIS


EVANGELIZAÇÃO NAS REDES SOCIAIS 

Vivemos tempos difíceis para a humanidade. São tempos de incertezas, vazios, escuridades e solidões. Como Igreja do Senhor Jesus, temos a Verdade do Evangelho como a mensagem que é poder de Deus para a salvação daquele que crê. Temos a certeza de uma vida cheia do Espírito Santo e que se estende pela eternidade. Temos a luz de Deus que brilha em nós e ilumina o mundo através de nós. Temos também a presença do Senhor, que disse que jamais nos abandonará. Temos tudo o que o mundo perdido e mal precisa.

Mas temos, ainda, a missão de levar o Evangelho da graça de Deus aos perdidos deste mundo, aos que são esvaziados e escravizados pelas misérias dos seus pecados. Temos a Palvra que reconcilia o pecador com Deus, que o salva e o liberta, que lhe dá a vida e o leva para o céu. O que temos feito com esta mensagem? Temos cumprido a nossa missão?

Com um smartphone em mãos e acesso à Internet, o continente Africano está tão próximo de nós quanto a pracinha do nosso bairro. Podemos pregar para pecadores da Ásia da mesma forma que falamos com nossos amigos da escola. Podemos alcançar perdidos e incrédulos em todas as regiões deste mundo que clama por Jesus, que não entende que precisa ser salvo. Não existem mais barreiras nem fronteiras. Não existem mais justificativas e desculpas para não cumprir o Ide de Jesus, pois o mundo já veio até nós.


O que você tem feito para evangelizar nas redes sociais? Você tem aproveitado o seu tempo on-line para compartilhar conteúdo evangelístico? Tem aproveitado todas as oportunidades para falar de Jesus aos seus amigos e seguidores? Tem produzido fotos, áudios, fotos e vídeos com mensagens que confrontam os perdidos com seus pecados e apresentam a eles a salvação em Cristo?

Ainda faltam conscientização e treinamento para o uso da Internet e das redes sociais como poderosas ferramentas para a pregação do Evangelho. Seria uma benção se pastores e líderes de evangelismo buscassem esse conhecimento e educassem todos os crentes para fazerem dos seus smartphones novos púlpitos para a glória de Deus. Não é difícil, basta apenas a vontade de servir a Deus, o amor pelos pedidos e o desejo de cumprir a Grande Comissão.

Comece hoje mesmo a buscar este conhecimento. Faça das suas redes sociais um instrumento de proclamação do Evangelho da glória de Deus em Cristo. Converse com seu pastor e seus líderes. Sejamos todos "missionautas" à serviço do Reino de Deus.

Mizael Xavier é evangelista, escritor e autor do livro "Influência Digital e Evangelização (IDE): comunicação, comportamento, relacionamento e evangelismo nas redes sociais". À venda na Amazon em formato de e-book. Para adquirir, clique aqui INFLUÊNCIA DIGITAL E EVANGELIZAÇÃO E-BOOK