domingo, 21 de setembro de 2025

AS SEIS FASES DA ORATÓRIA

As seis fases da oratória
(Mizael Xavier)

1. Carência

A primeira fase começa quando despertamos para a necessidade de desenvolver nossas habilidades comunicionais: mas nossas relações interpessoais, na vida escolar ou acadêmica, no trabalho e na carreira profissional, na igreja, em viagens e em nossos projetos pessoais.

A carência parte da percepção de que temos dificuldades em falar em público e a necessidade de nos comunicar para nosso crescimento pessoal e profissional.


2. Conhecimento

A fase do conhecimento se inicia quando decidimos buscar o aprendizado necessário para aprender a falar em público com intencionalidade e eficácia.

Para alcançar este conhecimento, podemos observar os grandes oradores, fazer leitura de livros e outros matérias especializados e, principalmente, fazer um curso de oratória. Além disso, um curso de teatro nos ajuda bastante!

O conhecimento nos dá todas as ferramentas necessárias para perdermos o medo de falar em público e desenvolver as habilidades e as competências necessárias para nos tornarmos bons comunicadores e palestrantes.


3. Prática

Nesta fase, aplicamos tudo o que aprendemos à nossa comunicação pessoal, suprindo nossas necessidades sempre que elas aparecem. Podemos falar sem inibição, transmitir ideias e conhecimentos, exercer influência sobre as pessoas, persuadi-las e liderá-las.

Quando ainda estamos nesta fase, usamos a oratória de acordo com as necessidades e as oportunidades que aparecem. Ainda não somos oradores e comunicadores plenos, mas fomos capazes de manter diálogos abertos, fazer apresentações, responder a perguntas, gerar conexões, criar pontes e oportunidades.


4. Vivência

Quando chegamos na fase da vivência, tornamo-nos verdadeiros comunicadores. Não "usamos" as regras da oratória, mas somos verdadeiros "oradores" em tempo integral. Não deixamos para utilizar aquilo que aprendemos quando alguma oportunidade sugerir, mas tranfomamos o aprendizado em parte da nossa vida, todos os dias, em quaisquer situações e circunstâncias.

Nesta fase, comunicamo-nos com intencionalidade, assertividade, verdade e estratégia. Somos sempre coerentes e coesos. Falamos com propósitos e objetivos bem definidos. Praticamos a escuta ativa. Somos resilientes e proativos. Temos compromisso e responsabilidade com o que falamos. Praticamos uma comunicação sinergística, humilde e empática.


5. Continuidade

Ao chegarmos nesta fase, significa que alcançamos a compreensão de que nenhum conhecimento e suficiente e sempre haverá algo mais a ser aprendido. Portanto, só nos resta continuar aprendendo, conhecendo, evoluindo, ininterruptamente. 

O verdadeiro comunicador acompanha o desenvolvimento e as evoluções da sociedade: culturais, sociais e tecnológicas. Hoje, por exemplo, somos obrigados pela tecnologia a sabermos como nos comunicar nas diversas mídias e plataformas digitais amplamente utilizadas por grande parte da população global, ou ficaremos para trás.

Amanhã, tudo poderá estar mudado. Se não mudarmos também, seremos ultrapassados. Os princípios elementares da oratória, o que inclui ética e a moral, jamais poderão ser desprezados, é claro.


6. Multiplicação

A fase da multiplicação é a evolução máxima da nossa trajetória pelos caminhos da oratória e da comunicação de um modo geral. A multiplicação significa transmitir a outros todo o conhecimento que adquirirmos e acumulamos. Afinal de contas, é para isto que o conhecimento existe: para ser transmitido, compartilhado, multiplicado.

Nem todos se tornarão professores ou escritores de oratória, mas todos podem ensinar o que aprenderam aos seus familiares, amigos, colegas e irmãos da igreja. Basta disposição para ajudar e humildade para ensinar.

21 de setembro de 2025

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