TEXTO
ÁUREO: Colossenses 3:15
INTRODUÇÃO
Escrevo
este estudo num momento em que a minha vida, de um ponto de vista meramente
humano, passa por grandes conflitos, e a paz parece um horizonte inalcançável.
Pergunto a mim mesmo: como falar de paz se para todos os lados só vejo guerra?
Como dizer que tenho paz enquanto olho para dentro e fora de mim e encontro
tantas razões para viver ansioso e desesperado? Como fazer um estudo cristão
sobre paz assistindo as guerras que são travadas dentro das igrejas, onde
muitos pastores acabam cometendo suicídio por não suportarem a pressão? Então
fica bastante claro que este não pode ser um estudo sobre a paz a partir de mim
mesmo, uma paz que é impossível ser produzida pelos meus próprios esforços. A
paz que este estudo irá tratar está além da compreensão humana, como escreveu o
apóstolo Paulo: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o
vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4:7).
O
mundo precisa de paz. Na criação, o homem tinha todas as condições, dadas por
Deus, para gozar de plena paz. Ele habitava num paraíso onde tinha ao seu
dispor tudo o que era necessário à sua sobrevivência e ao seu bem-estar físico,
mental, emocional e relacional. A relação entre o primeiro casal seria
totalmente livre de conflitos, porque não havia a presença do pecado
determinando seus pensamentos, sentimentos e ações. Eles gozavam, acima de
tudo, da presença diária de Deus, algo que foi suprimido após a sua
desobediência. O fato de a morte vicária de Cristo servir para nos devolver a
paz com Deus, demonstra que o primeiro casal gozava desta paz, mas que passamos
a necessitar desesperadamente dela. Quando o pecado e a morte entraram no
mundo, a paz perfeita já não seria mais possível sem uma intervenção direta de
Deus. A ausência de paz é que guia a vida do homem perdido, que determina as
suas escolhas e que conduz as suas ações. A busca pela paz, mesmo entre os
ímpios, é fruto da graça comum de Deus, que não permite que o mal humano se
concretize na sua plenitude, pondo freios aos seus intentos malignos.
Em meio a este
universo de conflitos gerados pelo pecado, o cristão é chamado a uma vida de
paz: “Vivei em paz uns com os ouros” (1 Ts 5:13; cf. 1 Co 7:15; 2 Co 13:11). Somos
convocados a seguir as coisas da paz, que são aquelas que não promovem
divisões, mas a edificação do corpo de Cristo (Rm 14:19). A nossa paz precisa
estar firmada em Deus e na sua Palavra para termos a segurança de sermos dele e
subirmos com Cristo quando Ele vier buscar a sua igreja. O crente precisa
vigiar, esperar pelo Senhor na certeza da sua salvação. Muitos presumem ser
possível experimentar paz com Deus e estar seguros sobre a sua vida sem a fé em
Cristo, mas sobre estes virá uma destruição repentina (1 Ts 5:3). Essa paz que
acontece num nível vertical, entre nós e Deus, reflete na paz que deve
acontecer no nível horizontal, entre nós e os outros. Somente em paz com Deus
estaremos em paz conosco e com as pessoas ao nosso redor.
Neste estudo,
abordaremos o assunto sob diversos aspectos dentro da perspectiva cristã
bíblica. É necessário enfatizar esta perspectiva cristã como sendo bíblica,
porque muitos conceitos sobre a paz estão equivocados dentro do próprio
cristianismo, especialmente o protestante, que é a nossa corrente de estudo. A
teologia neopentecostal trouxe para o mundo evangélico a ideia falsa de que o
cristão não precisa passar por tribulações e que o sofrimento não faz parte da
nova vida que o Senhor nos dá. A presença da dor significa ausência de fé, de
modo que é impossível falar de paz nessa perspectiva, porque tal teologia nega
o sofrimento como parte integrante da caminhada cristã e, portanto, não poderá
encontrar paz em meio ao conflito. A perspectiva bíblica, no entanto, mostrará
uma paz que se estabelece independente das circunstâncias e está além dos
nossos sentimentos humanos. Isto é: ela não depende das nossas impressões e
reações ao ambiente para se tornar real. Ela é real por si só. Mesmo quando não
achamos que temos paz, estamos em paz.
Então,
fundamentados na Palavra de Deus, vamos analisar a paz enquanto conceito e ação
divinos na transformação da vida do homem. Vamos aprender que ter paz está além
de experimentar um sentimento de tranquilidade ou um bem-estar físico ou
emocional. Também responderemos às perguntas: é possível haver paz sem a
mediação do Espírito Santo? O mundo pode experimentar uma paz sem Deus? Veremos
que Aquele que é o autor e consumador da nossa fé, também é o autor e
consumador da paz que esta fé produz. Logo, uma paz sem Deus é um ideal mundano
ilusório, uma utopia. Aprenderemos, ainda, que a paz se estende para além desta
vida e nos conduz à eternidade. Na verdade, é a paz eterna proporcionada por
Cristo na cruz que permite ao homem experimentar a paz neste mundo tenebroso.
Se não temos a paz eterna, nenhuma outra que possamos vivenciar nesta vida será
de fato paz, porque ainda estaremos destinados à danação da segunda morte.
O
QUE É A PAZ
A primeira
pergunta que devemos responder é: o que é a paz? A própria definição da palavra
já nos ajuda a compreendê-la e absorver alguns ensinamentos importantes para o
nosso estudo. De acordo com os linguistas, a paz pode ser explicada como a
relação tranquila entre os cidadãos, ausência de problemas e de violência. A
palavra paz pode ser definida a
partir do termo latino pax, que
significa um estado de calma e tranquilidade, remetendo à ausência de
perturbações e agitação. No Antigo Testamento, o termo hebraico utilizado para
paz é shalom, que significa seguro, bem, feliz, amistoso, ligado a bem-estar. É um substantivo masculino que significa paz ou tranquilidade. É utilizado 237 vezes como uma saudação (Jr 19:20; 1
Cr 12:18; Dn 10:19), sendo empregado, também, para perguntar como está a paz de
alguém (Gn 43:27; Êx 18:7; Jz 18:15), entre outras aplicações. A paz está
presente com os sábios, mas ausente dos ímpios (Pv 3:2,7; Is 57:21; 59:8). Esta
paz é geralmente retratada como procedente de Deus. Gideão edificou um altar e
o chamou Yahweh-shalom (o Senhor é
Paz; Nm 6:26; Jz 6:24; Is 26:3). O termo shalom, na raiz primitiva salam,
envolve estar seguro, completo, ser amistoso, retribuir, fazer reparação, dar um fim,
concluir, terminar, tornar cheio, dar novamente, tornar bom, reembolsar, reconciliar, realizar, prosperar. Significa
estar seguro, estar concluído, na mente e no corpo (Jó 8:6; 9:4).
O termo shelamim está ligado à palavra shalom, designando os sacrifícios
pacíficos ou de paz, ou "sacrifícios de comunhão", um rito
sacrificial que restabelece a relação e eleva uma amizade, até ali perturbada,
a seu pleno acabamento, à sua plenitude, à sua perfeição (Lv 23:3-13). Trata-se
de um dom divino (Jz 6:24). Deus possui a paz e deseja dá-la a todos os que o
servem (Sl 35:27), o que indica a possibilidade de gozar da sua paz aqueles que
não o amam. A paz entre Deus e o pecador foi efetuada por Cristo na cruz (Ef
2:14-17; Rm 5:1), de modo que os sacrifícios de paz foram abolidos e não são
mais necessários. Não pode haver paz entre o homem e Deus e entre o homem e seu
próximo por meio de rituais. Nenhum ritual promove a paz efetiva. Caminhadas
pela paz, por exemplo, não trazem a paz que o mundo necessita. A paz verdadeira
exige ações, como a justiça e a verdade (Jr 6:14; 8:11) e obediência aos
mandamentos de Deus (Is 48:18; 54:13,14).
No Novo Testamento,
o termo grego usado para paz é eirene,
que significa paz, quietude, repouso, retornar à unidade.
Vemos que o significado de paz, tanto no hebraico quanto no grego, está além da
sensação de tranquilidade. Vemos, também, que a paz possui um sentido positivo
e outro negativo. Em seu sentido positivo, a paz é a presença de algo bom que
gera essa paz, como a tranquilidade e a quietude. No sentido negativo, ela é a
ausência daquilo que pode tirá-la ou impedir que ela aconteça, como a guerra e
a violência. Por exemplo: a nossa mente está em paz quando relaxamos num lugar
tranquilo. Ou: um casal vive em paz quando não existem brigas e a sua situação
financeira é estável. A paz não é somente aquilo que ocorre externamente, isto
é, não diz respeito apenas às condições externas, mas também as internas. Neste
sentido, ela estaria ligada à ausência de conflitos internos gerados por
sentimentos negativos, como a ira, a desconfiança, o medo, a falta de
esperança, por exemplo. De qualquer forma, ambos os ambientes estão
interligados. Aquilo que nos aflige internamente, influencia o ambiente em que
estamos por meio da nossa relação com ele, do nosso comportamento. Uma mente
perturbada, sem paz, agirá de maneira desordenada. Por sua vez, o ambiente pode
influenciar negativamente uma mente tranquila, quando não apresenta paz. Por
exemplo: uma situação econômica instável, a violência urbana, a poluição
sonora, as crises sociais, e assim por diante.
Logo, a paz
verdadeira não pode ser resultado de apenas um dos lados da questão – a interna
ou a externa – mas ambos precisam estar estáveis para que haja paz. Neste
ponto, percebemos que a paz de Cristo excede todo entendimento quando permite
aos crentes viverem em paz num mundo de conflitos, a seguir confiantes em meio
às mais duras provas, a manterem a sua esperança viva quando não existe nenhum
motivo aparente para isso, a não ser a certeza de que Deus cuida de nós. O
Senhor nos dá a segurança interior que precisamos para enfrentar os problemas do
dia a dia sem nos entregarmos ao desespero. Por outro lado, sentir paz diante
dos problemas dos outros sem experimentar qualquer perturbação é egoísmo e não
demonstra amor. Geralmente buscamos a paz para nós mesmos e as nossas relações
pessoais, mas pouco olhamos para o bem-estar de quem está a nossa volta.
Conseguimos repousar tranquilos enquanto sabemos que existem irmãos da igreja
em conflito, passando necessidades financeiras, desempregados, sofrendo
perseguições. Essa paz que nos leva a enxergar somente a nós mesmos e não nos
permite ser solidários com as dores do irmão e do próximo, não vem de Deus. A
paz do Senhor é comunitária, envolve o que acontece com todo o corpo, de modo
que, quando um membro do corpo sofre, os outros sofrem com ele; se ele se
alegra, todos se alegram também (1 Co 12:26,27). Devemos nos alegrar com os que
se alegram e chorar com os que choram (Rm 12:15).
A paz pode ser
igualmente traduzida como “felicidade”, indicando bem-estar, prosperidade e
todas as formas de bem. Em Lucas 1:79, o “caminho da paz” significa o “caminho
da felicidade” (cf. 2:14), que retira o homem da situação de trevas em que se
encontra perdido e sem Deus e o coloca na luz. O Evangelho da paz (Rm 8:6; Ef
6:15; 2 Ts 3:16) também significa “evangelho da felicidade” a bem-aventurança
trazida pelo evangelho da felicidade, as boas-novas de “grande alegria” (Lc
2:10). Esta felicidade não é conquistada pelo esforço humano nem diz respeito
às bênçãos materiais que ele possa gozar nesta vida, mas é uma felicidade espiritual
e eterna que os filhos de Deus usufruem pela fé em Cristo. Deus é chamado de “O
Deus da paz”, aquele que é o autor da paz e que a concede aos homens (Rm 15:33;
16:20; Fp 4:9; 1 Ts 5:23; Hb 13:20), o que não os isenta de conflitos. Podemos
falar de paz nestes dois sentidos: (1) aquela que se estabelece após um período
de conflito, quando os problemas que causavam esse conflitos são resolvidos; e
(2) aquela capaz de nos manter seguros, confiantes e esperançosos, mesmo
durante o conflito.
A paz não é um bem
que resulta em algo, mas um bem resultante de algo, embora aqueles que possuem
em si a paz de Cristo atuem na paz e pela paz. A paz de Cristo irradia a vida
cristã e produz relações harmoniosas dentro da comunidade (Rm 14:17; 1 Co
7:15). Os filhos de Deus estão entre aqueles que promovem a paz (Mt 5:9). Isto
não significa que esta promoção automaticamente nos transforma em filhos de
Deus. Se assim fosse, mesmo os ateus teriam uma filiação divina ao se engajarem
em ações pela paz. A paz de Deus só pode obter e promover aquele que está em
paz com Ele por meio da fé em Jesus Cristo produzida pela regeneração efetuada
pelo Espírito Santo. A presença de Deus na nossa vida é que nos traz a paz (Sl
4:8; Jó 25:2). Então, se mesmo estando com Deus não nos sentimos em paz, pode
ser que não estejamos tão certos assim do mover de Deus na nossa vida, não
estejamos confiando plenamente nele ou não andamos em conformidade com a sua
Palavra, e isso traz consequências que nos roubam a paz.
Um dos pensamentos
equivocados a respeito da paz é que ela significa ausência de conflito. Mas
muitas vezes a paz só pode ser conquistada através do conflito. Este é
necessário para nos esvaziar de tudo aquilo que nos rouba a paz, para resolver
problemas que sem o conflito não podem jamais ser resolvidos. Por meio do
conflito acabamos fortalecidos e aprendemos. Paz não é ausência de guerra, mas
a presença constante de Deus em meio às lutas e aos momentos de tranquilidade,
proporcionando-nos confiança, segurança e esperança. Somente aqueles que estão
firmes no Senhor podem ter confiança e experimentar a paz (Is 26:3). Quando
praticamos aquilo que Deus não aprova, não podemos estar seguros quanto aos
resultados dos nossos atos, se nos trarão paz, porque o Senhor não compactua
com o pecado. Podemos estar confiantes, seguros e esperançosos quanto ao nosso
hoje e o nosso amanhã quando Deus é Senhor da nossa vida, quando vivemos de
maneira íntegra.
A paz não somente
nos mantém firmes nos momentos angustiantes, como também nos preserva nas horas
de calmaria, de bonança. Podemos desenvolver um sentimento de ansiedade de que
a qualquer momento algo muito ruim pode acontecer para nos roubar a nossa paz,
como um problema na família, na igreja ou no trabalho. Existem crentes que,
mesmo tendo todos os ventos ao seu favor, não conseguem ter paz, porque vivem
ansiosos pelo dia de amanhã, projetando desgraças que não existem. Por outro
lado, outros crentes confiam em Deus e mantêm a tranquilidade, mesmo quando
tudo parece lhes faltar ou quando as lutas são intensas. A paz de Cristo se
apresenta como um antídoto eficaz contra a ansiedade e o estresse causado pelo
mundo e suas demandas, que muitas vezes atormentam até mesmo o cristão. Davi
escreveu: “Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais
permitirá que o justo seja abalado” (Sl 55:22). A confiança em Deus não afasta
de nós o que quer nos abalar, mas nos mantém firmes nessas situações. Da mesma
forma, o Senhor nos exorta a não andarmos ansiosos ou inquietos quanto às
solicitudes da vida, porque Deus cuida de nós (Mt 6:25-34). A paz de Cristo que
excede todo entendimento, guarda a nossa mente e o nosso coração quando oramos
e damos graças a Deus, colocando diante dele as nossas petições (Fp 4:6,7).
A paz conforme
descrita na Bíblia é, também, um efeito da justiça, o que não exclui a
possibilidade de enfrentarmos fortes tempestades (Is 32:17-20). Em primeiro
lugar está a ideia da justificação pela fé em Cristo. Se temos paz com Deus por
meio da justificação que há na expiação efetuada por Cristo, a nossa fé não
pode ser abalada e a nossa alma permanece firme, guardada pelo Senhor. A
colheita desta fé que provém da justiça se demonstra por meio dos bens
espirituais e eternos (Sl 85:10). Mais adiante veremos como Deus efetuou a paz
na cruz, justificando aqueles que de outra forma jamais poderiam ser
considerados justos. Aqueles que foram justificados em Cristo produzem os
frutos da justiça. Isaías escreveu: “O efeito da justiça será paz, e o fruto da
justiça, repouso e segurança, para sempre” (Is 32:17). Vê-se no contexto a
presença do Espírito Santo, que concede vida e traz paz. Aquele que tem o
Espírito, dá frutos (Jo 15:8; 14:16-20), sendo a paz um dos seus frutos (Gl
5:22).
A paz não é algo
abstrato ou um sentimento que possa ser conquistado por meio da meditação ou do
ascetismo. Ela não é meramente um conceito ou algo sobrenatural que repousa
sobre nós e nos livra de sentimentos negativos e conflitos interiores. Não
podemos fortificar as nossas relações com um “sentimento de paz”, como, por
exemplo: esvaziar a mente de pensamentos ruins para que isso influencie o nosso
comportamento e o nosso relacionamento. Essa visão esotérica não produz a
verdadeira paz. Em primeiro lugar, já aprendemos que ela é, acima de tudo,
fruto da relação íntima e transformadora do homem com Deus. Esta é uma relação
ativa e passiva. Ela é ativa quando sofremos influência do Espírito Santo na
regeneração e na nossa conversão, santificando o nosso caráter e, assim,
transformando a nossa disposição mental e espiritual para ações que são frutos
da paz de Deus e a promove, que é a relação ativa. Não buscamos a paz para que
haja justiça, mas praticamos a justiça para que haja paz. A paz é ao mesmo
tempo um sentimento novo que gera novas atitudes e as consequências positivas
que essas atitudes trazem. Sentir paz não resolverá os nossos problemas. Não
adianta experimentarmos a paz de Cristo em meio à guerra: é preciso lutar, ter
atitude, tomar decisões diante da vida que conduzam a uma solução pacífica.
A paz é fruto da
sabedoria que vem de Deus (Pv 3:2,5,17). Muitos problemas e conflitos são
gerados quando decidimos abrir mão da sabedoria do alto para resolvermos tudo
segundo o nosso próprio entendimento. A confiança em Deus também significa
acreditar que seus mandamentos são verdadeiros e que praticá-los é a coisa
certa a ser feita. Significa, também, que confiamos nos resultados positivos
que a obediência a esses mandamentos nos trazem, assim como também estamos
convencidos das consequencias negativas de não observá-los. Um exemplo disto
está na história do povo de Israel e todos os seus pecados, dos quais se
lamentavam e se indagavam sobre a razão do seu sofrimento. Em Isaías 2:10-16, o
Senhor fala a respeito da infidelidade de Israel aos seus mandamentos, quando
os homens deixaram a companheira da sua mocidade para se casar com mulheres
pagãs. Diante da recusa de Deus em aceitar as suas ofertas, eles se perguntavam
“Por quê?” (v. 14). O adultério, as discórdias, as mentiras, a maledicência, a
violência, o roupo, a inveja e quaisquer outros pecados que atormentam o crente
e a Igreja nada mais são do que frutos da falta de obediência a Deus.
Paz tem uma relação
direta com a humildade. Aquele que é humilde não se coloca acima dos outros nem
quer suprimir seus direitos. Não é soberbo ou arrogante e sabe reconhecer seu
erro e abrir mão do que for necessário em favor do outro. Não aumenta a sua voz
nem impõe suas ideias. Não quer se impor, mas buscar a harmonia entre todos.
Mizael de Souza Xavier,
Muito bom estudo .nesse mundo de guerra o único lugar que encontramos paz e em Jesus o príncipe da paz .
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