terça-feira, 26 de outubro de 2021

DIVERSIDADE E LINGUAGEM NEUTRA: UM INSULTO À NOSSA DEMOCRACIA

 


DIVERSIDADE E LINGUAGEM NEUTRA: UM INSULTO À NOSSA DEMOCRACIA

(Mizael Xavier)


Os grupos ativistas das classes LGBT e outras consoantes e vogais, há muito têm levantado uma bandeira colorida contra o que eles chamam de "homofobia" e pelos direitos desses grupos que se consideram uma minoria desprotegida e oprimida pela maioria opressora, ou seja: os heterossexuais e a religião. Apregoando a diversidade e em nome da democracia, tais pessoas usam de todos os artifícios, inclusive as leis, para impor a todo custo à sociedade a sua ideologia. Eles estão certos e nós, errados. Deus e a ciência estão equivocados e eles, com toda a razão.

Esses movimentos são os próprios monstros que eles dizem combater. Se a luta é pela diversidade, haverá de ter sexo masculino e sexo feminino, como Deus criou, e o estilo de vida sexual deles. Isso é diversidade! Entretanto, o que esses grupos fazem é praticar uma verdadeira "heterofobia", lutando de todas as formas para eliminar a "ideologia heterossexual" da sociedade. Começaram afirmando que não existe sexo masculino ou feminino, que essa é uma imposição desonesta sobre a criança. Cabe a cada um escolher que "orientação sexual" irá adotar. E isso não é uma posição a ser ou não acatada pela sociedade, porque qualquer posição contrária é taxada de homofobia.

A grande novidade agora é a tal "linguagem neutra". Não se pode impor a uma criança a sua opção sexual, como também se deve respeitar aqueles que não se consideram "aqueles" e aquelas que não se consideram "aquelas". Todos agora é "todes". Situação difícil, porque a língua portuguesa não se deixa enganar. Até mesmo para nos referirmos à "opção sexual" dessas pessoas temos de usar artigos que definem um gênero: "o" gay, "a" lésbica. A situação só muda em termos neutros, como "o" ou "a" transexual. E se ainda não existe mulher travesti, escreve-se e fala-se "o" travesti.

Se não estou enganado, desde que se acirrou esta luta dos "genéricos" pela diversidade e pela democracia, o que se tem visto é a imposição da ideologia de gênero sobre a sociedade, inclusive por meio de leis. O objetivo não é garantir o direito deles, mas aniquilar os nossos. A Constituição brasileira já garante direitos iguais para todos os cidadãos, independente do sexo. A luta justa seria por garantir que esses direitos fossem respeitados. Entretanto, o que eles fazem é eliminar o sexo (masculino e feminino), criando uma neutralidade que pede novas leis que os favorecem.

A única diversidade respeitada pela ideologia de gênero é a criatividade deles em inventar novos sexos e novas imposições a cada dia. A única democracia que podemos ver é a liberdade de aceitar calados essa ideologia, sob o risco de sermos condenados por homofobia. Quando se falará em heterofobia? Quando meninos terão de volta seu direito de serem meninos e meninas poderão novamente ser meninas?

Creio que Deus criou os seres humanos homem e mulher, mas a Queda fez o que fez. Todavia, heterossexuais e homossexuais são iguais perante Deus, principalmente porque todos pecaram e carecem da sua glória (Romanos 3:23). Creio, também, que todo ser humano deve ser respeitado e gozar de direitos iguais, respeitando determinadas diferenças (gestantes, idosos, portadores de necessidades especiais, etc.). Ninguém é melhor do que ninguém. Todavia, o atavismo de gênero é autoritário, reacionário e opressor. É um total desserviço ao próprio homossexual de bem, que vive sua vida em paz e não está nem aí para esses movimentos.

Em sua infinita sabedoria, Deus não deu um útero ao homem nem uma próstata à mulher. Aliás, corremos o risco de não poder mais chamar Deus de Pai, mas também não poderemos chamá-lo de mãe. Já não podemos mais dizer "o cristão" ou "a cristã", mas "a pessoa praticante da religião cristã". Mas está tudo no feminino! Quem sabe "o indivíduo praticante do Cristianismo". Mas está tudo no masculino! Realmente, é de uma estupidez tamanha! Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!


Mizael Xavier


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