TEXTO ÁUREO: Mateus 14:22-33
A caminhada na vida cristã começa
quando, pela fé, aceitamos a Jesus como o nosso único e suficiente Senhor e
Salvador. Nos bastidores desta nossa aceitação, Deus já estava trabalhando. Ele
não somente nos escolheu antes da fundação do mundo e também nos predestinou,
segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4,5). Deus também providenciou um
meio para nos regenerar e assim podermos crer, pois estávamos mortos em nossos
delitos e pecados e não podíamos responder ao chamado para a vida. Era preciso
que Ele, por meio do seu Santo Espírito, fizesse esta obra em nós (Ef 2:1,8,9).
É o Senhor quem nos chama, é Ele quem nos envia e nos capacita, não somente
para crermos para a salvação, como também para permanecermos nela e praticarmos
as boas obras destinadas a nós (Ef 2:10).
Esta jornada que se iniciou desde a
eternidade, estende-se por toda a nossa vida, até alcançarmos a nossa pátria
celestial, onde reinaremos para sempre com o Senhor (Fp 3:20,21). Enquanto
estamos neste mundo, porém, vivemos as nossas lutas diárias: luta contra a
natureza pecaminosa que guerreia dentro de nós contra a vontade do Espírito;
luta contra as forças hostis do inimigo que tenta de todas as formas nos tragar;
luta contra um mundo que jaz no maligno e que nos odeia por causa da nossa
identificação com Cristo; luta em defesa da fé contra os falsos ensinos que
penetram como câncer na Igreja; luta em prol do crescimento do corpo de Cristo,
da sua constante edificação e santificação no Senhor. Só será possível lutarmos
esta guerra se estivermos seguros da vitória que já é nossa, de a nossa fé
estiver firmada na Rocha, que é o Senhor Jesus e a sua Palavra de vida eterna.
No episódio narrado em Mateus
14:22-33, temos um exemplo de vários momentos da jornada cristã. Ela se inicia
com a convocação dos discípulos a seguirem até o outro lado do mar, onde mais
tarde os encontraria. A viagem não foi tranquila, pois havia muito vendo
contrário e fortes ondas. No meio da viagem, eles recebem a visita inusitada do
Senhor, que vinha caminhando sobre as águas, o que os encheu de terror, porque
com certeza aquilo não era algo comum de se ver. Muito embora o Senhor os tenha
acalmado, anunciando ser Ele quem estava ali, os discípulos duvidaram, e Pedro
foi ter com Ele sobre as águas. Diante da falta de fé de Pedro e dos demais
discípulos, o Senhor repreende Pedro: “por que duvidaste?”. Podemos retirar
deste relato onze lições importantes sobre esses diversos e adversos momentos que
enfrentamos na nossa jornada pela vida cristã. A lição que aprenderemos é
aquela ensinada pelo apóstolo Paulo: “Estou plenamente certo de que aquele que
começou a boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp
1:6).
1. Momento da chamada
(v. 22)
Como dissemos na introdução deste estudo,
somos frutos de um chamado específico de Deus: um chamado à salvação. Aqueles
que entraram no barco obedecendo à ordem de Jesus eram os seus doze discípulos,
escolhidos por Ele pessoalmente para o ministério apostólico. Nenhum deles
havia se alistado no exército de Cristo, mas todos estavam ali porque foram
escolhidos. O Senhor lhes disse: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo
contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis
fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em
meu nome, ele vo-lo conceda” (Jo 15:16). Da mesma forma nós fomos escolhidos em
Cristo para a salvação, para nos tornarmos seus discípulos e servos, segundo a
sua vontade soberana (Ef 1:4-14). O chamado de Deus é eficaz e irresistível:
uma vez que somos convencidos pelo Espírito Santo dos nossos pecados, a nossa
resposta sempre será positiva. Esta foi a resposta que os discípulos deram ao
ser convocados.
A nossa escolha tem um propósito e vai além
do que apenas herdar a vida eterna. Ela envolve o que faremos aqui nesta vida
enquanto o Senhor não vier nos buscar. O que Deus espera de nós nessa jornada é
a obediência ao nosso chamado, o que pode envolver atuar em diversas frentes de
batalha, incluindo o chamado missionário, a Grande Comissão (Mt 28:19,20; Mc
16:15). Ao se dirigir aos seus discípulos, o Senhor os “compeliu”, que
significa, no grego, compelir por meio de força ou ameaça; ou constranger por
meio da súplica; ou, também, persuasão (cf. At 26:11; 28:19; 2 Co 12:11;Gl
2:13,14; 6:12; Mc 6:45; Lc 14:23). Isto quer dizer que o convide de Jesus era
pertinente e deveria ser obedecido, não restando outra saída aos seus
discípulos a não ser entrar no barco e seguirem para a outra margem do lago. A
Igreja é do Senhor e está ao seu serviço. É Ele quem dá a direção a ser tomada,
quem a guia. Como escolhidos, chamados e comissionados por Deus, devemos agir
sempre como seus discípulos. Somos seus embaixadores neste mundo e devemos
iluminá-lo com a luz de Cristo, seguindo com fé a jornada que Ele nos propôs,
tanto na própria salvação quanto no ministério cristão.
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