sábado, 6 de abril de 2013

POR QUE TEMOS MEDO DE AMAR?




Porque não experimentei o amor na minha infância. Quando somos privados do amor enquanto crianças, quando vivemos em lares desajustados, onde o amor não está presente, onde os familiares vivem em constante guerra entre si; quando nos falta carinho, atenção, cuidado, compreensão, alegria de viver, sentimento de importância de pertencer; quando as nossas necessidades mais básicas nos são negadas, sejam espirituais, emocionais ou fisiológicas; quando sofremos violência e abusos deixamos de experimentar o amor, de vivê-lo, de aprender dele. Como poderemos desenvolvê-lo na nossa maturidade? Como acreditar que alguém pode nos amar e nos fazer felizes se jamais soubemos o que significam estas coisas? Provavelmente teremos medo de amar, e só conseguiremos nos entregar quando nossas feridas estiverem curadas, quando reeditarmos o filme da nossa vida na nossa mente e acreditarmos que somos especiais, que podemos viver o amor em toda a sua plenitude.

Quais são as tuas feridas? Que passado você precisa deixar para trás? O que você precisa fazer para libertar-se?

Complexo de inferioridade. Muitas vezes cultivamos uma visão distorcida de nós mesmos, às vezes devido há muitas das coisas citadas acima. Principalmente nesta época atual onde predomina um padrão de beleza imposto pela mídia, onde as pessoas são valorizadas não pelo conteúdo do seu caráter, mas pela quantidade e pela qualidade dos bens que possui, pela posição social, pela cor da pele, quem foge a esse padrão sente-se inferiorizado, diminuído, desprezado. É impossível amar sentindo-se um ninguém. Somente quando descobrimos que nosso valor está acima das nossas posses e da nossa efêmera aparência é que temos a oportunidade de nos entregar ao amor sem reservas, é que podemos arriscar, acreditar, investir.

Qual o teu complexo? Você se sente diminuído? Por que?

Auto-imagem distorcida. E esse complexo de inferioridade nada mais é que uma imagem distorcida que temos de nós mesmos. Quando deixamos de buscar um autoconhecimento genuíno e permitimos que as pessoas coloquem sobre nós seus estereótipos preconceituosos, acabamos acreditando que realmente somos aquilo que nos dizem. Se não me conheço, o que me tornarei? Se não sei quem sou, como não me deixarei manipular? Sem identidade, acabamos perdidos, aceitando a imagem que colocam sobre nós. E se alguém algum dia tenha dito que somos incapazes de amar, de fazer alguém feliz? Somente quando nos conhecemos é que temos a oportunidade de abrir nossa vida para o amor, pois sabemos nossas reais limitações e nossos mais belos talentos. Uma visão equilibrada e humilde acerca de nós mesmos nos abre para uma vida de intensas oportunidades, onde o amor estará sempre presente.

O que você pensa de si mesmo? Será que é essa mesma a imagem real de você? O que lhe disseram que é mentira?

Desilusões amorosas passadas. Uma alma calejada e sofrida teme amar e sofrer mais uma vez. Todos desejamos a felicidade, ansiamos pelo final-feliz que vemos nas novelas da televisão, idealizamos aqueles casamentos fantásticos, onde tudo é um mar de pétalas de rosas perfumadas. Mas a vida não é uma novela e nos deparemos com a dor e o sofrimento. Somos pessoas humanas e limitadas buscando ser felizes ao lado de pessoas iguais a nós, e no final nem tudo sai conforme planejamos. As pessoas erram, falham conosco, são infiéis, mentem, manipulam, enganam ou simplesmente não têm raiz em si mesmas. Por fim, terminamos machucados, amargando a dor de um amor que nos causou sofrimento. Lá na frente, ao nos depararmos mais uma vez com a chance de amar, de ser feliz, teremos medo, receio, dúvidas; não conseguiremos nos entregar por receio que a história se repita. Mas devemos entender que as pessoas não são as mesmas do passado e a situação é diferente. É preciso nos dar uma chance e dar chance também a quem se dispõe a nos amar. O passado é passado, a não ser que decidamos carregá-lo nas costas a vida inteira.

Que desilusões amorosas você sofreu no seu passado? Será que perdoar, esquecer e seguir em frente não te faria mais feliz e pronto para um novo amor?

Medo dos problemas que causam sofrimento. Muitas pessoas acreditam que existe a possibilidade de passar pela vida sem enfrentar qualquer tipo de sofrimento. Algumas igrejas chegam a afirmar que sofrimento é coisa do inimigo, que Deus não quer isso para nós. Talvez se esqueçam da queda do homem e de como ele foi expulso do paraíso. O amor tudo sofre! Jesus disse que no mundo passaríamos aflições. Mas para quem estamos olhando: para nossos problemas ou para o amor que pode resolver todos os nossos problemas ou nos dar a força necessária para enfrentá-los?

Você está fazendo das pedras no caminho degraus para construir uma escada que o levará cada vez mais alto ou obstáculos intransponíveis?

Medo da rejeição. Não há quem suporte a rejeição. Tememos ser rejeitados por aquilo que somos, mas talvez estejamos carregando uma imagem errada de nós mesmos. Tememos nos lançar numa aventura amorosa por não acreditar que somos capazes da conquista, que não temos nada dentro ou fora de nós que agrade ao objeto do nosso amor. Conhecemos nossos defeitos, nossas crises, e temos receio de que nos rejeitem ao nos conhecerem como realmente somos. Muitas vezes sofremos de algum tipo de deficiência física ou somos pessoas pobres financeiramente, e isto cria uma certa barreira. Na verdade, rejeitamo-nos a nós mesmos e isto reflete nos nossos relacionamentos, influencia no momento de investir em um romance. Somente quando nos aceitamos como somos e nos valorizamos é que temos a chance de acreditar que podemos muito. Quando nos amamos, somos amados e temos a capacidade de amar os outros. Sempre existirá um alguém para outro alguém. A partir do momento que somos rejeitados por algum motivo, é um bom sinal de que, talvez, aquela pessoa não tenha sido a pessoa certa para nós. Quem nos ama, nos amará e nos aceitará, independente de tudo.

Por quê motivo você tem-se sentido rejeitado? Ainda não descobriu o teu valor como pessoa, como criatura de Deus? O que te falta para se aceitar e se amar?

Medo da perda. Como é difícil perder quem amamos! Perder para a morte, perder para a vida, perder para outra pessoa. A dor da perda pode durar uma vida inteira, minando nossas emoções, nossa esperança de sermos mais uma vez felizes. É difícil lidar com a perda, principalmente quando estamos alicerçados sobre aquilo que perdemos. É como se tivessem tirado o chão de sob os nossos pés. Mas quando não nos permitimos amar por medo de uma possível perda, por não saber suportá-la, sofremos por antecipação, deixamos de lutar e já saímos derrotados: perdemos muito antes de haver investido. Mas precisamos aprender a lidar com as perdas na nossa vida para não vivermos em função delas. Precisamos aceitar as coisas que são inevitáveis, como a morte, e trabalhar para que aquilo que pode ser evitado o seja. Muitas vezes precisamos perder algo ou alguém para aprender alguma lição, para crescermos em cima disto. Mas jamais devemos deixar de amar por medo do que podemos perder, porque no amor ocorre sempre uma soma, uma multiplicação, ele sempre nos acrescenta algo, de modo que sempre saímos lucrando.

Quem você perdeu que hoje te impede de amar? Será que não é hora de aceitar essa perda e seguir em frente com a tua vida, que você ainda não perdeu?

Orgulho. O medo de amar pode estar relacionado a um cuidado excessivo de si mesmo. Amar significa doar-se, compartilhar, compreender, aceitar, perdoar, assumir riscos e compromissos sérios, entregar-se. Muitas pessoas amam-se demasiadamente ao ponto de não se deixar envolver por outras; estão tão cheias de si que já não cabe mais ninguém em seus corações. O orgulho as impede de se reconhecerem incompletas, incapazes de encontrar a sua completude tão somente no outro. Quando Deus criou o homem o fez a Sua imagem e semelhança, dotou-o de talentos e virtudes, deu-lhe o domínio sobre toda a criação, e o próprio Deus andava com ele. Ainda assim, o Criador olhou para esta sua criatura, que tinha de tudo e tinha a Sua santa presença e disse: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18). O próprio Deus viu que o homem precisava de alguém como sua companhia. Mas muitos vivem hoje como se não precisassem de ninguém, como se o amor fosse para os fracos e carentes. O orgulho os impede de viver uma vida a dois, por medo de tudo o que esta vida pode lhe cobrar. Sem quebrar com as cadeias do orgulho, torna-se impossível reconhecer o amor no outro, se entregar sem reservas, amar verdadeiramente.

Você tem sido orgulhoso ao ponto de enxergar a sim mesmo somente? Você já parou para pensar que todos precisamos de alguém e que ninguém jamais será auto-suficiente? O que te falta para quebrar o orgulho e começar a amar?

Medo das pessoas. O mundo e as pessoas que fazem o mundo hoje estão alcançando níveis de maldade talvez superiores aos da Idade Média, que ficou conhecida como a Idade das Trevas, onde até mesmo papas eram tidos como pervertidos, assassinos e corruptos. O mal está banalizado, a violência está banalizada. E isto tem atingido em cheio os relacionamentos. O ser humano está desacreditado; passamos a temer a mentira, a ilusão, o engano, o abandono, a traição. As pessoas nos metem medo, nos trazem desconfiança, nos enchem de dúvidas. As mulheres ouvem dizer que o marido de uma amiga a traiu, violentou, surrou, e passam a tratar todos os homens como sendo iguais. O homem não confia mais na mulher, tem medo de ser traído, pois um amigo seu foi traído pela esposa. O problema é que acabamos olhando para todos os pontos negativos e esquecemos que existem os pontos positivos, aqueles que conseguem unir um casal por mais de 50 anos, até que a morte os separe. Quem é bom? Quem é perfeito? Quem não possui defeitos? Todos somos maus, mas todos temos a capacidade dada por Deus de amar, de fazer alguém feliz, mesmo com todos os nossos defeitos. E todos temos a capacidade de mudar se for preciso, pois Deus nos fez assim. Além disso, cada pessoa é uma pessoa diferente e cada história não é nem será igual.

Por que você tem medo das pessoas? Que mal te fizeram que te impede de acreditar em quem você ama e se entregar? Você consegue enxergar algo de bom em alguém?

Sonhos e metas pessoais. Como já foi dito, amar envolve o compartilhar de duas vidas, e em alguns momentos uma das partes terá de abrir mão de algo em prol da outra, de modo que isto redunde em benefício para o casal. O egoísmo e o egocentrismo devem ficar de fora. Todavia, muitas pessoas desejam ter alguém do seu lado, investir num casamento, mas acabam colocando suas metas pessoais acima da pessoa amada, seu sucesso profissional acima do sucesso do casal. Elas olham somente para si como se ainda vivessem sozinhas, como se suas decisões não fossem afetar os dois. Todos podemos e devemos ter ambições na vida, metas e sonhos, mas jamais podemos permitir que isto venha nos roubar o cuidado com o outro, o altruísmo necessário à felicidade conjunta. Além dessas pessoas que querem amar, mas não se permitem doar-se, existem aquelas que simplesmente fogem do amor com medo de que ele atrapalhe seus planos. Chegam ao extremo de escolher uma vida de solidão emocional para crescerem profissionalmente. O que restará em suas vidas além de um vazio e uma carência afetiva jamais preenchida pelo sucesso profissional, pelo dinheiro, pela idolatria de si mesmo?

Será que teus sonhos e metas pessoais estão impedindo que você desfrute da plenitude do amor? Será que a tua felicidade resume-se a fazer coisas, a enfiar a cara no trabalho e esquecer de quem está do teu lado? Como conciliar o amor e o trabalho na tua vida?

Dificuldade de lidar com o outro. Não se pode amar sozinho. Quando amamos, amamos alguém. Consequentemente teremos de aprender a lidar com o outro. E é este aprendizado, esta capacidade que decidirão o sucesso ou o fracasso numa relação a dois. Cada ser humano é ímpar, não existem pessoas iguais, mesmo sendo gêmeos idênticos. A história de vida, o aprendizado, a construção do caráter, as manias, os gostos, os defeitos e pecados, os sonhos e metas, as ambições, os ideais, praticamente tudo diferirá, até mesmo a cultura e o nível social de cada um. Como conviver com isso? Como lidar com tantas diferenças? Muitos não têm a capacidade – ou não querem ter – de conviver com isso, de aceitar o outro plenamente, de compartilhar com ele seu espaço físico. Outros talvez não estejam preparados para os momentos de aborrecimento, de crise, de destemperança do ser amado. O que fazer quando ela estiver de TPM? Como lidar com ele e seus amigos? Ele ronca, ela não larga da novela; ele é muito introspectivo, ela fala demais; ele é muito aventureiro, ela é muito caseira. São essas dificuldades que podem fazer com que se evite embarcar em um relacionamento sério, ou podem destruir quaisquer outros já existentes. Mas quem ama, precisa aceitar as limitações do outro, aprender a conviver com suas neuras, sabendo que se é igual, pois ninguém é perfeito.

Você tem aprendido a lidar com os pontos fracos do ser amado, a aceitá-lo como ele é, sabendo que você também possui suas crises? Já parou para compreender que um ser se completa no outro e ambos devem se amar sem restrições? O que falta para você começar a agir assim?

Falta de motivação. O fato de haver muitas separações e divórcios e inúmeras histórias de casamentos infelizes, de relações conturbadas, regadas a violência e traição, desmotiva muitas pessoas a amar, a se permitir viver uma situação onde esses riscos poderão estar presentes. O cuidado de si mesmo, o cuidado com as coisas do mundo, a falta de uma perspectiva animadora distancia as pessoas do amor. Afinal, é certo que desejamos entrar em qualquer empreitada para vencer, jamais para sairmos derrotados ou perdendo algo. Pensar que deveremos abrir mão do nosso próprio eu em benefício do outro, de parte da nossa privacidade, do nosso conforto, que teremos de enfrentar possíveis dificuldades e sofrimentos, que nossa vida será “invadida” por outra vida pode nos causar desconforto e nos desmotivar a amar. Mas isto só acontece por um motivo: porque de fato não conhecemos a profundidade da grandeza que existe no amor verdadeiro. Se conhecêssemos o amor como ele de fato é, somente isso já nos bastaria como motivação para amar e enfrentar quaisquer obstáculos por este amor. O problema é que sempre enxergamos o amor da perspectiva dos nossos medos, receios e fracassos, jamais da perspectiva do amor, acima de tudo do amor de Deus.

O que lhe tem desmotivado a amar: o passado, o presente, o futuro? Que tipos de problemas você teme enfrentar? Já parou para pesar na balança os prós e os contras de amar?

Aprendizado errado ou insuficiente sobre o amor. Muitas pessoas têm medo de amar porque desconhecem o sentido do amor. Olhamos para a estatística que mostra que o número de separações e divórcios aumenta assustadoramente a cada ano e dizemos: O AMOR NÃO EXISTE! Além disso, o mundo nos oferece inúmeras explicações e sentidos para o amor e a maioria não se aproxima do ideal. O amor que o mundo e a mídia nos apresentam, é hedonista e está quase sempre ligado ao prazer sexual apenas. É um amor de interesses, onde os casais fazem acordos pré-nupciais, procurando garantir um sustento num divórcio iminente. O amor do mundo gera ódio, é egoísta, mesquinho; ele trata as pessoas como coisas a serem usadas e descartadas. Quem quer ser assim? Quem deseja esse tipo de amor? Ninguém! Por isso as pessoas fogem dele, não se deixam apaixonar, porque sabem que tudo não passa de um jogo de interesses e que, num futuro não muito distante, irão sofrer. Somente quando aprendemos o significado do verdadeiro amor, o amor sincero, altruísta e divino, é que nos sentimos livres para amar. Somente quando enxergamos a verdade que se esconde no fato de que o amor vem de Deus e é Deus, e nos deixarmos moldar, transformar, curar e libertar por ele, é que estaremos prontos para amar e ser amados, mesmo com todos os espinhos, mesmo com todas as pedras do caminho, porque o simples fato de amar já será o suficiente para nos manter no caminho certo.

O que te ensinaram sobre o amor? Em que escola você aprendeu sobre o verbo amar? Ainda é tempo de mudar esse aprendizado.

Mizael  Xavier


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A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO: PALESTRA




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1) Exercícios práticos individuais e/ou coletivos:

·         Dinâmica de apresentação
·         Dinâmica de reflexão e aprofundamento
·         Apresentações pessoais
·         Exercícios de dicção (trava-línguas)

2) Informações teóricas sobre:

·         A importância de falar em público
·         Vendendo o medo de falar em público: as causas do medo (falta de prática, medo da avaliação do público, autoavaliação deficiente, despreparo), vencendo o medo de falar em público (combater o medo onde ele acontece, usar o medo a seu favor, reconhecer seus valores e suas limitações, desenvolver habilidades por meio do treino e da prática).
·         O que fazer antes de encarar o público: planejamento (adquirir habilidades básicas, pesquisar o tema, preparar o material, informar-se sobre o público e o local da apresentação, cuidar da aparência pessoal), estruturação (como preparar um discurso, elementos essenciais do discurso, as partes do discurso), treinamento (organização, ensaio, simulação, controle do tempo, aproveitamento de situações).
·         Apresentação pessoal: expressão verbal (dicção, volume da voz, pessoalidade da voz, emoção, pausas, erros a serem evitados), expressão corporal (semblante, pés, mãos, pernas, ombros), figurino (vestes, acessórios).

sexta-feira, 5 de abril de 2013

OFERTA: O IDEAL BÍBLICO DE CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA PARA A IGREJA



Este breve estudo é parte integrante do meu livro A GRAÇA DE OFERTAR, ainda a publicar



“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus,
que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo,
santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”
(Romanos 12:1)



Não é possível condenarmos abertamente a cobrança obrigatória do dízimo no contexto da Nova Aliança – acima de tudo nos padrões da Teologia da Prosperidade – sem oferecermos uma alternativa bíblica para a questão da contribuição financeira legítima na Igreja de Cristo. Portanto, enganam-se aqueles que leram este estudo até agora e se sentiram aliviados e isentos da necessidade de contribuir financeiramente com a obra do Senhor. Enganam-se aqueles que acharam que este estudo é uma apologia a não doação de qualquer tipo de oferta à Igreja, que tanto precisa dela para manter-se. O nosso objetivo não é acabar com a contribuição financeira na Igreja, mas apenas combater a forma equivocada como ela está sendo ensinada e cobrada. Dizer que um crente deve dar o dízimo senão vai para o inferno, ou que se ele não der Deus não o abençoará, é imoral e vai contra as doutrinas mais elementares da Palavra de Deus. Mas dizer que o crente não deve contribuir de maneira nenhuma com a obra do Senhor, é um perigoso equívoco.
            Então é possível formular uma doutrina bíblica sobre contribuição na Igreja sem apelar para o Velho Testamento? É possível falar em “oferta” sem citar qualquer texto que faça alusão à lei mosaica? A resposta é SIM. A partir deste momento, então, vamos buscar entendimento sobre a contribuição que o Novo Testamento ensina. A palavra “dízimo” é trocada na Nova Aliança por “oferta”.


O quê ofertar?

Como vimos na primeira parte do nosso estudo, o dízimo não é uma doutrina cristã e por isso não deve ser cobrado da Igreja cristã. Então, que tipo de contribuição financeira o crente precisa dar à obra do Senhor? A resposta é: oferta. Todavia, antes de estudarmos a oferta no Novo Testamento como uma forma legítima de contribuição do crente para a Igreja, devemos entender melhor a questão das ofertas. Assim como o dízimo, as ofertas são encontradas, também, apenas no Antigo Testamento e nada tem a ver com contribuição financeira para o Templo. A exemplo dos dízimos, as ofertas não eram em dinheiro, mesmo porque não havia dinheiro como hoje. Ofertas eram oferendas e sacrifícios oferecidos a Deus e estavam geralmente ligadas ao pecado e a gratidão.
No Antigo Testamento são encontrados sete tipos de ofertas, especificamente no livro de Levítico:

·         oferta do Holocausto,  em que o animal era completamente queimado no altar (1:1-17 e 6:8-13);
·         oferta de manjares, isto é, de cereais (2:1-16 e 6:14-23);
·         sacrifício pacífico ou de paz (3:1-17; 7:11-21); havia três tipos de ofertas pacíficas: oferta de gratidão a Deus (7:12), oferta para pagar um voto ou uma promessa feita a Deus (7:16), e a oferta voluntária (7:16);
·         oferta pelo pecado, isto é, para tirar pecados (Levíticos 4.1-5.13; 6.24-30);
·         oferta pela culpa, isto é, para tirar a culpa (Levíticos 5.14-6.7; 7.1-7);
·         a libação, um tipo de oferta em que se derramava vinho (23:13);
·         oferta alçada (essa descrita no livro de Números 18:20-28; cf. Ne 10:37-39).

Em alguns textos do Novo Testamento, encontramos alusões às ofertas oferecidas segundo a Lei de Moisés (cf. Mt 5:23,24; 23:18,19; Mc 7:11; Lc 21:1-4; At 10:4; 21:24; Hb 10:8; 11:4). Em Romanos 15:16, Paulo usa a palavra “oferta” para falar dos cristãos gentios. São os gentios uma oferta aceitável a Deus, santificada pelo Espírito Santo de Deus (cf. At 15:8-11). Em 1 Coríntios 16:13, Paulo faz menção da oferta recolhida que seria enviada a Jerusalém. Em Filipenses 4:18, ele comenta a respeito da oferta que recebera da Igreja de Filipos e que o havia suprido em tudo com abundância. Em nenhum desses textos encontramos recomendações quanto às ofertas no sentido de um mandamento.
Da mesma forma que os dízimos, as ofertas como prescritas no Antigo Testamento estão completamente obsoletas para nós, cristãos. Dessa forma, tudo aquilo que foi dito anteriormente para refutar a doutrina da obrigatoriedade do dízimo, pode ser direcionado às ofertas nos moldes da Antiga Aliança. Em Cristo, tais ofertas não podem ser cobradas nem mesmo oferecidas, pois Cristo já se ofereceu por nós de uma vez por todas na cruz para nos livrar dos nossos pecados e nos trazer favor diante de Deus. Conclui-se, pois, que não há prescrição alguma de oferta do Novo Testamento. Essa não é uma suposição, mas uma constatação.
Então, também a oferta deve ser abolida na Igreja? Se aquilo que entendemos como oferta diz respeito ao que era praticado pelos judeus em obediência à lei mosaica, a resposta é sim. Todavia, restam-nos ainda algumas questões a serem respondidas: Que tipo de oferta devemos dar, então, movidos pela graça? E: Qual é a forma verdadeira de contribuição na Igreja, uma vez que nem o dízimo nem a oferta são legítimos na esfera da Graça? Tais respostas encontraremos ao estudarmos a forma como a Igreja primitiva lidava com os seus problemas financeiros, e que formas encontrava para suprir as necessidades dos irmãos mais carentes, em especial os santos pobres da Igreja em Jerusalém. De fato, como veremos a partir daqui, não existe uma doutrina direta a respeito da contribuição financeira na Igreja; por essa razão, devemos usar o bom senso e nos pautar pelo exemplo que os personagens da Igreja nascente nos dão através do seu testemunho registrado nas Escrituras.


A oferta de amor no Novo Testamento

Se no Antigo Testamento a oferta está ligada ao Templo, no Novo Testamento ela assume outro significado. Não se fala mais em oferta pelo pecado, não são mais utilizados animais em sacrifício nem é no Templo em Jerusalém que as ofertas são oferecidas. O crente passa a ser a sua própria oferta a Deus e, após ofertar-se a Deus limpo e purificado por Cristo, ele dá ofertas de amor aos seus irmãos desfavorecidos, aos missionários que andam pelo mundo pregando o Evangelho, aos oprimidos e miseráveis em geral.
Existe uma grande diferença entre o dízimo do Antigo Testamento e a oferta do Novo Testamento. No Antigo, o dízimo era uma atitude externa de obediência, uma forma de agradar a Deus através do cumprimento das suas ordenanças. Era uma espiritualidade de fora para dentro. Os judeus dizimavam aquilo que Deus havia proposto na Lei como uma obrigação religiosa, o que não quer dizer que muitos não dizimavam com alegria e amor a Deus, com verdadeira devoção. No Novo Testamento, a oferta continua, mas não é mais uma atitude externa, mas interna, de dentro para fora. Os cristãos devem contribuir voluntaria e amorosamente com aquilo que tiverem proposto no seu coração (2 Co 9:7). Enquanto que para o povo judeu o dízimo era uma forma que Deus usava para derramar bênçãos, para nós, cristãos, a nossa maior bênção é o sacrifício de Cristo por nós (Ef 1:3). Se antes os judeus ofertavam o seu melhor a Deus, agora é Cristo quem ofereceu a si próprio por amor a nós (Jo 3:16). Isso, porém, não exclui a possibilidade de uma oferta sem amor e por interesses egoístas.
            Jesus Cristo cumpriu toda a Lei (Rm 10:4) para estabelecer um Novo Testamento entre o homem e Deus (Hb 8:13). E embora neste Novo Testamento o sacerdócio levítico tenha sido abolido e o Templo tenha perdido a sua razão de ser, ainda restam os presbíteros da igreja que são merecedores do seu salário, acima de tudo se doam o seu tempo ao ministério; restam também os órfãos e as viúvas; resta a manutenção do espaço físico onde a Igreja se reúne, os impostos e as contas a serem pagas todos os meses. E para estas coisas, como já afirmamos, não adianta jejuar e orar – embora jejum e oração precisem sempre estar presentes, porque demonstram a nossa dependência de Deus, de quem nos vem todas as coisas. É preciso abrir o coração e a carteira, colocar as nossas finanças a serviço do Reino de Deus. Quando o agricultor deseja uma colheita farta, além de confiar em Deus e na sua providência, ele ara o solo e planta a semente.
            Tiago escreveu: “Se um irmão ou uma irmã tiverem carecidos de roupa e necessitados de alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?” (Tg 2:15,16). No capítulo anterior, ele havia definido a verdadeira religião nos seguintes termos: “A religião pura e sem mácula para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo” (1:27). Como vemos, a lei cerimonial e religiosa foi abolida – o dízimo – mas o princípio moral permanece: a generosidade, o desprendimento e a gratidão. Dessa forma, a lei suprema de Deus é cumprida por aqueles que têm fé em Cristo Jesus, não porque são obrigados a isto, mas porque o seu coração regenerado transborda de amor pelos oprimidos e pelos necessitados – alvos do amor de Deus tanto na Antiga, quanto na Nova Aliança.
            No Novo Testamento está claro que aumenta a nossa responsabilidade com relação à manutenção da obra do Senhor em todas as áreas. Embora a maior ênfase dada pelos grupos pentecostais e neopentecostais à descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes seja a manifestação do dom de línguas, foi ali que teve início o mais importante modelo de contribuição da Igreja que permeia toda a história bíblia do Cristianismo. É interessante como certas denominações ávidas por receber dízimos e ofertas não fazem uso deste episódio crucial da história da Igreja. Mais adiante veremos o motivo disto.
Após a descida do Espírito Santo, o discurso de Pedro e a conversão de mais de três mil pessoas, a Igreja começou a dar os seus primeiros passos. Além da perseverança na doutrina dos apóstolos, da comunhão, do partir do pão e das orações; e além dos sinais e maravilhas que eram operados, havia ali um forte sentimento de comunidade. Eles não pregavam sobre o dízimo, não faziam campanhas de oração para Deus repreender o devorador, nem exigiam os seus direitos aos tesouros celestiais para enriquecerem.  A Palavra de Deus diz que “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade (At 2:44,45).
Já nesse primeiro exemplo, vemos que a contribuição financeira da Igreja primitiva não era uma obrigação, mas todos contribuíam voluntariamente, movidos pelo Espírito Santo e pelo amor. O objetivo das contribuições não era receber o dobro ou cem vezes mais em troca, mas suprir a necessidade da própria Igreja, porque aqueles irmãos compreenderam a mensagem do Evangelho e estavam agindo motivados por uma vida transformada, liberta do egoísmo e da ganância. Por que este modelo de contribuição generosa e desinteressada não faz parte do rol de doutrinas da Teologia da Prosperidade? Por que as igrejas não incentivam os seus fiéis a agirem assim?
Um pouco adiante, ainda no livro de Atos, o testemunho da comunidade cristã, que crescia a cada dia, é ainda mais contundente. Ninguém ali considerava qualquer coisa exclusivamente sua, mas tudo era de todos, de modo que não havia necessitados entre eles, “porquanto os que possuíam terras e casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade” (4:34,35). Então, podemos nos perguntar: Com quem fica o dinheiro arrecadado nas igrejas da Prosperidade que faturam milhões a cada ano: ele é dado aos pobres da igreja, vai parar nas contas bancárias dos pastores, vai para paraísos fiscais, é usado na construção de mega-templos, dá boa vida aos pastores, ajuda na compra de emissoras de rádio e de televisão? Quanto é destinado às missões? E ainda: Por que os líderes das igrejas da Prosperidade possuem casa própria e carro do ano enquanto muitos dos seus fiéis mal têm o que comer?
Se o imperativo é ESTÁ NA BÍBLIA É PARA SE CUMPRIR, por que esses dois textos também não são usados como fontes de mandamentos? Porque utiliza-se de maneira equivocada e totalmente fora de contexto Hebreus 7:4-10 para afirmar que o dízimo é uma dívida e uma obrigação do crente para com Deus, e não se utiliza esses dois textos para dizer que devemos ter tudo em comum, inclusive os bens, carros, casas, emissoras de rádio e televisão, fazendas, contas na Suíça? Uma das regras da hermenêutica diz que devemos ter muito cuidado ao estabelecer doutrinas baseando-os no livro de Atos sem ter em vista outras passagens. Mas seguir o seu exemplo já demonstraria um cristianismo prático e solidário.
Em sua defesa diante do governador Félix contra judeus que levantavam várias acusações contra ele, Paulo diz: “Depois de dois anos, vim trazer esmolas à minha nação” (At 24:17a). Essas “esmolas” eram contribuições que as Igrejas da Ásia e da Europa tinham enviado à Igreja de Jerusalém e estão descritas em 1 Co 16:1ss, 2 Co 8:1ss, At 20:4 e Rm 15:25ss, revelando-nos algumas coisas interessantes:

  • A oferta idealizada por Paulo tinha como objetivo específico ajudar a comunidade de Jerusalém que estava passando por sérias dificuldades (cf. Hb 10:32; At 11:17-20). Apesar de ter sido uma coleta sistemática (cf. 1 Co 16:2), não há indícios de arrecadação financeira nos moldes do dízimo de hoje.

  • A oferta que Paulo pedia não obedecia o padrão dos 10%, mas era conforme a prosperidade de cada um (1 Co 16:2). O discurso de hoje não leva isto em conta, mas afirma que quem der mais será mais abençoado. A oferta aqui sequer era para abençoar os ofertantes, mas sim aqueles que a receberiam, como bem podemos ver em 2 Co 9:6.

  • A oferta dos crentes da Macedônia foi muito superior àquilo que eles podiam ofertar, pois chegaram a pedir dinheiro emprestado para que a sua oferta aumentasse (cf. 2 Co 8:1-4). É claro que esse ato não se assemelha ao de muitos fiéis incautos da Teologia da Prosperidade, que chegam a contrair dívidas imensas porque o pastor disse que quanto maior fosse a sua oferta, maior seria a sua prosperidade. Não era esta a intenção dos macedônios. A contribuição delas também não foi imposta com ameaça de expulsão da igreja ou qualquer outra, mas foi voluntária e cheia de alegria (vs. 3,4). Essa é a maior demonstração da diferença entre a oferta proveniente da Graça e o dízimo imposto. O primeiro não precisa de lei, pois nasce de um coração transformado pelo Espírito Santo, que dá liberalmente, sem calcular o montante e sem motivos egoístas. O segundo, dentro de uma perspectiva da Teologia da Prosperidade, dá apenas os 10% e por motivos egoístas e mesquinhos, esperando receber muito mais em troca. É uma barganha.

  • Embora tenha sido sistemática, como insistem em lembrar alguns, o que podemos perceber é que aquela oferta serviu a um propósito específico da igreja da Judéia e foi arrecadada por meio de uma campanha liderada pelo apóstolo Paulo. Embora possamos nos alegrar com os frutos dessa campanha e seguir este exemplo de contribuição financeira da Igreja nos dias de hoje – principalmente quando vemos irmãos nas igrejas padecendo necessidades e comunidades inteiras passando privações – o fato é que nenhum desses textos é doutrinário, nenhum formula diretamente um sistema fixo sobre como deve ser arrecadada a oferta e como ela deve ser administrada. A despeito de afirmações contrárias, não há nenhuma sistematização das ofertas no Novo Testamento.

Até onde podemos perceber, se quisermos falar em oferta no Novo Testamento, deveremos falar em “responsabilidade social”[1]. Todos os textos ligados à oferta nos remetem a essa assistência que a Igreja deve prestar aos santos, para suprir as suas necessidades físicas. A oferta não é para engordar os cofres da Igreja ou para manter o status social dos seus líderes; ela também nada tem a ver com liberação de bênçãos sem medida, mas com a liberação do coração do crente para amar o seu próximo e se importar com ele. A oferta não pode ser dada por intuitos mesquinhos, mas precisa ser apresentada diante de Deus com amor e alegria. Existem crentes piedosos que dão os seus dízimos com o coração, na intenção de abençoar a Igreja, como crentes comprometidos com o reino de Deus. Apresentando a eles a perspectiva bíblica da oferta, estaremos incentivando-os a contribuir ainda mais e com maior liberalidade.




[1] No livro Empreendedorismo social cristão: transformando a sociedade pela prática do Evangelho de Cristo, faço uma abordagem mais profunda deste tema. Inicio falando a cerca da “economia solidária do Reino de Deus” para depois repensar a Igreja e a missio Dei; depois alargo o tema para a “responsabilidade social cristã”, até finalizar com o “empreendedorismo social cristão”, trazendo uma nova abordagem sobre o papel social da Igreja, inclusive repensando a sua forma de atuação na sociedade e com ela, deixando de lado preconceitos e teologias equivocadas para servir a Deus através do amor ao próximo.







A HISTÓRIA OCULTA DO MUNDO ISLÂMICO: A PEDOFILIA DO HAMAS


TRISTE REALIDADE...

A HISTÓRIA OCULTA DO MUNDO ISLÂMICO: A PEDOFILIA DO HAMAS

Por CLÁUDIA DOS SANTOS LUZ, NO GOOGLE+

Enquanto a imprensa exalta os "lutadores da liberdade do Hamas", os "rebeldes", o mundo desconhece uma das histórias mais SÓRDIDAS de abuso infantil, torturas e sodomização do planeta, vinda do fundo dos esgotos de Gaza: os casamentos pedófilos do Hamas, que envolvem até crianças de 4 anos. Tudo com a devida autorização da lei do islamismo radical.

Infância perdida, abuso certo: ficaremos calados?
A denúncia é do Phd Paul L. Williams e está publicada no blog thelastcrusade.org e é traduzida com exclusividade no Brasil pelo De Olho Na Mídia (ninguém mais na imprensa nacional pareceu se interessar pelo assunto).


Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos.

Grandes dignatários muçulmanos, incluindo Mahmud Zahar, um líder do Hamas foram pessoalmente cumprimentar os casais que fizeram parte desta cerimônia tão cuidadosamente planejada.

"Nós estamos felizes em dizer à América que ela não pode nos negar alegria e felicidade", Zahar falou aos noivos, todos eles vestidos em ternos pretos idênticos e pertencentes ao vizinho campo de refugiados de Jabalia.

Cada noivo recebeu 500 dólares de presente do Hamas.

As garotas na pré-puberdade (pré-puberdade?????), que estavam vestidas de branco e adornadas com maquiagem excessiva, receberam bouquets de noiva.

"Nós estamos oferecendo este casamento como um presente para o nosso povo que segue firme diante do cerco e da guerra", discursou o homem forte do Hamas no local, Ibrahim Salaf.

As fotos do casamento relatam o resto desta história repugnante.

Noivas de 4 a 10 anos e presentes de $500

O Centro Internacional Para Pesquisas Sobre Mulheres estima agora que existam 51 milhões de noivas infantis vivendo no planeta e quase todas em países muçulmanos.

Quase 30% destas pequenas noivas apanham regularmente e são molestadas por seus maridos no Egito; mais de 26% sofrem abuso similar na Jordânia.

Todo ano, três milhões de garotas muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida em muitos lugares da América.

Nesta hora até a miséria desaparece de Gaza: carros de luxo para meninas reduzidas a lixo.

A prática da pedofilia teria base e apoio do islã. O livro Sahih Bukhari em seu quinto capítulo traz que Aisha, uma das esposas de Maomé teria seis anos quando se casou com ele e as primeiras relações íntimas ocorreram aos nove. O período de espera não teria sido por conta da pouca idade da menina, mas de uma doença que ela tinha na época. Em compensação, Maomé teria sido generoso com a menina: permitiu que ela levasse todos os seus brinquedos e bonecas para sua tenda...

Mais ainda: talvez o mais conhecido de todos os clérigos muçulmanos deste século, o Aiatóla Komeini, defendeu em discursos horripilantes a prática da pedofilia:

Um homem pode obter prazer sexual de uma criança tão jovem quanto um bebê. Entretanto, ele não pode penetrar; sodomizar a criança não tem problema. Se um homem penetrar e machucar a criança, então ele será responsável pelo seu sustento o resto da vida. A garota entretanto, não fica sendo contada entre suas quatro esposas permanentes. O homem não poderá também se casar com a irmã da garota... É melhor para uma garota casar neste período, quando ela vai começar a menstruar, para que isso ocorra na casa do seu marido e não na casa do seu pai. Todo pai que casar sua filha tão jovem terá assegurado um lugar permanente no céu.

Esta é a história que a mídia não conta, que o mundo se cala e não quer ver, ou que não querem que você saiba.


Mas agora você está ciente, não tem mais jeito! Vai ficar calado? Cobre os veículos de mídia, aja! Se você não fizer nada, ninguém poderá salvar estas vítimas inocentes do inferno do Hamas e similare

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quinta-feira, 4 de abril de 2013

FIGURAS DE LINGUAGEM NA BÍBLIA



Existem muitos erros grosseiros de interpretação da Bíblia que poderiam ser evitados se, antes de lê-la, o crente, além da iluminação essencial do Espírito Santo, aprendesse um pouco de uma ciência interpretativa chamada hermenêutica. a Bíblia é um livro antigo. Seu último livro, o Apocalipse, foi escrito há cerca de 2000 anos. Ela foi escrita por diversos homens, de culturas diversas, de línguas diferentes, em tempos diferentes, em situações diferentes, ainda que inspirados pelo mesmo Deus. Além de Palavra inspira, ela é um texto literário e deve ser lido também assim, levando-se em conta o abismo temporal, histórico, geográfico, cultural, linguístico e gramatical que nos separam dela.
Um dos fatores a serem observados na leitura do texto bíblico é sua enorme variedade de figuras de linguagem. Se não as compreendermos, poderemos dar interpretações erradas àquilo que seus autores escreveram e jamais conseguiremos entender o que de fato Deus está falando conosco. Dizer que o Espírito Santo irá revelar, pois assim está escrito, é conversa de crente preguiçoso e presunçoso. Esse é um pensamento bastante pentecostal, que espera incorporar o Espírito a interpretação da Palavra de Deus sem se dar ao árduo trabalho de lê-la, estudá-la, “comê-la”. Algumas igrejas pentecostais não estimulam a prática da leitura e do estudo sistemático da Bíblia, preferindo a osmose. Não é isso que a Bíblia promete. O crente precisa esmerar-se no estudo das Sagradas Escrituras, usando a hermenêutica para fazer uma exegese correta do texto bíblico.

Vamos aprender algumas figuras de linguagem que a Bíblia traz. Segundo Zuck (p. 174 a 188), a Bíblia utiliza inúmeras figuras de linguagem. Vejamos resumidamente:

·         Símile, uma comparação em que uma coisa lembra outra (ex. 1 Pedro 1:24; Lucas 10:3).
·         Metáfora, é uma comparação em que um elemento é, imita ou representa o outro (ex. Isaías 10:46; 1 Pedro 1:24; Jeremias 50:6; João 10:7,9).
·         Hipocatástese, faz uma comparação em que a semelhança é indicada diretamente (ex. Salmo 22:6; Filipenses 3:2; Atos 20:29;João 1:29).
·         Metonímia, consiste em substituir uma palavra por outra (ex. Jeremias 18:18; Salmo 18:1; 1 Coríntios 10:21).
·         Sinédoque, é a substituição da parte pelo todo, ou do todo pela parte (ex. Lucas 2:1; Provérbios 1:16; Romanos 1:16).
·         Merisma, tipo de sinédoque em que a totalidade ou o todo é substituído por duas partes constantes ou opostas (ex. Salmo 139:2).
·         Hendíade, que consiste na substituição de um único conceito por dois termos coordenados, em que um dos elementos define o outro (ex. Filipenses 2:17; Atos 1:25).
·         Personificação, quando ocorre a atribuição de características ou ações humanas a objetos inanimados, a conceitos ou a animais (ex. Isaías 35:1; 55:12; Romanos 6:9; 1 Coríntios 15:55).
·         Antropomorfismo, atribuição das qualidades ou ações humanas a Deus (ex. Salmo 8:3; 31:2; 2 Crônicas 16:9).
·         Antropopatia, a atribuição de emoções humanas a Deus (Zacarias 8:2).
·         Zoomorfismo, atribui características animais a Deus (ex. Salmo 91:4; Jó 16:9).
·         Apóstrofe, referência a um objeto como se fosse pessoa, ou a alguém ausente ou imaginário como se estivesse presente (ex. Salmo 114:5; Miqueias 1:2; Salmo 6:8).
·         Eufemismo, substituição de uma expressão desagradável por uma mais suave (ex. Atos 7:60; 1 Tessalonicenses 4:13-15).
·         Elipse, omissão de uma ou mais palavras, cuja falta deixa a estrutura gramatical incompleta (ex. 1 Coríntios 15:5; 2 Timóteo 4:18).
·         Zeugma, associação de dois substantivos a um mesmo verbo, quando pela lógica o verbo só pede um substantivo (ex. Lucas 1:64).
·         Reticência, quando o discurso é interrompido repentinamente como se já tivesse podido terminá-lo (Êxodo 32:2; Efésios 3:1,2; Lucas 19:42).
·         Pergunta retórica, é uma pergunta que não exige resposta, de modo a forçar o leitor a respondê-la por si só (Gênesis 18:14; Jeremias 32:27; Mateus 26:55.
·         Hipérbole, afirmação exagerada para dar ênfase, dizendo mais do que o significado literal (ex. Deuteronômio 1:28; Salmo 66:6; 1 Samuel 18:7).
·         Litotes, uma frase suavizada ou negativa para expressar uma afirmação (ex. Atos 21:39; 19:24).
·         Ironia, uma forma de ridicularizar ironicamente sob a forma de elogio (ex. 2 Samuel 6:20; 1 Reis 18:27; Marcos 7:9).
·         Pleonasmo, repetição ou acréscimo de palavras que acabam por soar redundantes (ex. Jó 42:5; Atos 2:30; Mateus 2:10).
·         Oxímoro, combinação de termos opostos ou contraditórios (ex. Atos 2:24; Filipenses 3:19; Romanos 12:1).
·         Paradoxo, afirmação aparentemente absurda ou contraditória (ex. Marcos 8:35.
·         Paronomásia, emprego  das mesmas palavras ou de palavras com sons semelhantes com o fim de produzir sentidos diferentes (ex. Mateus 8:22; Miqueias 1:10-15; Lucas 21:11. Obs.: a compreensão da paronomásia no texto bíblico só é possível de maneira correta através das línguas originais em que o texto foi escrito).
·         Onomatopeia, é uma palavra cuja pronúncia imita o som da coisa significada (ex. Jó 9:26; Jeremias 10:1,10; Salmo 114:5. Obs.: mesma aplicação das palavras paronomásias).

  
      ZUCK, Roy B. A interpretação da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 1994.

Além do livro de Zuck, gostaria de sugerir outros três livros excelentes sobre hermenêutica que não devem faltar na biblioteca do crente:

FEE, Gordon D.; STUART, Douglas. Entendes o que lês? Um guia para entender a Bíblia com auxílio da exegese e da hermenêutica. São Paulo: Vida Nova, 2009.

LUND, E.; NELSON, P. C. Hermenêutica: princípios de interpretação das Sagradas Escrituras. São Paulo: Vida, 2007.

VIKLER, Henry. Hermenêutica avançada: princípios e processos de interpretação da Bíblia. São Paulo: Vida, 2001.

      Além desses livros, tenha sempre:

·         um bom dicionário de teologia;
·         a Bíblia Shedd, que é uma excelente Bíblia de estudos;
·         o Novo Testamento Interlinear, grego e português, da Sociedade Bíblica do Brasil;
·         um bom livro de teologia sistemática; recomendo o de Charles Hodge, da editora Hagnos;
·         o livro Chave linguística do Novo Testamento grego,  da editora Vida Nova;
·         uma concordância bíblica.


No mais: joelho no chão, muita oração, muita fé e humildade diante da Palavra de Deus.


Mizael de Souza Xavier

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terça-feira, 2 de abril de 2013

UMA CARTA AOS ATEUS



Queridos ateus.

O fato de os vocês afirmarem com tanta absoluta certeza que os crentes são pessoas ignorantes, sem instrução, manipuladas, sem cultura, burras e coisas do gênero, é apenas um testamunho contra vocês mesmos. Crendo desta forma, vocês é que demonstram total ignorância e preconceito, estigmatizando o crente baseado naquilo que o ateísmo acredita: que somente pessoas ignorantes e sem cultura podem conceber a ideia de Deus. Se formos levar em conta a questão "QI" dos crentes, o que fazer com tantos professores, filósofos, psicólogos, sociólogos, médicos, juízes, políticos, matemáticos, estudantes e trabalhadores letrados de diversas outras categorias que creem na existência de Deus e em Jesus Cristo? São pessoas sem instrução, sem cultura, sem base científica, sem raciocínio lógico? Tais pessoas, com tanto estudo e experiência de vida, podem realmente ser consideradas manipuláveis e serem chamadas de imbecis? O argumento ateísta não se sustenta.

Vocês ateus condenam a crença na existência de Deus tomando por base os excessos praticados pelo homem pretensamente em nome de Deus, como a inquisição católica e a vergonhosa Teologia da Prosperidade protestante, com seus falsos pastores, bispos e apóstolos engordando suas contas bancárias com os dízimos dos fiéis  que são igualmente corrompidos pela sede de dinheiro. Vocês não conseguem conceber uma religião que "manipula" as pessoas, que faz "lavagem cerebral" nelas, que produz intolerância, guerras e miséria. Claro que há inúmeros casos que de fato comprovam essas práticas, mas a regra não é esta. A Igreja do Senhor não é uma religião, Cristo não é o cristianismo e nem tudo aquilo que o povo fala e faz é da vontade de Deus. Os homens erram, pecam, principalmente quando se acham imbuídos de um poder tão supremo, que é o poder de Deus. Eles se veem no direito de reprimir, oprimir, humilhar, maltratar, discriminar e até mesmo matar, achando que assim estão fazendo a vontade de Deus. Leso engano. Deus não está com eles.

Vocês, pobres ateus, teriam de ser cheios com o Espírito Santo para compreenderem a Palavra de Deus; deveriam fazer parte do corpo de Cristo como crentes lavados e remidos para entender o que de fato é a Igreja do Senhor. Vocês precisariam enxergar o cristianismo que a mídia não mostra, um cristianismo de misericórdia, de amor, de libertação, de salvação, de esperança, de paz, de fé. Vocês teriam que se considerar loucos para entender a sabedoria que vem do alto, a sabedoria da cruz de Cristo, a "loucura da pregação". Não cabe em suas mentes soberbas e arrogantes a realidade da existência de um Deus de amor, um Deus eternamente salvador. Vocês ateus, criaturas tão amadas por Deus, teriam de abrir mão de sua pretensa cultura da supremacia da razão para se humilharem diante da poderosa presença do Senhor.

Ateus, escutai! Que cultura racional é essa que vocês pregam capaz de substituir a cultura da religião, a existência de Deus, que poderia trazer paz ao mundo? Cultura de quem? Se for de alguém, de algo, já é uma nova crença e ainda por cima fundamentalista, reacionária, como algo do tipo: SEM NOSSA CULTURA RACIONAL NÃO HÁ SALVAÇÃO! Vocês querem apenas trocar seis por meia-dúzia, uma crença pela outra, a dos cristãos pela de vocês. Absurdo! Tanto a crença na existência de um só Deus quanto o politeísmo e o ateísmo existem desde o princípio das eras. No fim, quem sobreviverá? Quem estará certo? Se houver a possibilidade de Deus não existir, o que os crentes terão perdido por crer nele? Nada! É maravilhoso crer em Deus, amá-lo, servi-lo, esperar nele. Mas e se Ele de fato existe, como de fato cremos ser verdade? O que os ateus perdem? Eles perdem a sua alma!

Por parte eu compreendo a escolha do ateu pelo seu racionalismo em detrimento da verdade bíblica. Entregue aos seus próprios pensamentos, sentimentos e ações, o ateu pode construir seu próprio caminho, ter sua própria moral, forjar sua própria ética, baseado em sua cultura, sua razão, sua vontade. Ele não precisa ser "regulado" por mandamentos divinos que falam de pecado e de arrependimento; que dizem ao homem o que ele deve ou não deve fazer. O ateu está livre para determinar qual o seu próprio certo e qual o seu próprio errado, o seu próprio bem e o seu próprio mal. Se não há Deus, se a Bíblia é uma fraude, então não existe pecado. E se não existe pecado, também não existe condenação nem castigo. E se não existe condenação nem castigo, então não existe inferno. E se não existe inferno, aí tudo é carnaval. Vinde! Comamos, bebamos que amanhã morreremos. Carpe Dien! Vamos, negociemos, sejamos felizes, façamos o bem (mas o que é o bem), derrotemos o mal (mas o que é o mal?). Pobres ateus sem rumo, sem Deus, sem esperança, sem vida... 

Ateus, ateus... Ah, ateus... Vocês desprezam a Bíblia porque nela encontram aquilo que não desejam: a voz de Deus falando aos seus corações, dilacerando seu espírito, revolvendo toda podridão que existe dentro de vocês (e de mim!). Mas como não crer em Deus? Como preferir olhar para um macaco e dizer: "Ei, olha meu parente ali!", do que olhar para o céu e afirmar: "Ei, meu Pai está lá e cuida de mim!". Insanidade! Loucura! Viver sem Deus é viver na escuridão, carregando uma lanterna chamada "ego", uma lanterna cega que só conduz à contradição de uma vida vã e vazia. Pode o copo encher-se sozinho? Nada somos sem Deus, sem a sua Palavra. Não consigo imaginar aquele grande dia, quando Jesus Cristo vier nas nuvens com sua corte de anjos, maravilhoso. Ele descerá e os mortos ressuscitarão: os seus para a vida eterna e os que se mantiveram rebelde, para a perdição eterna. Lá estarão os ateus e os falsos crentes, como também os idólatras, os feiticeiros, os sodomitas, os homicidas e os mentirosos que não creram em Cristo e morreram em seus pecados.

Desculpem-me, queridos ateus, mas o Deus de amor que eu creio vale muito mais que suas teorias racionais, que seus ataques histéricos de cólera contra os crentes, que seus xingamentos, que sua pretensão, que sua arrogância em discriminar os crentes. Jamais abandonarei a minha fé no Deus invisível, porque o ateísta visível que me estende a mão hoje, amanhã pode me abandonar. Deus jamais me abandona, ainda que eu o deixe de lado, ainda que eu seja infiel. Vocês jamais poderão mudar o mundo com suas teorias antropocêntricas, pois o ateísmo jamais evitou mortes, miséria, opressão. Sem Deus, tudo está perdido. Vocês estão perdidos, nas trevas, cegos, caminhando num abismo rumo a outro abismo. O fim de vocês será trágico, trágico...

Mas eu lhes trago uma boa nova de grande alegria que o será para todo o povo ateu: Jesus Cristo, nosso Deus e salvador lhes ama e quer salvá-los! Creiam! Deixem de lado suas teorias darwinianas, deixem de lado sua arrogância e creiam que Deus tem salvação para lhes dar! Ele ama a todos vocês. Orem a Deus, quebrantem-se, arrependam-se dos seus pecados e tenham um encontro pessoal com Cristo. Experimentem ser novas criaturas, filhos de Deus, herdeiros do céu, amados do Pai. Joguem-se nos braços de Deus e permitam que Ele cuide das suas feridas existenciais. Ainda há tempo. Ainda há tempo.

Com carinho,

Mizael de Souza Xavier.