domingo, 11 de novembro de 2018

A PAZ QUE EXCEDE TODO ENTENDIMENTO - UMA INTRODUÇÃO




TEXTO ÁUREO: Colossenses 3:15


INTRODUÇÃO

            Escrevo este estudo num momento em que a minha vida, de um ponto de vista meramente humano, passa por grandes conflitos, e a paz parece um horizonte inalcançável. Pergunto a mim mesmo: como falar de paz se para todos os lados só vejo guerra? Como dizer que tenho paz enquanto olho para dentro e fora de mim e encontro tantas razões para viver ansioso e desesperado? Como fazer um estudo cristão sobre paz assistindo as guerras que são travadas dentro das igrejas, onde muitos pastores acabam cometendo suicídio por não suportarem a pressão? Então fica bastante claro que este não pode ser um estudo sobre a paz a partir de mim mesmo, uma paz que é impossível ser produzida pelos meus próprios esforços. A paz que este estudo irá tratar está além da compreensão humana, como escreveu o apóstolo Paulo: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4:7).
            O mundo precisa de paz. Na criação, o homem tinha todas as condições, dadas por Deus, para gozar de plena paz. Ele habitava num paraíso onde tinha ao seu dispor tudo o que era necessário à sua sobrevivência e ao seu bem-estar físico, mental, emocional e relacional. A relação entre o primeiro casal seria totalmente livre de conflitos, porque não havia a presença do pecado determinando seus pensamentos, sentimentos e ações. Eles gozavam, acima de tudo, da presença diária de Deus, algo que foi suprimido após a sua desobediência. O fato de a morte vicária de Cristo servir para nos devolver a paz com Deus, demonstra que o primeiro casal gozava desta paz, mas que passamos a necessitar desesperadamente dela. Quando o pecado e a morte entraram no mundo, a paz perfeita já não seria mais possível sem uma intervenção direta de Deus. A ausência de paz é que guia a vida do homem perdido, que determina as suas escolhas e que conduz as suas ações. A busca pela paz, mesmo entre os ímpios, é fruto da graça comum de Deus, que não permite que o mal humano se concretize na sua plenitude, pondo freios aos seus intentos malignos.
Em meio a este universo de conflitos gerados pelo pecado, o cristão é chamado a uma vida de paz: “Vivei em paz uns com os ouros” (1 Ts 5:13; cf. 1 Co 7:15; 2 Co 13:11). Somos convocados a seguir as coisas da paz, que são aquelas que não promovem divisões, mas a edificação do corpo de Cristo (Rm 14:19). A nossa paz precisa estar firmada em Deus e na sua Palavra para termos a segurança de sermos dele e subirmos com Cristo quando Ele vier buscar a sua igreja. O crente precisa vigiar, esperar pelo Senhor na certeza da sua salvação. Muitos presumem ser possível experimentar paz com Deus e estar seguros sobre a sua vida sem a fé em Cristo, mas sobre estes virá uma destruição repentina (1 Ts 5:3). Essa paz que acontece num nível vertical, entre nós e Deus, reflete na paz que deve acontecer no nível horizontal, entre nós e os outros. Somente em paz com Deus estaremos em paz conosco e com as pessoas ao nosso redor.
Neste estudo, abordaremos o assunto sob diversos aspectos dentro da perspectiva cristã bíblica. É necessário enfatizar esta perspectiva cristã como sendo bíblica, porque muitos conceitos sobre a paz estão equivocados dentro do próprio cristianismo, especialmente o protestante, que é a nossa corrente de estudo. A teologia neopentecostal trouxe para o mundo evangélico a ideia falsa de que o cristão não precisa passar por tribulações e que o sofrimento não faz parte da nova vida que o Senhor nos dá. A presença da dor significa ausência de fé, de modo que é impossível falar de paz nessa perspectiva, porque tal teologia nega o sofrimento como parte integrante da caminhada cristã e, portanto, não poderá encontrar paz em meio ao conflito. A perspectiva bíblica, no entanto, mostrará uma paz que se estabelece independente das circunstâncias e está além dos nossos sentimentos humanos. Isto é: ela não depende das nossas impressões e reações ao ambiente para se tornar real. Ela é real por si só. Mesmo quando não achamos que temos paz, estamos em paz.
Então, fundamentados na Palavra de Deus, vamos analisar a paz enquanto conceito e ação divinos na transformação da vida do homem. Vamos aprender que ter paz está além de experimentar um sentimento de tranquilidade ou um bem-estar físico ou emocional. Também responderemos às perguntas: é possível haver paz sem a mediação do Espírito Santo? O mundo pode experimentar uma paz sem Deus? Veremos que Aquele que é o autor e consumador da nossa fé, também é o autor e consumador da paz que esta fé produz. Logo, uma paz sem Deus é um ideal mundano ilusório, uma utopia. Aprenderemos, ainda, que a paz se estende para além desta vida e nos conduz à eternidade. Na verdade, é a paz eterna proporcionada por Cristo na cruz que permite ao homem experimentar a paz neste mundo tenebroso. Se não temos a paz eterna, nenhuma outra que possamos vivenciar nesta vida será de fato paz, porque ainda estaremos destinados à danação da segunda morte.


O QUE É A PAZ

            A primeira pergunta que devemos responder é: o que é a paz? A própria definição da palavra já nos ajuda a compreendê-la e absorver alguns ensinamentos importantes para o nosso estudo. De acordo com os linguistas, a paz pode ser explicada como a relação tranquila entre os cidadãos, ausência de problemas e de violência. A palavra paz pode ser definida a partir do termo latino pax, que significa um estado de calma e tranquilidade, remetendo à ausência de perturbações e agitação. No Antigo Testamento, o termo hebraico utilizado para paz é shalom, que significa seguro, bem, feliz, amistoso, ligado a bem-estar. É um substantivo masculino que significa paz ou tranquilidade. É utilizado 237 vezes como uma saudação (Jr 19:20; 1 Cr 12:18; Dn 10:19), sendo empregado, também, para perguntar como está a paz de alguém (Gn 43:27; Êx 18:7; Jz 18:15), entre outras aplicações. A paz está presente com os sábios, mas ausente dos ímpios (Pv 3:2,7; Is 57:21; 59:8). Esta paz é geralmente retratada como procedente de Deus. Gideão edificou um altar e o chamou Yahweh-shalom (o Senhor é Paz; Nm 6:26; Jz 6:24; Is 26:3). O termo shalom, na raiz primitiva salam, envolve estar seguro, completo, ser amistoso, retribuir, fazer reparação, dar um fim, concluir, terminar, tornar cheio, dar novamente, tornar bom, reembolsar, reconciliar, realizar, prosperar. Significa estar seguro, estar concluído, na mente e no corpo (Jó 8:6; 9:4).
O termo shelamim está ligado à palavra shalom, designando os sacrifícios pacíficos ou de paz, ou "sacrifícios de comunhão", um rito sacrificial que restabelece a relação e eleva uma amizade, até ali perturbada, a seu pleno acabamento, à sua plenitude, à sua perfeição (Lv 23:3-13). Trata-se de um dom divino (Jz 6:24). Deus possui a paz e deseja dá-la a todos os que o servem (Sl 35:27), o que indica a possibilidade de gozar da sua paz aqueles que não o amam. A paz entre Deus e o pecador foi efetuada por Cristo na cruz (Ef 2:14-17; Rm 5:1), de modo que os sacrifícios de paz foram abolidos e não são mais necessários. Não pode haver paz entre o homem e Deus e entre o homem e seu próximo por meio de rituais. Nenhum ritual promove a paz efetiva. Caminhadas pela paz, por exemplo, não trazem a paz que o mundo necessita. A paz verdadeira exige ações, como a justiça e a verdade (Jr 6:14; 8:11) e obediência aos mandamentos de Deus (Is 48:18; 54:13,14).
No Novo Testamento, o termo grego usado para paz é eirene, que significa paz, quietude, repouso, retornar à unidade. Vemos que o significado de paz, tanto no hebraico quanto no grego, está além da sensação de tranquilidade. Vemos, também, que a paz possui um sentido positivo e outro negativo. Em seu sentido positivo, a paz é a presença de algo bom que gera essa paz, como a tranquilidade e a quietude. No sentido negativo, ela é a ausência daquilo que pode tirá-la ou impedir que ela aconteça, como a guerra e a violência. Por exemplo: a nossa mente está em paz quando relaxamos num lugar tranquilo. Ou: um casal vive em paz quando não existem brigas e a sua situação financeira é estável. A paz não é somente aquilo que ocorre externamente, isto é, não diz respeito apenas às condições externas, mas também as internas. Neste sentido, ela estaria ligada à ausência de conflitos internos gerados por sentimentos negativos, como a ira, a desconfiança, o medo, a falta de esperança, por exemplo. De qualquer forma, ambos os ambientes estão interligados. Aquilo que nos aflige internamente, influencia o ambiente em que estamos por meio da nossa relação com ele, do nosso comportamento. Uma mente perturbada, sem paz, agirá de maneira desordenada. Por sua vez, o ambiente pode influenciar negativamente uma mente tranquila, quando não apresenta paz. Por exemplo: uma situação econômica instável, a violência urbana, a poluição sonora, as crises sociais, e assim por diante.
Logo, a paz verdadeira não pode ser resultado de apenas um dos lados da questão – a interna ou a externa – mas ambos precisam estar estáveis para que haja paz. Neste ponto, percebemos que a paz de Cristo excede todo entendimento quando permite aos crentes viverem em paz num mundo de conflitos, a seguir confiantes em meio às mais duras provas, a manterem a sua esperança viva quando não existe nenhum motivo aparente para isso, a não ser a certeza de que Deus cuida de nós. O Senhor nos dá a segurança interior que precisamos para enfrentar os problemas do dia a dia sem nos entregarmos ao desespero. Por outro lado, sentir paz diante dos problemas dos outros sem experimentar qualquer perturbação é egoísmo e não demonstra amor. Geralmente buscamos a paz para nós mesmos e as nossas relações pessoais, mas pouco olhamos para o bem-estar de quem está a nossa volta. Conseguimos repousar tranquilos enquanto sabemos que existem irmãos da igreja em conflito, passando necessidades financeiras, desempregados, sofrendo perseguições. Essa paz que nos leva a enxergar somente a nós mesmos e não nos permite ser solidários com as dores do irmão e do próximo, não vem de Deus. A paz do Senhor é comunitária, envolve o que acontece com todo o corpo, de modo que, quando um membro do corpo sofre, os outros sofrem com ele; se ele se alegra, todos se alegram também (1 Co 12:26,27). Devemos nos alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram (Rm 12:15).
A paz pode ser igualmente traduzida como “felicidade”, indicando bem-estar, prosperidade e todas as formas de bem. Em Lucas 1:79, o “caminho da paz” significa o “caminho da felicidade” (cf. 2:14), que retira o homem da situação de trevas em que se encontra perdido e sem Deus e o coloca na luz. O Evangelho da paz (Rm 8:6; Ef 6:15; 2 Ts 3:16) também significa “evangelho da felicidade” a bem-aventurança trazida pelo evangelho da felicidade, as boas-novas de “grande alegria” (Lc 2:10). Esta felicidade não é conquistada pelo esforço humano nem diz respeito às bênçãos materiais que ele possa gozar nesta vida, mas é uma felicidade espiritual e eterna que os filhos de Deus usufruem pela fé em Cristo. Deus é chamado de “O Deus da paz”, aquele que é o autor da paz e que a concede aos homens (Rm 15:33; 16:20; Fp 4:9; 1 Ts 5:23; Hb 13:20), o que não os isenta de conflitos. Podemos falar de paz nestes dois sentidos: (1) aquela que se estabelece após um período de conflito, quando os problemas que causavam esse conflitos são resolvidos; e (2) aquela capaz de nos manter seguros, confiantes e esperançosos, mesmo durante o conflito.
A paz não é um bem que resulta em algo, mas um bem resultante de algo, embora aqueles que possuem em si a paz de Cristo atuem na paz e pela paz. A paz de Cristo irradia a vida cristã e produz relações harmoniosas dentro da comunidade (Rm 14:17; 1 Co 7:15). Os filhos de Deus estão entre aqueles que promovem a paz (Mt 5:9). Isto não significa que esta promoção automaticamente nos transforma em filhos de Deus. Se assim fosse, mesmo os ateus teriam uma filiação divina ao se engajarem em ações pela paz. A paz de Deus só pode obter e promover aquele que está em paz com Ele por meio da fé em Jesus Cristo produzida pela regeneração efetuada pelo Espírito Santo. A presença de Deus na nossa vida é que nos traz a paz (Sl 4:8; Jó 25:2). Então, se mesmo estando com Deus não nos sentimos em paz, pode ser que não estejamos tão certos assim do mover de Deus na nossa vida, não estejamos confiando plenamente nele ou não andamos em conformidade com a sua Palavra, e isso traz consequências que nos roubam a paz.
Um dos pensamentos equivocados a respeito da paz é que ela significa ausência de conflito. Mas muitas vezes a paz só pode ser conquistada através do conflito. Este é necessário para nos esvaziar de tudo aquilo que nos rouba a paz, para resolver problemas que sem o conflito não podem jamais ser resolvidos. Por meio do conflito acabamos fortalecidos e aprendemos. Paz não é ausência de guerra, mas a presença constante de Deus em meio às lutas e aos momentos de tranquilidade, proporcionando-nos confiança, segurança e esperança. Somente aqueles que estão firmes no Senhor podem ter confiança e experimentar a paz (Is 26:3). Quando praticamos aquilo que Deus não aprova, não podemos estar seguros quanto aos resultados dos nossos atos, se nos trarão paz, porque o Senhor não compactua com o pecado. Podemos estar confiantes, seguros e esperançosos quanto ao nosso hoje e o nosso amanhã quando Deus é Senhor da nossa vida, quando vivemos de maneira íntegra.
A paz não somente nos mantém firmes nos momentos angustiantes, como também nos preserva nas horas de calmaria, de bonança. Podemos desenvolver um sentimento de ansiedade de que a qualquer momento algo muito ruim pode acontecer para nos roubar a nossa paz, como um problema na família, na igreja ou no trabalho. Existem crentes que, mesmo tendo todos os ventos ao seu favor, não conseguem ter paz, porque vivem ansiosos pelo dia de amanhã, projetando desgraças que não existem. Por outro lado, outros crentes confiam em Deus e mantêm a tranquilidade, mesmo quando tudo parece lhes faltar ou quando as lutas são intensas. A paz de Cristo se apresenta como um antídoto eficaz contra a ansiedade e o estresse causado pelo mundo e suas demandas, que muitas vezes atormentam até mesmo o cristão. Davi escreveu: “Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado” (Sl 55:22). A confiança em Deus não afasta de nós o que quer nos abalar, mas nos mantém firmes nessas situações. Da mesma forma, o Senhor nos exorta a não andarmos ansiosos ou inquietos quanto às solicitudes da vida, porque Deus cuida de nós (Mt 6:25-34). A paz de Cristo que excede todo entendimento, guarda a nossa mente e o nosso coração quando oramos e damos graças a Deus, colocando diante dele as nossas petições (Fp 4:6,7).
A paz conforme descrita na Bíblia é, também, um efeito da justiça, o que não exclui a possibilidade de enfrentarmos fortes tempestades (Is 32:17-20). Em primeiro lugar está a ideia da justificação pela fé em Cristo. Se temos paz com Deus por meio da justificação que há na expiação efetuada por Cristo, a nossa fé não pode ser abalada e a nossa alma permanece firme, guardada pelo Senhor. A colheita desta fé que provém da justiça se demonstra por meio dos bens espirituais e eternos (Sl 85:10). Mais adiante veremos como Deus efetuou a paz na cruz, justificando aqueles que de outra forma jamais poderiam ser considerados justos. Aqueles que foram justificados em Cristo produzem os frutos da justiça. Isaías escreveu: “O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre” (Is 32:17). Vê-se no contexto a presença do Espírito Santo, que concede vida e traz paz. Aquele que tem o Espírito, dá frutos (Jo 15:8; 14:16-20), sendo a paz um dos seus frutos (Gl 5:22).
A paz não é algo abstrato ou um sentimento que possa ser conquistado por meio da meditação ou do ascetismo. Ela não é meramente um conceito ou algo sobrenatural que repousa sobre nós e nos livra de sentimentos negativos e conflitos interiores. Não podemos fortificar as nossas relações com um “sentimento de paz”, como, por exemplo: esvaziar a mente de pensamentos ruins para que isso influencie o nosso comportamento e o nosso relacionamento. Essa visão esotérica não produz a verdadeira paz. Em primeiro lugar, já aprendemos que ela é, acima de tudo, fruto da relação íntima e transformadora do homem com Deus. Esta é uma relação ativa e passiva. Ela é ativa quando sofremos influência do Espírito Santo na regeneração e na nossa conversão, santificando o nosso caráter e, assim, transformando a nossa disposição mental e espiritual para ações que são frutos da paz de Deus e a promove, que é a relação ativa. Não buscamos a paz para que haja justiça, mas praticamos a justiça para que haja paz. A paz é ao mesmo tempo um sentimento novo que gera novas atitudes e as consequências positivas que essas atitudes trazem. Sentir paz não resolverá os nossos problemas. Não adianta experimentarmos a paz de Cristo em meio à guerra: é preciso lutar, ter atitude, tomar decisões diante da vida que conduzam a uma solução pacífica.
A paz é fruto da sabedoria que vem de Deus (Pv 3:2,5,17). Muitos problemas e conflitos são gerados quando decidimos abrir mão da sabedoria do alto para resolvermos tudo segundo o nosso próprio entendimento. A confiança em Deus também significa acreditar que seus mandamentos são verdadeiros e que praticá-los é a coisa certa a ser feita. Significa, também, que confiamos nos resultados positivos que a obediência a esses mandamentos nos trazem, assim como também estamos convencidos das consequencias negativas de não observá-los. Um exemplo disto está na história do povo de Israel e todos os seus pecados, dos quais se lamentavam e se indagavam sobre a razão do seu sofrimento. Em Isaías 2:10-16, o Senhor fala a respeito da infidelidade de Israel aos seus mandamentos, quando os homens deixaram a companheira da sua mocidade para se casar com mulheres pagãs. Diante da recusa de Deus em aceitar as suas ofertas, eles se perguntavam “Por quê?” (v. 14). O adultério, as discórdias, as mentiras, a maledicência, a violência, o roupo, a inveja e quaisquer outros pecados que atormentam o crente e a Igreja nada mais são do que frutos da falta de obediência a Deus.
Paz tem uma relação direta com a humildade. Aquele que é humilde não se coloca acima dos outros nem quer suprimir seus direitos. Não é soberbo ou arrogante e sabe reconhecer seu erro e abrir mão do que for necessário em favor do outro. Não aumenta a sua voz nem impõe suas ideias. Não quer se impor, mas buscar a harmonia entre todos.


Mizael de Souza Xavier,