1.
O crente não deve odiar os homossexuais nem ser intolerantes com relação a
eles. Não foi isso que Jesus nos ensinou. O Senhor Jesus nos ensinou um novo
mandamento: amar uns aos outros. Qualquer atitude de ódio, preconceito ou
intolerância é uma quebra do mandamento do Senhor. Nossas palavras e ações
devem ser baseadas no amor e na misericórdia. Deus nos trata com graça e com
graça devemos tratar as pessoas.
2.
Os homossexuais não devem ser evitados ou expulsos, mas amados e acolhidos.
Devemos lembrar que Jesus não andava no meio dos santos, mas dos pecadores.
Fomos chamados do mundo para Deus, mas enviados de volta ao mundo como
testemunhas do Evangelho.
3.
Não existe diferença alguma entre qualquer membro da igreja e os homossexuais
que não fazem parte dela. Todos somos pecadores e alvos do amor de Deus. A
única diferença é de posicionamento diante de Deus; salvos e não-salvos. Os que
são salvos não o são porque não são homossexuais, mas porque Cristo os salvou
da morte e do pecado através do seu sangue derramado na cruz. Não por obras
foram salvos, mas por fé.
4.
O homossexual não precisa de salvação porque é homossexual, mas porque é
pecador, herdeiro do pecado original como qualquer ser humano que nasceu a
partir da expulsão de Adão e Eva do paraíso. Não existe diferença entre um
homossexual e um heterossexual diante de Deus, pois todos pecaram e carecem da
sua glória. Ser tolerante com relação ao pecador não significa, porém, ser
tolerante com relação ao seu pecado. O homossexual deve abandonar o seu
homossexualismo da mesma forma que qualquer outro pecador deve abandonar
qualquer outro pecado.
5.
Homossexualismo não é uma doença que precise de cura. Não existe a tal da “cura
gay”. O que existe é uma pessoa pecadora que precisa se arrepender e crer em
Jesus Cristo para se salvar. A transformação promovida na vida do indivíduo
através da ação regeneradora e santificadora do Espírito Santo é que
transformará a sua condição natural, como acontece com qualquer outro pecador. Em
Cristo, o homossexual é nova criatura, as coisas antigas passaram, eis que se
fizeram novas.
6.
Não é pecado ter amigos gays, frequentar suas casas ou participar de qualquer
evento social com eles, contando que seja algo sadio. Pecado é considerar-se
tão santo ao ponto de não poder andar com um pecador. Jesus andava, comia e
bebia com pecadores. Jesus era Deus, era perfeito, então o que devemos fazer?
7.
Não devemos pregar contra o homossexualismo, mas a favor da conversão do
pecador. Não fomos chamados para sermos ativistas anti-gays, mas para sermos
sal da terra e luz do mundo. Que diferença há entre homossexualidade e um
heterossexual promíscuo? Um homossexual pode ser muito mais direito que um
heterossexual. A maioria dos políticos que roubam o país não são gays. O
problema não está em ser homossexual, mas em ser pecador condenado e carente de
salvação.
8.
A grande maioria dos homossexuais não está envolvida nas questões polêmicas do
ativismo gay. As ações praticadas por essa minoria antidemocrática e
reacionária não deve ser revidada na mesma moeda, mas tolerada. O mundo odeia a
Cristo e, como consequência, nos odeia também. As ações antievangélicas
praticadas pelos ativistas gays devem ser combatidas pela prática do amor, da
misericórdia, da graça. Não devemos revidar o mal com o mal, mas com o bem,
dando a outra face, caminhando mais uma milha, dando-lhes a túnica, promovendo
a paz, amando e orando por eles.
9.
A arma do crente é a Bíblia. Contudo, ela não é uma arma de fuzilamento, mas de
salvação. O que precisamos saber para defender a nossa fé está nela. É ela quem
nos mostra que não é natural a prática homossexual, que esta é uma aberração
diante de Deus. Mas a mesma Bíblia relaciona outros pecados igualmente
condenados. Como já foi dito, o problema do homem não está no pecado que ele
pratica, mas no pecado original. É por causa do pecado original que precisamos
de salvação. Os pecados pessoais ou existenciais, são apenas frutos,
consequencias, sintomas do grande pecado herdado na Queda.
10.
A igreja não está preparada para acolher o homossexual que se converte. É preciso
haver essa preparação, entendendo que ele deverá enfrentar um longo processo de
transformação (acima de tudo no caso dos transexuais). Neste processo ele
precisa contar com o amor, a compreensão, o apoio e o carinho da igreja, sem
qualquer preconceito ou cobrança indevida. O amor é o dom supremo e a lei
suprema. Se não amarmos uns aos outros, não cumpriremos o mandamento do Senhor.
O amor é o fiel da nossa balança.
11.
A igreja deve, porém, exercer o seu papel profético e missionário, pregando o
Reino de Deus, defendendo e vivendo os valores cristãos. O casamento e a
família como Deus os criou devem ser valorizados e promovidos. Qualquer ação
contra a instituição familiar deve ser rechaçada com amor e misericórdia. A igreja
deve fazer uso da sua liberdade religiosa garantida pela Constituição Federal e
exigir das autoridades proteção às suas liturgias e aos seus locais de culto,
bem como o respeito ao conteúdo da sua fé. Como estamos neste mundo, devemos
saber, porém, que em algum momento deveremos sofrer agravo, apanhar, pois o
mundo jaz no maligno e não possui compromisso algum com Deus e a sua Palavra. Com
relação ao mundo, a certeza que podemos ter é que seremos odiados e
perseguidos, sem revide ou vingança.
MIZAEL XAVIER
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