Aqui citarei apenas alguns exemplos. O texto na íntegra se encontra no livro: EU SOU A NÚMERO QUATRO.
Livros consultados e suas
abreviaturas nas citações:
Tratado
da verdadeira devoção à santíssima virgem – S. Luíz Maria de Montfort (TVD)
Glórias
de Maria – S. Afonso de Ligório (GM)
O
segredo de Maria – S. Luíz Maria de Montfort (SM)
Semelhanças com
Deus pai.
Não é difícil descobrir,
através da leitura que se segue, que o culto a Maria ultrapassa todos os
limites de uma simples devoção ou admiração por parte dos seus fiéis. Ele é
realmente colocada, senão em pé de igualdade, pelo menos em profunda semelhança
com Deus Pai. A criatura, ainda que se negue isso, mescla-se definitivamente à
natureza divina, a ponto de manipulá-la e dela conseguir quaisquer bênçãos e
benefícios aos seus devotos. Não há como separar Maria de Deus dentro da
teologia romanista, visto que Ele próprio tenha se subjugado à sua poderosa
“mãe”. As mãos do Pai da eternidade estão atadas e somente são estendidas
quando Maria, com seus rogos incessantes a favor dos seus mais humildes e fiéis
devotos, intercede por eles e os livra da ira divina.
Na teologia romanista, Maria não
somente é uma pseudodeusa, como também dona do mover divino. Ela e Deus formam
uma só pessoa.
Deus é amor: “Aquele que não ama não
conhece a Deus, pois Deus é amor” (1João 4:8; cf. Oséias 6:4; Romanos 5:5,8; 2
Coríntios 5:14; 13:13).
Maria é amor: “Maria é nossa mãe, não
carnal, mas de amor. Eu sou a mãe do belo amor (Eclo 24,24). Tão somente o amor
que nos tem é que a faz ser nossa mãe” (GM, pág. 53).
Deus é Onipotente: “Então ouvi uma voz como de
numerosa multidão, como de muitas águas, e como de fortes trovões, dizendo:
Aleluia! Pois reina o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso” (Apocalipse 19:6).
Maria é onipotente: “Não me alegueis que não vos
é possível ajudar-me, pois sei que sois onipotente e de vosso Deus conseguis
tudo quanto desejais” (GM, pág. 72).
Deus é Glorioso: “Os céus proclamam a glória
de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos” (Salmo 19:1; cf. Isaías
42:8; 60:7; Êxodo 40:34; 1 Crônicas 16:24; Salmos; 68:34; 96:6; Romanos 11:36 e
Apocalipse 7:12).
Maria é gloriosa: “... têm o paraíso todos os
que anunciam as glórias de Maria” (GM, pág. 28).
Deus é Pai: “Por isso, retirai-vos do
meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos
receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor
Todo-Poderoso” (2 Coríntios 6:17,18; cf. Isaías 64:8; Mateus 6:9; Lucas 11:13;
Tiago 1:17; João 16:23; 1 Coríntios 8:6; Efésios 2:18; 4:6; Hebreus 1:5; 1
Pedro 1:17).
Maria é mãe: “Portanto, quem aspira ser
filho desta grande Mãe, é preciso que primeiro deixe o pecado, e depois será
sem dúvida aceito como filho” (GM, pág. 66).
Deus é Senhor do Reino: “Lembrar-se-ão do Senhor e
a ele se converterão os confins da terra; perante ele se prostrarão todas as
famílias das nações. Pois do Senhor é o reino, é ele quem governa as nações”
(Salmo 22:27,28; cf. Mateus 6:13; 1 Crônicas29:11).
Maria é rainha do reino: “Por conseguinte estão
sujeitos ao domínio de Maria os anjos, os homens e todas as coisas do céu e da
terra (...) Continuai, pois, a dominar com toda a confiança;disponde a vosso
arbítrio dos bens do vosso Filho; pois, sendo Mãe, e esposa do Rei dos reis,
pertence-vos como Rainha o Reino e o domínio sobre todas as criaturas” (GM,
pág. 36). “Quando, portanto, e é certo, o conhecimento e o reino de Jesus
Cristo tomarem o mundo, será como uma conseqüência necessária do conhecimento e
do reino da Santíssima Virgem Maria. Ela o deu ao mundo a primeira vez, e
também, na segunda, o fará resplandecer” (TVD, pág. 24).
Deus é Santo, Santo, Santo: “Serafins estavam por cima
dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam o rosto; com duas cobriam os
pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo,
santo é o Senhor dos Exércitos; toda terra está cheia da sua glória” (Isaías
6:2,3; cf. Apocalipse 4:8).
Maria é santa, santa, santa:
“Vibra nos
céus, como diz São Boaventura, o clamor incessante dos anjos: Sancta, sancta,
sancta maria, Dei genitrix et Virgo; e milhões e milhões de vezes, todos os
dias, eles lhe dirigem a saudação Angélica: Ave Maria... prostrando-se diante
dela e pedindo-lhe a graça de honrá-los com suas ordens (...) Toda a terra está
cheia de sua glória” (TVD, pág. 21).
Deus é Redentor: “Quanto ao nosso Redentor,
o Senhor dos Exércitos é o seu Nome, o Santo de Israel” (Isaías 47:4; cf.
Isaías 41:14; 46:4; 54:8; 59:20; Jó 19:25; Salmos 19:14; 78:35; Jeremias 14:8;
50:34).
Maria é co-redentora: “Tendo, pois, Maria
cooperando para a redenção com tanto amor pelos homens e tanto zelo pela glória
divina, com razão determinou o Senhor que todos nos salvemos por intermédio da
sua intercessão” (GM, pág. 141).
Deus é Salvador: “Ora, é para esse fim que
labutamos e nos esforçamos sobremodo, porquanto temos posto a nossa esperança
no Deus vivo, salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis” (1 Timóteo
4:10; cf. Salmo 106:21; Isaías 43:11; 60:16; Lucas 1:47; 2:11; Atos 13:23; 1
Timóteo 2:3; 1 João 4:14; Judas 25).
Maria é salvadora: “’Em mim há toda a esperança
da vida e da virtude’ (Eclo 24,25). Em suma acharemos em Maria a vida e a nossa
salvação. ‘Quem me acha, achará a vida e haurirá do Senhor a salvação’
(Provérbios 8,33)” (GM, pág. 134).
Deus é Deus: “Eu sou o Senhor, teu Deus,
que te tirei do Egito e da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de
mim” (Deuteronômio 5:6,7).
Maria é Deus: “A sua transformação em Deus
ultrapassa a de São Paulo e dos outros
santos, mais que o céu ultrapassa a terra em altura” (Segredo de Maria, S. Luis
Maria de Montfort, editora Santuário, 1998, págs. 20 e 21).
Como sabemos que temos Deus
por Pai: “Pois
todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Romanos
8:14; cf. 2 Coríntios 6:18; Romanos 8:15; 1 João 3:1,10; Efésios 1:5; 2:3;
Gálatas 4:5-7,28).
Quem não tem Maria não tem
Deus por Pai: “Assim
como na geração natural e corporal há um pai e uma mãe, há na geração
sobrenatural, um pai que é Deus e uma mãe, Maria Santíssima. Todos os
verdadeiros filhos de Deus e os predestinados têm Deus por pai, e Maria por
mãe; e quem não tem Maria por mãe, não tem Deus por pai” (TVD, pág. 35).
Somos predestinados segundo
o propósito de Deus: “... assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para
sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para
ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito
da sua vontade...” (Efésios 1:4,5; cf. 1:11; Romanos 8:29).
Somos predestinados segundo
a vontade de Maria: “Santo Agostinho diz mesmo que, neste mundo, os predestinados estão
encerrados no seio de Maria, e não vêm à luz senão quando esta boa Mãe os dá à
vida eterna” (SM, pág. 16).
Semelhanças com
Deus Filho.
As semelhanças entre Maria e
seu Mestre e Senhor Jesus Cristo são, como já dissemos a cerca das semelhanças
com Deus Pai, muito mais que aparentes ou frutos de uma vida de imitação ao
Salvador (cf. 1 Coríntios 11:1: o Apóstolo Paulo nos exorta a que o imitemos,
assim como ele imitava a Cristo). Ela realmente assume muitos, ou todos, os
atributos e ofícios de Cristo: Salvador, Intercessor, Mediador, Advogado... Não
há nada que Cristo faça que Maria também não possa fazer, às vezes de forma
mais poderosa e eficaz, como é o caso de se dizer que acharemos a salvação mais
depressa se buscarmos a Maria do que se buscarmos a Cristo.
Os teólogos romanos, abades e santos
padres não atentam para o ministério de Cristo e o significado de sua morte na
cruz. Atestam com veemência que Maria teve co-participação na obra da redenção
e que as suas dores aos pés da cruz foram para salvar a humanidade. Ao olharem
para a cruz não conseguem enxergar o Filho de Deus derramando o seu sangue;
enxergam apenas as lágrimas derramadas por sua mãe e seu sofrimento
sobre-humano. Daí não admira tantos textos igualando ou exaltando Maria acima
do verdadeiro Senhor de nossas almas.
Jesus é Intercessor: “Por isso também pode salvar
totalmente os que por ele se achegam a Deus, vivendo sempre para interceder por
eles” (Hebreus 7:25; cf. Romanos 8:26; Isaías 53:12).
Maria é intercessora: “... da pregação sobre Maria
e sobre a confiança em sua intercessão, depende a salvação de todos” (GM, pág.
30).
Jesus é Mediador: “Porque há um só Mediador
entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2:5; cf. Gálatas 3:20;
Hebreus 9:15; 12:24).
Maria é medianeira: “Ao mesmo tempo está fora de
dúvida que pelos merecimentos de Jesus Cristo foi concedida a Maria a grande
autoridade de ser medianeira da nossa salvação, não de justiça, mas de graça e
de intercessão, como bem lhe chamou Conrado de Saxônia com o título de
‘Fidelíssima medianeira da nossa salvação’” (GM, pág. 131). “Com efeito,
pergunta S. Lourenço Justiniano, sem essa plenitude da graça divina, como teria
a Virgem podido ser a escada do paraíso, e advogada do mundo, a verdadeira
medianeira entre os homens e Deus?” (GM, pág. 264).
Jesus é Rei: “Assim, ao Rei eterno,
imortal, Deus único, honra e glória pelos sáculos dos sáculos. Amém” (1 Timóteo
1:17; cf. Salmo 5:2; 10:6; 24:7; 44:4; Isaías 43:15; João 1:49; Apocalipse
19:16).
Maria é rainha: “E por que é assim tão
grande o vosso poder? Pergunta o Santo. Porque sois a Mãe do nosso Salvador, a
esposa de Deus, a Rainha do céu e da terra” (GM, pág. 46).
Jesus é Advogado: “Filhinhos meus, estas
coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos
Advogado junto ao Pai: Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2:1; cf.
Maria é advogada: “Nossa Senhora, porém, como
é Rainha de todos, de todos é também advogada e lhes cuida da salvação” (GM,
pág. 161).
Jesus é o Primogênito: “Ele é a imagem do Deus
invisível, o primogênito de toda a criação... Ele é antes de todas as coisas.
Nele tudo subsiste” (Colossenses 1:15,17; cf. Salmo 89:27; Jeremias 31:9;
Romanos 8:29; Apocalipse 1:5).
Maria é a primogênita: “Com efeito, é Maria a
primogênita de Deus por ter sido predestinada juntamente com o Filho nos
decretos divinos, antes de todas as criaturas” (GM, pág. 236).
Jesus é sem pecado: “Porquanto para isso mesmo
fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos
exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo
algum se achou em sua boca” (1 Pedro 2:21,22; cf. 1 João 1:8; 3:5; 1 Pedro
3:18; Hebreus 4:15; 2 Coríntios 5:21; Romanos 3:23).
Maria é sem pecado: “No VI concílio Ecumênico de
Constantinopla (680-81) falou São Sofrônio: A Filha de Deus baixou ao ventre de
Maria guardado intacto por causa da virgindade, e a virgem estava isenta de todo contágio no corpo e na
alma” (GM, pág. 252; cf. págs. 251 e 253).
Jesus é o Caminho: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou
o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6;
cf. Atos 18:26; 19:9,23; 22:4; Romanos 3:17; Hebreus 10:20).
Maria é o caminho: “Porque nestes tempos de
apostasia, da purificação e da grande tribulação, o meu Coração Imaculado é o
único refúgio e o caminho que vos conduz ao Deus da salvação e da paz” (MSM,
pág. 634).
No Nome de Cristo os
demônios são expelidos: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão os
demônios...” (Marcos 16:17; cf. Marcos 3:22ss; Lucas 11:14).
No nome de Maria os demônios
são expelidos: “Como nuvem protege-nos dos ardores da divina justiça; como fogo
defende-nos contra os demônios (...) OH! Como tremem os demônios, afirma S.
Bernardo, só com ouvir pronunciar o nome de Maria” (GM, pág. 125,126). “A
Ave-Maria, rezada com devoção e modéstia é, como dizem os santos, o inimigo do demônio,
pondo-o logo em fuga, e o martelo que o esmaga...” (TVD, pág. 238).
Sem obediência a Cristo não
há salvação: “Ainda
que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele
consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe
obedecem...” (Hebreus 5:8,9; cf. Atos 5:32; Romanos 10:16; 2 Tessalonicenses
1:8; 1 Pedro 4:17).
Sem servir a Maria não há
salvação: “Desde
que não lhe ponhamos obstáculos, alcança-nos essa divina Mãe o paraíso, pela
eficácia de suas súplicas e de seu patrocínio. Aquele, por conseguinte, que a
serve e conta com sua intercessão, está seguro do paraíso, como se já ali
estivesse... aqueles que não servem a Maria, não se salvarão; porquanto,
destituídos do auxílio da poderosa Mãe, ficam também privados do socorro do
Filho e de toda a corte celeste” (GM, pág. 198).
Quem invocar o Nome do
Senhor (Jesus) será salvo: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será Salvo”
(Atos 2:21; cf. Atos 9:14; Joel 2:28-32).
Quem invocar o nome de Maria
será salvo: “S.
João Damasceno sem dificuldade dizia à Virgem Santíssima: rainha pura e
imaculada, salvai-me, livrai-me da condenação eterna! S. Boaventura saúda-a
como ‘salvação dos que a invocam’” (...) “Apareceu-lhe então a Senhora com o
Menino Jesus nos braços e, mostrando-lhe os olhos de seu divino Filho, disse: São
estes os olhos misericordiosos que posso inclinar, a fim de salvar todos
aqueles que me invocam” (GM, págs. 143 e 179).
Cristo é exaltado: “Pelo que também Deus o
exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao
nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e
toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”
(Filipenses 2:9-11; cf. Atos 5:31).
Maria é exaltada: “A Santa Mãe de Deus foi
exaltada acima de todos os coros dos anjos. Sim, diz o Abade Guerrico, exaltada
acima dos anjos, de modo que só tem acima de si seu Filho, o Unigênito de Deus”
(GM, pág. 348).
Cristo nos liberta da
condenação eterna: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo
Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do
pecado e da morte” (Romanos 8:1,2; cf. Romanos 8:34; Marcos 16:16).
O “escapulário” de Maria nos
livra da condenação eterna: “Os Padres Crasset e Lezena, falando do escapulário
do Carmo, referem que, aos 16 de julho de 1251, apareceu a Santíssima Virgem a
S. Simão Stock, na Inglaterra, e entregou-lhe um escapulário, garantindo-lhe
que aqueles que o trouxessem seriam livres da condenação eterna” (GM, pág.
454).
Quem ouve as palavras de
Cristo será salvo: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê
naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da
morte para a vida” (João 5:24; cf. João 6:68; 1 Coríntios 1:18).
Quem ouve as palavras de
Maria será salvo: “Por outro lado, diz Maria: Aquele que me serve não será condenado
(Eclo 24,30). Quem a mim recorre e ouve as minhas palavras não se perderá (...)
Por isso o demônio trabalha para que os pecadores, depois de perderem a graça
de Deus, percam também a devoção de Maria” (GM, pág. 184).
Cristo nos dá a vida eterna:
“Por isso
que crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o
Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36; cf.
5:24; 6:47,68; 10:28; 11:25; 12:25; 17:3; Mateus 25:46; Romanos 6:22,23; Tito
1:2; 1 João 5:11-13).
Maria nos dá a vida eterna: “Jacó, monge e célebre
doutor entre os gregos, diz que Deus colocou Maria como ponte de salvação sobre
a qual nos faz atravessar as ondas deste mundo e assim alcançaremos o tranqüilo
porto do céu. Daí então a exortação de S. Boaventura: Ouvi, ó vós, desejosos do
Reino de Deus: honrai e servi a Virgem Maria, e encontrareis a vida eterna”
(GM, pág. 198).
Devemos fazer tudo em Nome
de Jesus: “E
tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor
Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”.(Colossenses 3:17).
Devemos fazer tudo por, com,
em e para Maria: “É preciso fazer todas as ações por
Maria, quer dizer, em todas as coisas obedecer à Santíssima Virgem, e em tudo
conduzir-se por seu espírito, que é o santo espírito de Deus (...) É mister
fazer todas as ações com Maria, isto
é, em todas as ações olhar Maria como um modelo acabado de todas as virtudes e
perfeições, que o Espírito Santo formou numa pura criatura, e imitá-lo na
medida de nossa capacidade (...) É precisa fazer todas as ações em Maria (...) É preciso fazer
finalmente todas as ações para Maria”
(TVD, págs. 241, 244, 245, 249 – grifo nosso!).
Ninguém pode vir a Jesus se
o Pai não o atrair: “Ninguém pode vir a mim se o pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o
ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
Ninguém pode ir a Jesus se
Maria não o atrair: “O mesmo também, no sentir de Ricardo de S. Lourenço, diz Jesus
de sua Mãe. Ninguém pode vir a mim, se minha Mãe não o atrair com suas preces”
(GM, pág. 142 – grifo nosso).
Semelhanças com o
Espírito Santo.
Antes de subir aos céus,
Jesus Cristo nos prometeu o Consolador (cf. João 14:16,26; 15:26; 16:7). Este
Consolador seria o penhor da nossa salvação (Efésios 1:13,14) e nos
testificaria como filhos de Deus (1 João 3:24). Habitaria em nós e nos daria
dons espirituais (1 João 4:13). Este Consolador é o Espírito Santo da promessa,
o qual nos foi dado no dia de Pentecostes e no momento em que aceitamos a Jesus
como único e suficiente salvador.
Dentro da doutrina romanista, porém, o
Santo Espírito de Deus não encontra liberdade para agir (cf. João 3:8), mas
acha-se aprisionado, à mercê de Maria. Além disso, ela mesma possui todos os
seus atributos e ofícios, sendo consoladora e penhor dos crentes. O autor de
Glórias de Maria chega a falar do “espírito de Maria”, um segundo espírito
enviado por Deus ao mundo para habitar nos cristãos convertidos.
Coexistem, portanto, no mundo o
Espírito Santo e o espírito de Maria, sendo que este segundo é quem regula e
confere aos homens o primeiro e todos os dons que dele advêm. Sem este segundo,
o primeiro é inoperante e não pode ser dado aos homens. É isto o que confirmamos
nas comparações que se seguem.
O Espírito Santo é
Consolador: “E
eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador, a fim de que esteja para
sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque
não o vê, nem o conhece; vós o conheceis porque ele habita convosco e está em
vós” (João 14:16,17).
Maria é consoladora: “Feliz, porém, aquele que
por entre tais misérias se dirige muitas vezes à consoladora do mundo, ao
refúgio dos pecadores, à grande Mãe de Deus” (GM, pág. 113).
O Espírito Santo é Penhor: “Bendito o Deus e Pai de
nosso Senhor Jesus Cristo... em quem também vós, depois que ouvistes a Palavra
da verdade, o Evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes
selados com o Espírito Santo da promessa; o qual é o penhor da nossa herança
até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória” (Efésios 1:13,14).
Maria é penhor: “Na frase de S. André de
Creta é a Santíssima Virgem penhor de perdão divino. Isto é, Deus promete
garantido perdão aos pecadores, quando recorrem a Maria para que os reconcilie
com o Senhor, e como garantia disso lhe dá um penhor” (GM, pág. 77).
Se temos o Espírito Santo
somos de Deus: “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são
filhos de Deus” (Romanos 8:14; cf. Romanos 5:5; 8:9, 16; Gálatas 4:6; Efésios
2:22; Hebreus 6:4; 1 João 4:2).
Se rezamos a Ave-Maria somos
de Deus: “Não
sei como isto acontece nem por que; entretanto é verdade, e não conheço melhor
segredo para verificar se uma pessoa é de Deus, do que examinar se gosta ou não
de rezar a Ave-Maria e o terço. Digo: gosta, pois pode acontecer que alguém
esteja na impossibilidade natural ou até sobrenatural de dizê-la, mas sempre a
ama e a inspira aos outros” (TVD, pág. 237 – Nota: nós sabemos ao certo porque
isto acontece. Confira: 1 Timóteo 1:4, 7; 2 Timóteo 4:4; Tito 1:14; 2 Pedro
1:16 e Gálatas 1:6-10).
O Espírito Santo habita em
nós através de Cristo: “E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do
pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. E, se o Espírito daquele que
dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos
ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu
Espírito que em vós habita” (Romanos 8:10, 11; cf. 1 João 4:13; 3:24; 1 Pedro
4:14; Hebreus 6:4; 1 Tessalonicenses 4:8; Efésios 1:13; Gálatas 4:6; 2
Coríntios 1:22; Atos 19:2; 5:32; 2:17).
O Espírito Santo habita em
nós se formos devotos de Maria: “Quando o Espírito Santo, seu esposo, a encontra
numa alma, ele se apodera dessa alma, penetra-a com toda a plenitude,
comunicando-lhe abundantemente e na medida que lhe concede sua esposa; e uma
das razões por que, hoje em dia, o Espírito Santo não opera, nas almas,
maravilhas retumbantes, é não encontrar ele uma união bastante forte entre as
almas e sua esposa fiel e inseparável<!--[if !supportFootnotes]-->[1]<!--[endif]-->”
(TVD, pág. 40, 41).
<!--[if !supportFootnotes]-->
<!--[endif]-->
<!--[if !supportFootnotes]-->[1]<!--[endif]--> Segundo o pensamento do autor não é
a conversão a Cristo que confere ao crente o dom do Espírito Santo, mas uma
anterior devoção à Maria, o que confirma as demais doutrinas que afirmam ser
necessário encontrar a Cristo somente através de Maria.
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