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sábado, 1 de outubro de 2022
SETE LIÇÕES SOBRE O ESPÍRITO SANTO
quinta-feira, 11 de agosto de 2022
LONGE DA IGREJA, MAS PERTO DE DEUS?
Longe da Igreja, mas perto de Deus?
AUTOR: Mizael de Souza Xavier
Cresce no mundo o número de adeptos de um erro teológico que se denomina “desigrejados”, onde indivíduos que rejeitam a igreja institucionalizada, seus estatutos, sua forma de governo e seu estilo de culto buscam reuniões alternativas em que nada disso esteja presente. Na prática, mudam apenas os locais de reunião, criando outro governo e suas próprias crenças e regras. Cresce, também, os ministérios on-line e as igrejas virtuais, com cultos, pregações e ensino que acontecem somente à distância, inclusive a arrecadação de dízimos e ofertas. Todas essas coisas caminham na contramão do ensino de Jesus e dos apóstolos, bem como do estilo de vida e da prática de fé da Igreja neotestamentária, que perdurou pelos séculos e que ainda está presente na grande maioria das igrejas cristãs. O povo de Deus jamais deixou de se congregar, embora sempre tenham ocorrido variações no formato e no estilo de reunião da assembleia dos crentes e também erros. Para evitar tais erros, em vez de repará-los, investem-se em outros tipos de erros travestidos de soluções. E nada disso é novidade.
Outra questão importante quando se fala em deixar de ir à igreja (congregação, comunidade eclesial, templo, denominação) é a velha máxima de muitos crentes que se encontram desviados e que pode ser resumida na seguinte declaração: “Estou afastado da igreja, não de Deus”. Embora o crente genuíno jamais deixe de ser membro do Corpo místico de Cristo, que é a Igreja invisível, ao deixar de congregar com outros irmãos, ele desobedece à Cabeça desse corpo, que estipulou que todos vivessem em comunhão e compartilhassem a fé, o amor, os dons e o serviço para a mútua edificação (Sl 133:1-3; 1 Co 1:10; 12:4-27; 14:12; Rm 12:4-8; Ef 4:11-13). O texto de Hebreus 10:19-27 sintetiza bem isso. Por que não devemos deixar de congregar? Porque o acesso gracioso à presença de Deus por meio de Cristo santifica a nossa vida e confirma a nossa fé (vs. 19-23). E isso não traz frutos apenas para a nossa relação com Deus, mas também com os nossos irmãos em Cristo, dentro e fora da igreja local. Na igreja, somos santos que manifestam sua santidade para a edificação uns dos outros. Boa parte dessa santidade (santificação progressiva) só pode ser desenvolvida no contato entre crentes.
Os salvos devem considerar-se uns aos outros, estimulado-se ao amor e às boas obras (v. 24). Isto não se dá quando cada um está isolado no seu próprio mundo, mas quando todos se reúnem com esse propósito. Por isso, o autor escreve: “não deixemos de congregar-nos” (v. 25; gr. episynagoge, o ato de se ajuntar ou reunir; cf. 1 Ts 4:17; 2 Ts 2:1). Estando congregados, podemos admoestar uns aos outros a respeito da possibilidade do pecado e da necessidade de vencê-lo (vs. 26,27). Aquele que não permanece na igreja porque está em pecado, nega ser admoestado, corrigido e disciplinado. Ele acredita que, sozinho, poderá consertar-se, negando a necessidade dos irmãos e de um líder espiritual no processo. Deus estabeleceu a Igreja como um organismo vivo e interdependente. Se alguém diz que está em comunhão com Deus mesmo fora da igreja local, essa comunhão, provavelmente, não envolve estudo e obediência da Palavra, porque lhe faltam a prática de muitos mandamentos e a observação de diversas doutrinas que só podem ser postos em prática em comunhão com a igreja local, que se reúne com esse propósito, além da adoração a Deus.
Como estar em Deus sem estar ao lado dos irmãos e dos pastores que Ele próprio instituiu para zelar pelo seu rebanho (1 Tm 5:17,18; 2 Tm 2:24-26; 4:2; At 20:28; Fp 2:4; 1 Pe 5:2-4)? Como não estar afastado de Deus enquanto se está afastado de tudo aquilo que a sua Palavra ensina? O maior erro desse tipo de argumento é considerar Deus sem levar em conta a sua Palavra, de modo a se ver livre da obrigação de obedecê-la. Essa “comunhão desviada” com Deus, geralmente se restringe a continuar a acreditar na sua existência e confiar na sua providência e na sua resposta às orações: “Deus não me abandonou, eu converso sempre com Ele e Ele sempre atende as minhas orações”. Ou seja: pode-se continuar a pecar e a estar longe da igreja e da comunhão com os irmãos, porque Deus sempre estará presente, porque Ele é fiel, mesmo que sejamos infiéis (2 Tm 2:13) e nada pode nos separar do seu amor (Rm 8:35-39). Essa forma de pensar perigosa deve acordar essas mentes para Tiago 2:19: “Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios creem e tremem”. Eles creem e tremem, mas não se submetem gentilmente a Deus. O seu único compromisso com a Palavra de Deus é afastar dela os crentes.
Não podemos nos enganar, como os ímpios que, às vezes, declaram-se crentes e até mantêm uma espécie de piedade aparentemente cristã, mas que não foram regenerados, selados com o Espírito Santo e tornados membros do Corpo de Cristo. Para eles, a Bíblia não é Palavra autoritativa de Deus nem a Igreja uma necessidade. Eles dão à sua fé o formato que desejarem. Entretanto, aquele que está em Cristo é nova criatura e não vive mais em seu próprio reino, mas está ligado a Jesus e à sua Igreja, da qual é membro e da qual depende para viver uma espiritualidade sadia e genuinamente bíblica. Desde o Pentecoste, o povo de Deus é estimulado a viver em comunhão e a se reunir como comunidade e assembleia (At 2:37-47; 4:32-37). No Novo Testamento existem exortações e mandamentos que só podem ser cumpridos em um contexto de reunião periódica, de congregação. Todos envolvem expressões como:
“uns dos outros” (1 Co 13:25; Gl 5:2; Ef 4:25; Tg 4:11);
‘uns aos outros” (1 Co 16:20; 2 Co 13:12; Gl 5:13-16; 1 Ts 4:9,18; 5:11; Hb 3:13; 10:24; 1 Pe 1:22; 5:5,14; 1 Jo 3:11,23; 4:7-12; Rm 12:10; 13:8; 14:13; 15:7,14; 16:16; Ef 4:2; 5:21; Cl 3:9-16; Tg 5:16; 2 Jo 1:5);
“uns pelos outros” (1 Co 11:33; Tg 5:16);
“uns para com os outros" (1 Ts 3:12; 5:15; 1 Pe 4:8; Ef 4:32).
Esses exemplos são apenas para citar os textos que envolvem as expressões entre aspas, sem contar a variedade de outros mandamentos que, assim como esses, só podem ser praticados por meio da comunhão entre os irmãos na igreja local e fora dela, nos lares ou onde quer que haja o contato entre os crentes. Ainda que alguém decida viver sem se congregar mas, ao mesmo tempo, buscar cumprir esses mandamentos, sendo presente e atuante na vida das pessoas, permanece o fato de que rejeita a comunhão e a submissão a uma autoridade pastoral constituída por Deus. Portanto, não há escapatória quando se pretende viver para Deus, porque isso envolve obedecer a sua Palavra, e ela ordena: “não deixemos de congregar-nos”.
O caminho de quem saiu da Igreja sempre deverá ser o regresso, ainda que não para a mesma denominação. Mas seu pecado precisa ser tratado e abandonado. Tantos crentes até se veem obrigados a deixarem de congregar por serem maltratados em algumas igrejas, mas acabam cometendo o pecado de abandonar de vez a comunhão com os irmãos e carregam amargura e orgulho durante muito tempo. O pecado dos outros não justifica o nosso nem alivia o seu peso. E o fato de estarmos debaixo da graça de Deus e sentirmos a sua presença mesmo quando deixamos de ir à igreja, não justifica nossos erros nem afasta de nós a necessidade de arrependimento. Se insistimos que podemos viver em pecado longe de Deus e dos irmãos e ainda assim afirmar que não abandonamos a Deus, faz-se um bom momento para repensarmos a nossa salvação. Aquele que é de Deus e nele permanece, não vive na prática do pecado, mas (1 Jo 3:6). Não viver em comunhão com os irmãos quando isto é um mandamento, configura-se pecado.
Concluamos com alguns conselhos preciosos para aqueles que sustentam com convicção a teoria: “Estou afastado da igreja, não de Deus”:
1. Procure ler e estudar a Palavra de Deus para além dos textos que trazem conforto ao seu coração, atentando para aqueles que o confrontam com seus pecados, que o chamam à santidade e que revelam que, como membro do Corpo de Cristo, você precisa dos outros membros, seus irmãos em Cristo.
2. Em vez de se sentir bem com seus pecados ou mesmo que se sinta culpado, mas incapaz de se arrepender, siga a ordem do Senhor à igreja de Éfeso: procure lembrar de onde caiu e se arrependa; volte ao primeiro amor e às primeiras obras (Ap 2:1-7). Não se sente capaz? Peça a Deus que te dê graça, vontade e força. Esta é uma obra do Espírito Santo. Clame a Ele!
3. Peça e libere perdão. Reconstrua os relacionamentos desfeitos. Afaste de você toda ira, orgulho, amargura e qualquer outro tipo de pecado (Ef 4:30-32; Cl 3:18,19; Tg 3:14,15). Resolva os problemas antes que eles piorem. Entenda que, por onde você for, eles te acompanharão, trarão peso à sua alma, não deixarão quieta a sua mente nem darão descanso ao seu coração. Tenha a mesma atitude que Davi, no Salmo 32:1-5.
4. Se o seu problema não é estar desviado e em pecado, mas ter comprado a ideia disseminada pelos “desigrejados”, reveja tais conceitos sobre Igreja à luz da Palavra de Deus. Estude a história do Cristianismo e da Igreja cristã. Inspire-se nos bons exemplos de grandes homens de Deus, suas denominações evangélicas, sua contribuição para o Reino de Deus e para a sociedade, seu papel social e na evangelização dos povos.
5. Perceba o risco do abandono da sã doutrina para tentar corrigir os erros de algumas denominações que, nem sempre, são igrejas de verdade. Essa é apenas uma porta de entrada para grandes heresias, como a “igreja inclusiva”, que abraça a ideologia de gênero e já começa a espalhar seus tentáculos malignos sobre aqueles movimentos que não guardam a verdadeira fé ortodoxa. Perceba que, para fugir de estatutos e regimentos internos, os desigrejados e outros movimentos heréticos criam seu próprio conjunto de crenças e determinam o que seus adeptos devem ou não crer. Quem os regula?
6. Ninguém pode ser cristão sozinho, porque ser cristão é ser membro do Corpo de Cristo, que é a Igreja. Se você não está nem quer estar em comunhão com outros irmãos em Cristo, se não sente essa necessidade nem reconhece o seu valor, pode ser que a sua fé seja falsa de um ponto de vista que realmente importa: o da Palavra de Deus. Ela pode ser a “sua” fé, o seu modo de entender Deus e viver o que acha ser verdade, mas que contradiz as doutrinas mais elementares que Deus inspirou homens para escrever e deixou registrado nas páginas da Bíblia Sagrada. Portanto, reveja seus conceitos e opte pela verdade.
7. Por fim, não se acomode ao mundo virtual nem permita que ele roube a sua comunhão presencial com seus irmãos em Cristo. A natureza da Igreja não é virtual, jamais foi e jamais será. Tudo acontece presencialmente. Faça uso das programações on-line somente em último caso, quando ir à igreja não for possível devido a alguma situação extraordinária. Fora isso, priorize estar presente para cultuar a Deus em comunidade e servir à comunidade com seus dons e talentos. Estando em comunhão com seus irmãos na igreja local, pregações e estudos bíblicos virtuais sempre serão uma benção.
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segunda-feira, 4 de julho de 2022
ARMAMENTO CIVIL: SIM OU NÃO?
ARMAMENTO CIVIL: SIM OU NÃO?
Mizael Xavier
Para muitas pessoas, é difícil a compreensão do desarmamento como uma estratégia de governos totalitaristas na sua escalada rumo ao poder. O povo desarmado significa que não haverá possibilidade de resistência no momento do confronto entre o povo livre e aqueles que desejam suprimir essa liberdade a qualquer custo. Além disso, pelo fato de o atual presidente do Brasil defender o armamento civil contra a criminalidade que a cada dia está mais armada e mais feroz, algumas dessas pessoas erguem a sua voz contra as armas e os clubes de tiro, enfatizando a educação e os livros como as verdadeiras armas contra traficantes, sequestradores, ladrões de banco e demais bandidos fortemente armados com fuzís, metralhadoras, granadas e lança-mísseis. A princípio, a ideia está correta, devemos investir em educação, sempre. A educação é a chave para qualquer bem social. Mas preciso fazer algumas observações importantes.
Primeira, a educação escolar e acadêmica não existem para formar o caráter de ninguém, mas para ensinar as matérias que lhes são próprias (português, matemática, química, gestão, direito, engenharia, etc.). É ignorância acreditar que trocar armas por livros irá suprimir a índole de quem deseja roubar, sequestrar, traficar, assassinar e praticar corrupção ativa ou passiva. Se assim o fosse, não existiria criminoso algum com um curso escolar, seja ele primário ou universitário, mas todos os criminosos seriam pessoas que jamais tiveram a oportunidade de frequentar uma escola ou ler um livro. E sabemos que não é assim. Os maiores criminosos possuem algum nível escolar e já leram ao menos um poema na vida nas redes sociais. O problema não é a educação e a leitura, mas o desejo de fazer o mal. Às vezes, mesmo a educação familiar e cristã não são capazes de tirar alguém do caminho do crime. Ele vai e pronto.
Segunda, os críticos do armamento covil e dos clubes de tiro não sabem separar uma coisa da outra, ou seja: educação e segurança pública. Desde que Caim matou Abel, jamais deixou de existir o ensino e os livros, como também jamais deixou de existir o crime. O governo deve investir todos os seus talentos e recursos na educação, principalmente de base, mas não pode descuidar da segurança pública. Ele precisa fomentar o gosto pela leitura e pela escrita, apoiar os novos escritores, incentivar a produção literária, construir bibliotecas, mas sem esquecer que o crime existe e que jamais acabará. O cidadão não precisa de arma para se proteger de quem pratica o bem, mas de quem faz o mal. A educação é um processo longo, impossível de ser praticado no momento de um assalto ou de um sequestro. A jovem que é sequestrada para ser estuprada não terá tempo hábil para ler um livro para o criminoso nem ensiná-lo sobre língua portuguesa ou filosofia. Naquele momento, o que ela precisa é de proteção. Os críticos do desarmamento confundem as coisas quando falam sobre leitura e educação no combate à violência, porque, no momento em que a violência está sendo praticada por quem despreza a leitura e a educação, esse discurso morre.
Terceira, como cidadãos, temos o direito de nos proteger contra aqueles que odeiam a educação e abominam os livros, que tiveram a chance de estudar, mas preferiram uma vida de crimes. Em que paraíso terrestre viveremos 100% sem assaltos, sequestros, assassinatos, feminicídios? Esse ideal de mundo perfeito só será possível no céu, quando o Senhor Jesus vier resgatar a sua Igreja e julgar a humanidade. Enquanto isso, o mal persistirá e com tendências sempre a piorar. Se os criminosos podem (não podem, claro, mas não se importam com isso) andar armados, por que os cidadãos de bem não podem fazer o mesmo? O desarmamento só beneficia os bandidos e os governos totalitários, que transformam em refém a população e tira dela qualquer chance de insurreição. Não existem “vítimas da sociedade” enquanto pais de família e jovens acordarem de madrugada para trabalhar duro, às vezes catando material reciclável pelas ruas, para ter o que comer e pagar as suas contas. O caminho do crime é uma estrada que todos já conhecem onde vai dar e alguns a escolhem mesmo assim. Escolhem matar, assassinar, sequestrar em vez de ganhar um salário honesto. Querem tudo com o mínimo de esforço possível. Querem alimentar seus vícios às custas do trabalho alheio.
Quarta, possuir uma arma é uma escolha. Quem escolhe ter uma arma em casa, assume os seus riscos. Ele deverá guardá-la em local seguro e longe de crianças, fazer sempre a sua manutenção, assumir as consequências do seu mau uso. O cidadão de bem sabe de tudo isso. Ele não vai sair atirando em todo mundo por qualquer motivo. Já os criminosos não possuem qualquer cuidado com suas armas e estão dispostos a usá-las contra trabalhadores, desafetos, mulheres grávidas, crianças, policiais, freiras, pastores, adolescentes, animais ou qualquer coisa que se mova ou olhe de maneira torta para eles. Não importa o local nem a hora. E se suas mães ou pais “merecerem”, eles não se importarão em eliminá-los. Ou seja: dá-se aos criminosos o direito de possuir armamento pesado, mas priva-se o cidadão de bem da possibilidade de se proteger deles.
Quinta, desarmar a população é uma velha estratégia de governos socialistas e comunistas. Eles querem que o poder de fogo esteja somente do seu lado. Restringem o trabalho da polícia, exaltam o crime, fomentam a violência, destroem as famílias, desprezam a fé cristã, negligenciam o ensino escolar básico, investem pesado em cursos universitários capazes de espalhar sua doutrina satânica, aparelham o Estado, aliciam professores que aliciarão seus alunos, apoiam ditaduras, abominam a democracia das redes sociais, valorizam tudo que vai contra Deus, a família, a cidadania, a fé cristã ou qualquer coisa que não seja compatível com seus interesses. Um povo armado não se dobra diante deles.
Sexta, alguns pseudocristãos de esquerda apelam para Deus e para a Bíblia, para verdades desconexas. A violência jamais será a resposta. Deus condena o assassinato. O Senhor Jesus nos ensina sobre amar ao próximo e aos inimigos, sobre fazer o bem a quem nos faz o mal, sobre dar a outra face. Todas essas verdades são absolutas e imutáveis. O armamento civil, todavia, não é um artifício de ódio, de desejo por vingança, de sede de sangue, de vontade de sair atirando e matando todo mundo. O cidadão de bem não deseja possuir uma arma para matar por puro prazer e maldade. A arma é um último recurso a ser utilizado na sua proteção pessoal e da sua família. Ela não será usada, a não ser quando houver uma necessidade extrema. O cidadão de bem não quer matar, mas se proteger de quem tem sede de matar. Ele utilizará a sua arma apenas quando necessário, não por ódio, mas por necessidade de garantir uma segurança que o poder público não pode garantir, em uma cultura de egoísmo e terror em que o nosso país vive. Como patriota, ele também estará disponível na hora de defender a sua amada pátria contra o terror do comunismo. E é isso que mais assusta os desarmamentistas.
Por fim, sou cristão, creio em Deus e na Bíblia. Não me importo que o cidadão de bem ande armado, porque estou seguro de que, com a graça de Deus, nada farei contra ele que mereça levar um tiro. Quem deve temer o cidadão armado são os criminosos e os governos comunistas. Apoio e valorizo as Forças Armadas do nosso país, bem como as polícias Militar, Civil e Federal. Quanto mais armadas e preparadas essas autoridades estiverem, melhor para quem pratica o bem. E quanto mais armados e preparados os que praticam o bem estiverem, pior para os bandidos e os que desejam transformar nosso Brasil em um submundo socialista. Fica aqui as exortações do apóstolo Paulo:
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem terão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência” (Romanos 13:1-5).
E se a autoridade (Estado) criar leis que contrariem o Senhor da Lei? Então os cristãos sofrerão bastante, porque “Antes importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29). Todavia, naquilo que é justo, estaremos sempre a obedecer.
Mizael Xavier
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domingo, 13 de março de 2022
SOMENTE A VERSÃO DE DEUS!
SOMENTE A VERSÃO DE DEUS
Mizael de Souza Xavier
"O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar" (Mt 24:35).
Imagine que você escreve um livro contando a sua história de vida. Nele, você revela fatos sobre a sua personalidade, seus planos para o futuro e inclui algumas lições importantes que deseja que seus leitores conheçam. Então o livro é publicado. Anos depois, porém, alguns leitores do seu livro acham que ele está incompleto, que não diz tudo sobre você e que ainda há muito a acrescentar. Então, eles continuam a escrever seu livro: trazem novos fatos, novas revelações sobre você, novas lições, novos planos para o seu futuro. Mas muitas dessas coisas até contradizem o que você já havia escrito. Algumas interpretam suas palavras de maneira diferente e apresentam novas versões sobre seus relatos. Passam-se os anos e seu livro continua a ser reescrito por outras pessoas, continua sendo interpretado de maneira equivocada, acrescido de fatos e tendo tantos outros suprimidos. Você não acha isso terrível?
Agora, imagine esse livro sendo a Bíblia, cujo autor é Deus. Ele nos deu um Livro Sagrado, inspirado pelo Espírito Santo, onde se revela à humanidade de maneira especial: sua natureza, seu caráter, seus planos, seus mandamentos. Num dado momento da história, Ele usa homens sábios para formarem o cânon sagrado, ou seja, a Bíblia como a temos hoje, com todos os seus 66 livros, Antigo e Novo Testamentos. Cada livro da Bíblia contém a Palavra de Deus, o que Ele quis nos dizer. Podemos ter certeza de que Deus nos fala através da sua Palavra, que é íntegra, eterna, suficiente e jamais se contradiz. Todavia, passam-se os anos e algumas pessoas entendem que ela não está completa, que Deus ainda tem muitas coisas para falar ou revelar. Então, continuam a escrevê-la, acrescentando fatos, ensinamentos, revelações e profecias. Alguns desses acréscimos até mesmo contradizem aquilo que já havia escrito.
Voltando ao seu livro, como as pessoas no futuro poderão ter certeza de que ele foi escrito totalmente por você? Quais partes são suas e quais são acréscimos? O que você realmente pensa? Imagine o tamanho do problema! Como escritor, não desejo que isso aconteça com nenhum dos meus livros! Imagine, então, a Bíblia. Por séculos, ela vem sendo deturpada, acrescida de novas revelações e doutrinas, vilipendiada, ao ponto de se declarar que ela não "é" a Palavra de Deus, mas apenas “contém” essa Palavra, cabendo ao leitor decidir o que é de Deus ou não. Após o fechamento do cânon sagrado, determinados religiosos conceberam novas doutrinas e dogmas que, além de não estarem na Bíblia, contradizem muitos dos seus ensinamentos. Então, foi preciso afirmar que ela não é suficiente, que Deus continua relevando a esses religiosos a sua vontade. Você ficaria feliz se o livro fosse seu, se alguém dissesse coisas que você não disse, prometesse o que você não prometeu e apoiasse o que você jamais apoiou? Para piorar a situação, os leitores não te consultam para saber o que realmente partiu da sua mente, não se preocupam em ler a versão original do seu livro. E, se já não bastasse, aqueles que continuam a escrever sua obra afirmam que você as autorizou e que é você quem lhes diz o que mais escrever! Se os leitores não possuem contato direto com você, jamais saberão a verdade.
Assim como os leitores têm a oportunidade de ficar com a versão original do seu livro, também podemos ficar com a versão original da Bíblia segundo o cânon sagrado. Veja o que o apóstolo Paulo escreveu sobre as Sagradas Escrituras:"Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra" (2 Tm 3:16). Nada mais precisamos além das Escrituras. Elas são suficientes. Você desejaria que os seus leitores acreditassem na sua versão original do seu livro ou em uma versão cheia de acréscimos e/ou decréscimos? Assim João encerra o livro do Apocalipse: "Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que estão escritas neste livro" (Ap 22:18,19).
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